Segunda-feira,
03 de julho de 2017
“A amizade
consiste em esquecer o que a gente dá e lembrar do que a gente recebe.”(Alexandre
Dumas).
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 20,24-29
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Tomé,
chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.
25Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!" Mas
Tomé disse-lhes: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não
puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não
acreditarei". 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente
reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus
entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco".
27Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende
a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". 28Tomé
respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!" 29Jesus lhe disse:
"Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem
visto!"
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Como
sou lembrado? Como é que somos vistos? Isso importa para mim? Chega ao ponto de
me incomodar? Será que meus erros passados pesam ainda sobre meus ombros?
Costumo
dizer que o diabo é o melhor paparazzo que existe. Ele sempre esta presente
quando fazemos grandes ou pequenas burradas. Ele “tira” fotos dos nossos
deslizes em todas as posições e ângulos possíveis esperando o momento certo –
quando bate em meu coração o desejo do arrependimento puro e sincero.
Queremos
voltar a caminhar, fazer, portanto o que é correto (…) então ele “revela” as
“fotos” dos nossos equívocos em nossa mente. É um mini flashback. Lembramos de
tudo nos mínimos detalhes e envergonhados, fugimos do perdão. Quem nunca passou
por isso? As “fotos” uma após outra “se revelam” em nossa mente e a tristeza
toma o lugar da vontade de voltar.
Não
sei bem, mas surge então um dos nossos mecanismos de defesa (ou seria de
agressão?): passo a avalizar e julgar também os outros! -“Eu sei que fiz”, mas
ele (a) também não é santo (a) porque fez isso e isso (…). Fazemos muito isso
sem pensar.
O
que isso tem haver com Tomé? Como ele é lembrado? A ele é dado o estigma da
incredulidade. O engraçado que esse mesmo homem, em meio à dúvida dos
apóstolos, sugere que todos acompanhem Jesus à Jerusalém e, se for o caso,
morram com Ele. Não lembramos Tomé por isso e sim pela sua fraqueza!
“(…)
A isso Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: Vamos também nós,
para morrermos com ele”. (João 11, 16)
Pedro
é lembrado pela tríplice negação, por não ter conseguido andar sobre as águas,
por ter cortado a orelha de Malco, mas José Prado Flores apresenta uma
perspectiva interessante desse apóstolo: Ele foi o único que teve coragem de
TENTAR caminhar nas águas; de fato Ele negou, mas ele estava lá, onde estavam
os outros? Pedro agride o soldado, pois reconhecia aquele ato infundado como um
ato contra o filho de Deus, sendo ele o primeiro a reconhecer isso. E nós como
somos lembrados? Como nos lembramos dos que nos acompanham?
É,
pois tão difícil fazer o caminho de volta, reconhecendo seus próprios erros e
terrível encontrar alguém se pondo num trono de vaidade e soberba a apontar
nossos defeitos que o paparazzo já fez questão de revelar! Nesse momento alguém
pede apenas uma chance! O perdão não deve ser negado ou condicionado. O resgate
da confiança, sim vai depender dos próximos atos, mas não devemos negar o
perdão.
“(…)
É por isso que o Senhor está desejoso de vos perdoar; é por isso que ele se
ergue para vos poupar; porque o Senhor é um Deus justo; ditosos aqueles que
nele esperam”. (Isaias 30, 18)
Começamos
a viver uma convocação do papa Bento XVI – o ano sacerdotal. Algo que, nesse
evangelho é devidamente apropriado. O padre ou presbítero é, em bom coloquial,
“gente como a gente”. Alguém que busca, como nós, fazer mais coisas certas que
não certas. E como é lembrado? Vejo alguém jogando futebol e quero participar.
O jogo tem regras, mas desejo que elas se adaptem a mim. Advinha quem é o juiz
do jogo?
Em
algum momento já escutamos que a igreja não deixa isso, isso e isso (…) mas é a
regra da igreja, o que chamamos de tradição e deve ser respeitada. Não é culpa
do padre! Se levássemos a sério o casamento não casaríamos por fogo de palha ou
evento social (respeito as exceções particulares); se levássemos a serio a
catequese, creio eu que teríamos mais crianças e adultos com amor ao próximo,
pois temos católicos que vemos no batismo e depois no casamento.
Se
levássemos mais a serio o Pai Nosso não teríamos perdido tantos irmãos e irmãs
para outras religiões e se lá estão bem e reconhecem a Deus: Glória a Deus!
Gostaria, sinceramente, que estivessem aqui em só rebanho, mas “nossos dedos”
os empurraram pra longe.
São
Tomé sou eu, você, nós que no fim das nossas mazelas, reconhecemos nossas
fraquezas e dizemos: “(…) Meu Senhor e meu Deus”! Somos chamados a ver as
chagas do mundo dentre elas as nossas.
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Eu achei e
pensei que...
Luiz Marins
Recebi
de um assinante de nossas mensagens Motivação & Sucesso a sugestão de
escrever sobre o “achismo”.
“O achismo é muito comum em todos os lugares
que passamos. Em casa, no trabalho, nas empresas etc. O achismo é uma doença
que se popularizou: o cidadão está acostumado a ‘achar’ que... Na realidade não
devemos achar nada. Devemos ter certeza ou não da realidade. Se não temos
certeza, temos que estudar, perguntar ou verificar antes de falar ‘eu achei
que...’. E por aí vai... Inclusive, tem gente que faz muita coisa errada,
porque acha que é ‘assim ou assado’...”.
Alguns
dias depois, o mesmo assinante me enviou a sugestão de além do “achismo”
escrever sobre o “pensei que...” que é uma variação do mesmo “achismo”. Muitas
pessoas, disse ele, fazem ou deixam de fazer o que deve ser feito “pensando
que...” em vez de conferir e saber. Ele contou que certo dia sua filha passou
em frente sua casa e como não viu os carros na garagem, passou reto e não
parou, porque “pensou que” não tinha ninguém em casa. Ocorre, conta ele, que
todos estavam em casa e os carros estavam um na revisão e outro lavando no
posto!
Vejam
que o assinante tem muita razão! Quantas vezes tomamos decisões erradas
simplesmente porque “pensamos que” ou “achamos que” sem conferir, verificar ou
saber. Vejam quantas vezes isso acontece com presentes de aniversário e de
Natal! “Pensei que você gostasse dessa cor...” ou ainda “achei que você não
tinha esse livro”. E quantas vezes esse vício traz consequências mais graves
como “pensei que você tinha respondido ao cliente...” ou “achei que você tinha
avisado o fornecedor...”. E a empresa perdeu o cliente e seu melhor fornecedor!
No
ambiente de trabalho esse “achismo” e esse “pensar que” sem conferir e saber,
está mesmo virando uma praga. “Pensei que você já tivesse respondido...” ;
“achei que você não iria gostar de saber...”; “pensei que você soubesse...” ;
“achei que você tinha feito a proposta...”; “achei que ele não viria...”;
“pensei que era às 10 horas e não às 08 horas...”.
É
claro que há variações do mesmo tema que você, leitor, saberá identificar como
a famosa frase “tinha certeza!” (sem ter absolutamente certeza de nada pois não
conferiu). “Eu tinha certeza que você tinha visto esse documento...” e por aí
vai!
Faça
um programa para acabar com o “achismo” em sua empresa e em sua vida.
Desenvolva o essencial hábito de conferir.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Andando
de Trenó
Um
dia, no começo de dezembro, acordamos para descobrir uma neve perfeita, recém
caída.
-
Por favor, mamãe, podemos andar de trenó antes do café da manhã? - implorou
minha filha Érica, de onze anos de idade.
Quem
poderia resistir? Então vestimos os casacos e nos dirigimos para a represa no
campo de golfe de Lincoln Park, o único morro em nossa cidade.
Quando
chegamos, o morro estava formigando de gente. Achamos um espaço perto de um
homem alto e magro e de seu filho de três anos. O garoto já estava deitado de
barriga para baixo, esperando para ser empurrado.
-
Vamos lá, papai! Vamos lá!
-
Por favor - eu disse. - Parece que seu filho já está pronto para ir.
Dito
isto, ele deu um forte empurrão e lá se foi o menino! Mas não foi apenas o
garoto que voou - o pai saiu correndo atrás dele a toda velocidade.
-
Ele deve estar com medo que seu filho se choque contra alguém - eu disse para
Érica. - É melhor nós também tomarmos cuidado.
Assim,
lançamos nosso próprio trenó e descemos o morro zunindo, em grande velocidade,
a neve solta voando em nossos rostos. Tivemos que nos arremessar para não
batermos em uma grande pedra perto do rio e acabamos deitadas de costas, rindo.
-
Ótima corrida! - eu disse.
-
Mas temos que andar muito para voltar! - observou Érica. Com certeza, era uma
longa caminhada. Enquanto lutávamos para chegar ao topo, percebi que o homem
magro estava empurrando seu filho, que ainda se encontrava no trenó, de volta
ao topo.
-
Isso é que é serviço! - disse Érica. - Será que você faria o mesmo por mim?
Eu
já estava sem ar.
-
Nem pensar, garota! Continue andando!
Quando
finalmente chegamos ao topo, o garotinho estava pronto para brincar novamente.
- Vai, vai, vai, papai! - ele gritou.
Mais
uma vez o pai reuniu todas as suas energias para dar um grande empurrão no
trenó, correu atrás dele morro abaixo e então puxou o trenó e o menino de volta
para cima.
Isso
se repetiu por mais de uma hora. Mesmo com Érica andando sozinha, eu estava
exausta. A essa altura, a multidão no morro havia diminuído, pois as pessoas
voltavam para casa para almoçar. Finalmente, restavam apenas o homem e seu
filho, Érica e eu e um punhado de outras pessoas.
"Ele
não pode continuar achando que o menino vai colidir com alguém. E, com certeza,
apesar de ser um menino pequeno, ele poderia puxar seu próprio trenó morro
acima de vez em quando" - pensei. Mas o homem nunca se cansava e seu
comportamento era alegre e jovial.
Finalmente,
não agüentei mais. Olhei de cima do morro para ele e gritei:
-
Você tem uma tremenda energia! O homem olhou para mim e sorriu.
-
Ele tem paralisia cerebral - ele disse de forma natural. Não pode andar.
Fiquei
atônita. Então percebi que não havia visto o menino descer do trenó durante
todo o tempo que estivéramos no morro. Tudo parecia tão alegre, tão normal, que
não me ocorrera que o menino poderia ser deficiente.
Ainda
que eu não soubesse o nome do homem, contei a história em minha coluna no
jornal na semana seguinte. Ele, ou alguém que o conhecia, deve ter reconhecido
a história, pois, pouco tempo depois, recebi esta carta:
"Cara
Sra. Silverman,
A
energia que gastei no morro naquele dia não é nada comparada ao que o meu filho
faz todos os dias. Para mim, ele é um verdadeiro herói e algum dia espero ser
metade do homem que ele já se tornou".
(Robin L.
Silverman)
Nenhum comentário:
Postar um comentário