Quinta-feira,
05 de julho de 2017
“A ansiedade
é semelhante a uma cadeira de balanço: exigirá que você faça alguma coisa, mas
não conduzirá a nenhum lugar.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,1-8
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e
foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa
cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Coragem,
filho, os teus pecados estão perdoados!"
3Então
alguns mestres da Lei pensaram: "Esse homem está blasfemando!" 4Mas
Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: "Por que tendes esses maus
pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados
estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'?".
6Pois bem,
para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados,
— disse, então, ao paralítico — "Levanta-te, pega a tua cama e vai para a
tua casa". 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo
isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos
homens.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
pecado tem tamanha influencia em nossas vidas que Jesus se empenhava ao máximo
a libertar as pessoas, especialmente as mais simples, desse grande mal, no
entanto ainda existem fariseus mais preocupados com os erros do que os acertos.
A
quem compete curar e libertar? Realmente existe um grupo de pessoas eleitas por
Deus a serem melhores que outras? O que leva alguém a deixar de anunciar a verdade
e a paz para pregar uma grande mentira e a guerra? Fazendo uma grande analogia
a esse fato pergunto: do que adianta ser um preso confesso e arrependido do seu
crime, mas ainda esta preso ao crime que cometeu? Do que adianta o
arrependimento se não ter um bom comportamento?
Nos
questionamentos acima, vivemos a difícil situação de falarmos algo, no entanto
vivendo outra. Em ambos os casos ainda falta algo
“(…)
Porém o povo de Israel, que procurava uma lei para ser aceito por Deus, não
encontrou o que estava procurando. E por que não? Porque eles procuravam
alcançar isso por meio das suas ações e não por meio da fé. Eles tropeçaram na
pedra de tropeço como dizem as Escrituras Sagradas: Vejam! Estou colocando em
Sião uma pedra em que eles vão tropeçar, a rocha que vai fazê-los cair. Mas
quem crer nela não ficará desiludido”. (Romanos 9, 31-33)
O
que mais incomodava aos mestres da lei narrado no evangelho de hoje era o fato
de Jesus propor-se a libertar ou mudar a realidade do paralitico. O homem
poderia até continuar a claudicar (mancar), mas não seria mais refém do pecado.
Como questionei acima, de que adianta a cura se não houver uma mudança de
comportamento real?
É
importante frisar que a dedicação de Jesus estava e ainda esta na remissão do
pecado e não na doença, na fatalidade, no problema e sim na mudança do ponto de
vista sobre sua própria vida. Um homem deitado e prostrado tem uma visão bem
diferente daquele que se encontra de pé ou daquele que esta acima de um monte…
“(…)
Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei
perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui
conquistado por Cristo Jesus. É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui
isso. PORÉM UMA COISA EU FAÇO: ESQUEÇO AQUILO QUE FICA PARA TRÁS E AVANÇO PARA
O QUE ESTÁ NA MINHA FRENTE. Corro direto para a linha de chegada a fim de
conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me
chamou por meio de Cristo Jesus”. (Filipenses 3, 12-14)
Muitos
irmãos, inclusive nós, precisam apenas de uma oportunidade de levantar. Eles
precisam é da mudança de realidade. Ao oferecer uma nova chance, Jesus renovava
a vida de quem o encontra. Não posso então me alimentar da hipocrisia e
acreditar que NÓS, paralíticos, deixaremos de MANCAR ou errar, mas ao sermos
apresentados a nova realidade, dificilmente voltaremos a deitar no leito.
Jesus
diz “(…) Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa”. Apesar de ainda
mancarmos, nunca mais seremos os mesmos. Ao voltarmos para casa, para nossa
realidade, nossas vidas, ainda teremos a cama (o leito, o pecado) a nos rondar.
A grande proposta de Jesus foi em dizer LEVANTE e coube aos fariseus em olhar
apenas a cama.
Ao
vermos sobre esse ponto de vista, repararemos que a atitude de Jesus, mesmo
sendo questionada, se foca no perdão e não na cura. “(…) Pois vou mostrar a
vocês que eu, o Filho do Homem, tenho PODER NA TERRA PARA PERDOAR pecados”. A
cura passa a ser conseqüência da vontade de mudar.
Veja
a reflexão proposta pelo site da CNBB:
“(…)
Onde é mais fácil que vejamos a ação de Deus na nossa vida, quando Deus realiza
uma cura ou nos concede alguma graça pela qual suplicamos ou fizemos promessas
ou quando ele perdoa os nossos pecados? É claro que ao lermos este texto,
afirmamos que é quando ele perdoa nossos pecados, mas a gente não vê as pessoas
celebrarem ações de graças quando são perdoadas e sempre vemos celebrações em
ação de graças por curas, conquistas e coisas do gênero. Isto tudo nos mostra
que intelectualmente sabemos as coisas certas, mas existencialmente vivemos
subordinados aos valores do mundo, de modo que somos pessoas divididas entre o
que falamos e o que de fato acreditamos. O Evangelho de hoje é para todos nós
um convite: precisamos de fato enxergar mais além para valorizarmos mais os
verdadeiros dons que Deus nos concede”.
Esqueçamos
a doença, ajudemos aos irmãos a levantar.
Um
imenso abraço fraterno!
MUNDO
ANIMAL
É possível
adestrar um gato?
Postado por Cão Cidadão
Irascíveis,
associais e incontroláveis. É assim que muitas pessoas descrevem os gatos
domésticos, mas até que ponto isso é mesmo verdade? Será que é possível
adestrar um gato? Sabemos que o temperamento de cada animal é moldado
principalmente de acordo com suas experiências de vida, entretanto a ideia de
que gato é um animal de vida livre, que não cria vínculos com o ser humano,
ainda prevalece, reforçando o mito de que eles não são animais treináveis. Esse
desentendimento com relação aos felinos pode ser, em parte, devido à falta de
conhecimento sobre as preferências da espécie. Então, quais seriam os estímulos
mais motivadores para os gatos?
Os
cientistas respondem
Um
recente estudo da Universidade do Estado do Oregon (Oregon State University),
que também foi divulgado por alguns meios de comunicação na última semana,
avaliou a preferência dos gatos domésticos e revelou que não apenas os gatos criam
vínculos com humanos como também preferem essa interação social em vez de
alguma comida. Para chegar a essa conclusão, os cientistas apresentaram a gatos
adultos, provenientes de abrigos e de ambientes domésticos, estímulos
diferentes para cada uma destas quatro categorias: interação social com um
humano, alimento, brinquedo e estímulo olfativo.
Os
testes
Para
controlar o interesse de cada indivíduo, os gatos foram isolados do contato com
humanos e não receberam qualquer alimento 2 horas e meia antes do teste. Além
disso, cada animal permaneceu em seu próprio ambiente: gatos de abrigo foram
testados em uma sala dentro do abrigo e os domiciliados, numa sala na casa do
tutor.
No
início, foram apresentados aos animais três estímulos diferentes em cada uma
das quatro categorias:
1.
Interação social com um humano – o próprio tutor ou o experimentador, no caso
dos gatos de abrigo, (1) conversava com o gato; (2) fazia carinho nele; e posteriormente (3) estimulava-o com um
brinquedo com penas;
2.
Alimento – os gatos tiveram acesso simultâneo a porções de: (1) frango, (2)
atum e (3) petisco com sabor de frango;
3.
Estímulo olfativo – os cientistas disponibilizaram simultaneamente panos de
algodão com odores (1) de gerbo, uma presa natural dos felinos; (2) de catnip,
a famosa erva do gato; e (3) de um gato desconhecido;
4.
Brinquedo – os gatos tiveram acesso simultâneo a: (1) um brinquedo que se movia
sozinho, (2) um ratinho e (3) um brinquedo com penas.
Ao
final, para avaliar a preferência dos animais, os pesquisadores apresentaram
simultaneamente para cada gato os quatro estímulos que haviam sido mais
atrativos no teste inicial, sendo um de cada categoria.
Quais
foram os resultados?
Não
houve diferença significativa entre os gatos de abrigo e os domiciliados. Na
comparação entre os estímulos da mesma categoria, os animais preferiram: a
interação social por brincadeira, o atum, o brinquedo que se movia sozinho e o
odor de erva do gato (catnip). Na comparação entre os estímulos mais atrativos
de cada categoria, 50% dos gatos testados preferiram a interação social com um
humano, 37% preferiram o alimento, 11%, o brinquedo e 2%, o estímulo olfativo.
Entretanto, em termos estatísticos, os cientistas concluíram que não houve
diferença significativa entre a preferência dos animais pela interação social e
pelo alimento.
Isso
significa dizer que…
A
interação social com um humano foi, no geral, o estímulo preferido pela maioria
dos animais, deixando a escolha pelo alimento em segundo lugar. Entretanto, é
importante ressaltar que essa sociabilidade dos gatos é também influenciada por
uma combinação de fatores que incluem predisposições genéticas e experiências
de vida. Dessa forma, é bem provável que alguns gatos tenham mais preferência
por interação social que outros.
O
estudo também nos traz informações relevantes sobre os estímulos que podem ser
utilizados para enriquecer o ambiente dos felinos, como os brinquedos que se
movem sozinhos e a própria erva do gato (catnip). Além disso, mesmo
considerando que os animais avaliados não tiveram acesso a comida 2 horas e
meia antes dos testes, devemos lembrar que muitos gatos domiciliados ou de
abrigos têm alimento sempre à disposição. Isso talvez tenha influenciado o fato
de eles terem escolhido a interação social em vez do alimento?
Em
suma
A
descoberta dessa preferência entre os gatos nos revela que tanto a interação
social quanto o alimento podem funcionar como reforçadores, favorecendo a
modificação comportamental e os treinamentos cognitivos, ou seja, os gatos são
animais treináveis, basta apenas criarmos uma motivação para eles, selecionando
estímulos que sejam mais atrativos como recompensas. Os resultados apresentados
pelo estudo são apenas um ponto de partida.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Eu
tive que aceitar que o meu corpo nunca fora imortal, que ele envelheceria e que
um dia se acabaria.
Eu
tive que aceitar que eu viera ao mundo para fazer algo por ele, para tentar
dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos da minha passagem e, em dado
momento, partir.
Eu
tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre e que meus filhos,
pouco a pouco, escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim.
Eu
tive que aceitar que eles não eram meus como eu supunha, e que a liberdade de
ir e vir era um direito deles também.
Eu
tive que aceitar que todos os meus bens me foram confiados por empréstimo, que
não me pertenciam e que eram tão fugazes como fugaz era a minha própria
existência na Terra.
Eu
tive que aceitar que eu iria e que os bens ficariam para uso de outras pessoas
quando eu já não estivesse por aqui.
Eu
tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma
garantia de que ela era propriedade minha, e que varrê-la com tanta constância
era apenas um fútil alimento que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu
tive que aceitar que o que eu chamava de “minha casa” era só um teto temporário
que dia mais, dia menos, seria o abrigo terreno de uma outra família.
Eu
tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha
despedida e a minha partida.
Eu
tive que aceitar que meus animais de estimação, minhas plantas, a árvore que eu
plantara, minhas flores e minhas aves eram mortais. Eles não me pertenciam!
Foi
difícil, mas eu tive que aceitar.
Eu
tive que aceitar as minhas fragilidades, os meus limites, a minha condição de
ser mortal, de ser atingível, de ser perecível.
Eu
tive que aceitar para não perecer!
Eu
tive que aceitar que a Vida sempre continuaria com ou sem mim, e que o mundo em
pouco tempo me esqueceria.
Eu
me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar.
Aceitei
para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência, e
para voltar à simplicidade da Natureza, que trata a todos da mesma maneira e
sem favoritismos.
Humildemente
agora lhe confesso que foi preciso eu fazer cessar uma guerra dentro de mim.
Eu
tive que me desarmar e abrir meus braços para receber e aceitar a minha tão
sonhada Paz!
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