Segunda-feira,
27 de março de 2017
“É na idade
da ambição que se prova a têmpera dos homens.”(José de Alencar)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 4,43-54
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Passados os
dois dias, Jesus foi para a Galileia. Quando então chegou à Galileia, os
galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que fizera por ocasião da
festa. [...] Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente. Quando
ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, ele foi ao
encontro dele e pediu-lhe [...]para curar o seu filho, que estava à morte.
Jesus [...] respondeu: “Podes ir, teu filho vive”. O homem acreditou na palavra
de Jesus e partiu. [...] Ele, então, passou a crer, juntamente com toda a sua
família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judeia para
a Galileia.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Quem
nunca foi surpreendido com uma decisão ou resposta que parecia impossível ou
improvável? Quem nunca, ao se dar por vencido sobre um assunto, viu algo
sobrenatural acontecer e reverter o caso? Quem ao reconhecer um milagre não se
põe de imediato a agradecer a Deus e louvá-lo?
Sim!
O Impossível visível lembra-nos de agradecer, mas e o simples, diário e
corriqueiro? Lembramos? Será que precisamos de milagres ou efeitos
extraordinários para acreditar no amor de Deus? Precisamos de confirmação?
Prestemos
muita atenção na reflexão proposta pelo site da CNBB
“(…)
Jesus declarou que um profeta não é honrado na sua própria terra. Como ele foi
criado na cidade de Nazaré, que fica na Galiléia, fazia referência aos
galileus, que precisavam de sinais e prodígios para crer e ficavam exigindo que
Jesus operasse milagres que testemunhariam que ele de fato era o Filho de Deus.
JESUS NOS MOSTRA QUE O PROCESSO É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO: NÃO SÃO OS SINAIS QUE
DEVEM NOS LEVAR A CRER, MAS É A NOSSA FÉ QUE DEVE PRODUZIR SINAIS DE REINO DE
DEUS, SINAIS DE FRATERNIDADE, DE JUSTIÇA, DE AMOR, DE VIDA EM ABUNDÂNCIA.
Porque ter fé significa ter a presença amorosa e solidária de Deus em todos os
momentos da vida”.
Mas
essa “cultura” não parou por ai…
Também
no tempo dos atos dos apóstolos o povo cercava os discípulos em busca de curas e
milagres, mas não se convertiam. A falta de fé e o medo de serem vistos como
seguidores de Cristo fazia com que as pessoas não se engajassem. Falavam bem
deles, mas poucos se entregavam a causa cristã.
“(…)
Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas entre o povo, e os seguidores
de Jesus se reuniam no Alpendre de Salomão. Ninguém de fora tinha coragem de se
juntar ao grupo deles, mas o povo falava muito bem deles”. (Atos 5, 12-13)
Muitas
pessoas que participam de momentos de oração, grupos de oração, missas de cura
e libertação (diga-se de passagem, toda missa é um momento de cura e
libertação) e outros momentos propícios (inclusive uma simples prece), voltam
para casa querendo ver aquilo que sentiu, ouviu ou pensou. Como bons “Tomés”:
precisamos “ver para crer”. Nossa fé é baseada no que é visível, mas a
verdadeira fé não é um ato visível e sim invisível.
“(…)
Quem vive procurando nos milagres razões para acreditar (…); Já esqueceu que a
fé é um caminho que os olhos não podem ver Que Deus está presente mesmo quando
o milagre não acontecer”. (Canção Milagres – Adriana)
Vemos
a morte de alguém querido, mas não persebemos a paz que ele (a) se encontrava
quando partiu; vemos com tristeza a perca do emprego mas deixamos passar
desapercebido a nova oportunidade que se aproxima e bate a porta; reclamamos do
vestibular, da prova, do concurso perdido, mas deixamos de ver que talvez não
fosse o momento e nem o curso certo para nós ou que não tivemos o empenho que
deveríamos ter tido para o êxito; reclamamos do namoro terminado, mas deixamos
de ver que talvez precisássemos amadurecer mais para uma nova etapa em nossas
vidas.
Hoje
talvez Deus esteja passando em sua casa, em sua vida, em sua oração e
reanimando a fé na forma de um broto de esperança. Não volte pra casa sem
acreditar! Tenha fé
“(…)
Que Deus, que nos dá essa esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio
da fé que vocês têm nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder
do Espírito Santo!”. (Romanos 15, 13-14)
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Ele era bom demais
Prof. Marins
Francisco era um "bom demais",
disse-me um seu ex-colega de trabalho. Era realmente a pessoa que mais entendia
de nossos produtos. Sabia responder a qualquer pergunta técnica que lhe fosse
feita.
Só tinha um problema: ele não dividia seu
conhecimento com ninguém. Não ensinava ninguém. Quando dava uma informação, o
fazia de forma enigmática para que quem perguntasse ficasse sempre numa posição
de "ignorante". Ele tinha até um vício de dar um sorriso de deboche
quando alguém lhe perguntasse alguma coisa sobre o que tanto sabia.
Quando decidíamos fazer alguma coisa
diferente e inovadora e que havia sido decidido sem que ele
"comandasse" a decisão, logo ele vinha com ironia sobre ironia
dizendo que aquilo não ia dar certo e querendo dizer, nas entrelinhas de suas
críticas, que ele, somente ele, poderia fazer a coisa dar certo, mas...
"não queria se intrometer..." na área alheia, etc.
Esse comportamento do Francisco irritava a
todos. Ninguém gostava dele na empresa. Várias vezes tentamos conversar com ele
para que ele mudasse seu comportamento e fosse mais humilde, participativo,
cooperativo. Nada surtia efeito. Várias vezes decidimos dispensá-lo, pois o
clima que ele criava era demasiadamente ruim. Sempre vinha a dúvida: ele era um
"excelente técnico" e todos nos sentíamos inseguros em dispensá-lo.
Até que um dia ele ultrapassou os próprios
limites e respondeu mal a um de nossos principais clientes. Foi dispensado.
Qual não foi a nossa surpresa! Após a saída
do "grande" Francisco, a empresa tornou-se leve e descontraída. As
demais pessoas buscaram rapidamente o conhecimento que só ele dizia ter. Vimos
que havia muitas pessoas na empresa que sabiam tanto ou mais do ele e que eram
também bons no que faziam e eram humildes, participativos e cooperativos. O
clima mudou. A empresa cresceu. A verdade é que nos livramos de um
"corvo" que minava a empresa pouco a pouco, com seu comportamento
arrogante e individualista.
Nesta semana, gostaria que você observasse se
você também não tem na sua empresa esses "excelentes técnicos" que pouco contribuem para a empresa como um
todo e que vivem para seus próprios egos. Meu conselho é: vá fazendo um
planejamento para livrar-se deles. Você verá que sua empresa renascerá sem
esses prepotentes "franciscos".
Pense
nisso. Boa Semana. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, um rapaz estava sentado ao pé de uma árvore, com a cabeça entre as mãos,
pensando:
-
Quem sou eu?
Já
fazia quase um dia que ele estava ali, tentando responder à pergunta, e não
conseguia. Estava com a cabeça quente.
Perto
havia uma estrada. Ele viu alguém passando, levantou-se, foi lá e perguntou à
pessoa: “Por favor, quem sou eu?”
A
pessoa explicou. Pronto, o jovem se acalmou.
A
criança, primeiro descobre a mãe, como alguém diferente dela. Só depois
descobre a si mesma, como um ser diferente dos outros. Nós somos seres sociais,
essencialmente sociais. Se uma criança, logo após o nascimento, fosse deixada
sozinha, sem se relacionar com ninguém, tornar-se-ia um monstro, não uma pessoa
humana.
Está
aí mais uma prova de que somos imagens e semelhanças de Deus. Ele não é um ser
isolado, mas a relação amorosa de três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Também
as Irmãs carmelitas que passam o dia em silêncio, e os anacoretas que vivem
isolados nas matas, só são felizes a partir da relação com seus irmãos e irmãs.
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