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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 05/10/2016


Quarta-feira, 05 de outubro de 2016


"Nunca bata uma porta; você pode querer voltar!" (Provérbio Espanhol)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,1-4

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". 2Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'".

www.paulinas.org.br/diafeliz
  

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alex Alves Rabelo


Jesus nos ensinou a rezar! O início do evangelho mostra que Jesus estava rezando num certo lugar. Vejam: o próprio Filho de Deus se colocava em atitude de oração. E conforme lhe pediu um de seus discípulos que lhes ensinassem a rezar, Jesus lhes ensinou a oração do Pai nosso. A oração do Pai nosso brotou do coração de Jesus.
Amigo (a) internauta, é preciso termos momentos de oração em nossa vida. Vivemos um tempo de tamanha agitação, de correria a ponto de dizermos: não tenho tempo! Porém, é necessário encontrarmos um tempo para a oração para que a gente possa se reabastecer espiritualmente.
Entretanto, colocar-se em atitude de oração não é simplesmente repetir palavras e mais palavras de forma mecânica sem sentido nenhum. Colocar-se em oração é ter um diálogo com Deus; é silenciar para que Deus possa falar; é abrir o nosso coração, e falar com Deus na certeza de que Ele nos escuta; é deixar que Deus toque no profundo do nosso ser. Você amigo (a) internauta tem um tempo para a oração em seu dia a dia?
Tomemos cuidado com o ativismo. Os tempos atuais nos incentivam a fazer e fazer sempre mais como se o ser humano fosse uma máquina programada. Nossas ações produzirão bons frutos se estiverem “regadas” pela oração. É Jesus quem nos dá o exemplo!
Que Nossa Senhora livre nossos bispos, nossos padres, os religiosos (as) e os leigos (as) do ativismo. Através deste refrão de uma das canções do Pe. Zezinho, scj você possa, com a intercessão de Nossa Senhora, descobrir a riqueza e a importância da oração em sua vida.

Ensina o teu povo a rezar, Maria mãe de Jesus.
Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz.
Que um dia o teu povo se anima e caminha com teu Jesus.

Lembre-se: a oração do Pai nosso brotou do coração de Jesus. Que seus momentos de oração possam ser um verdadeiro diálogo com Deus.

alex_cssr@yahoo.com.br







CURIOSIDADES



Nove provas de que não existia higiene na época do Brasil colonial


A vida no campo é agradável e prazerosa, apesar de não proporcionar algumas “regalias” que temos nas cidades. Aqueles que não estão acostumados com a falta dessas, provavelmente não tem muita facilidade de se adaptar à vida no campo. Provavelmente, se fizermos uma pesquisa, não precisa ir muito longe, em casa mesmo, com os amigos e/ou colegas de trabalho, a probabilidade de a maioria dizer que preferem morar na cidade é grande. E a resposta para isso está no fato de termos muito mais comodidades, como por exemplo: banheiros modernos, energia elétrica (consequentemente internet), hospitais, tele-entrega, entre tantas outras coisas que, com certeza estão passando pela sua cabeça agora.

Só que as cidades nem sempre foram assim, como bem sabemos, para que fosse possível chegar a esse “nível” de industrialização, modernidade, e afins, foram necessários muitos séculos de desenvolvimento e aprimoramento. A questão de acreditarmos que a vida na cidade é melhor que a vida no campo se dá devido a um pensamento sócio-cultural cultivado ao longo dos anos, de que as cidades estão diretamente “ligadas à ideia de desenvolvimento, conforto e agitação nos âmbitos político e cultural. Por outro lado, as poucas oportunidades e falta de outros atrativos seriam colocados por muitos, principalmente os jovens, como elementos que alocariam a vida campestre em condição inferior.”

Ainda pensando sobre a cultura sócio-histórica, podemos começar a refletir sobre o início da história do Brasil, partindo do período colonial. Com certeza, sabemos que nesse período os centros urbanos eram muito diferentes do que conhecemos hoje. A questão do saneamento básico naquela época era praticamente inexistente. E foi pensando nisso que a redação do Fatos Desconhecidos selecionou essa lista com9 provas de que não existia higiene na época do Brasil colonial. Confira com a gente:

1 – Água vai!

Era uma forma de avisar aos transeuntes que a “descarga” estava sendo dada. Isso acontecia porque, naquela época, como não havia vaso sanitário, esgoto ou qualquer coisa do gênero, os excrementos eram literalmente lançados pela janela à fora.

Fazendo com que as ruas ficassem inundadas de fezes e urina, propiciando o desenvolvimento de epidemias como febre amarela, varíola, tuberculose e sarampo. Nas localidades maiores e de “maior importância”, os escravos eram colocados para limpar as ruas, recolhendo e despejando esses excrementos em algum rio ou praia.

Por isso, se algum dia você estiver passando por alguma janela aberta e escutar “água vai”, tome muito cuidado, pode ser que não seja apenas água indo.

2 – Os aposentos íntimos

Os banheiros, como os conhecemos hoje, um cômodo separado do quarto, não existiam. Por isso, tudo era feito no próprio quarto, em penicos. O problema é que grande parte das casas não tinham o hábito de arejar os cômodos mais íntimos. Dando ao ambiente um odor muito forte, que era disfarçado por “substâncias odoríferas queimadas”, que além do fedor, mantinham os insetos e outros animais afastados, pelo menos por um curto período de tempo. Outro detalhe é que os excrementos era retirados dos cômodos apenas uma vez por semana.

3 – As camas

Não eram camas, na verdade, se tratavam de esteiras, redes e quando muito “catres”, nos quais toda a família dormia. Essa cena era muito comum nas famílias de classes populares. Agora, lembrando do item acima, se nas casas de luxo os quartos eram como descrevemos, imaginem só nas casas populares, nas quais as pessoas dormiam no chão amontoadas, entre elas e a sujeira.

4 – Necessidades feitas na rua

Além do fato de jogarem as fezes e urina na rua, as pessoas, incluindo homens e mulheres adultos (de qualquer idade) tinham o costume de fazerem suas necessidades no meio da rua, em público, expondo as partes íntimas sem qualquer pudor. O que veio a se tornar um hábito de mau grado apenas no início da idade moderna, quando as normas culturais e civilizadoras começaram a mudar.

5 – O conceito de privacidade

O conceito de privacidade veio aparecer apenas no século XVIII, isso quer dizer que anteriormente a esse período não havia problema em várias pessoas dormirem juntas, normalmente nuas.

6 – Os pés eram as partes mais limpas

Por incrível que pareça, como higiene não era o forte da época fica até difícil de acreditar. A questão é que os pés, estivessem descalços ou calçados, os pés eram as partes mais lavadas do corpo. Ao contrário do restante do corpo, que passava, até, muitos dias sem ver um “banho de gato” que fosse.

7 – Partes íntimas

Talvez uma das situações mais inaceitáveis para nós, hoje. As partes íntimas, principalmente as femininas, não podiam ser propriamente lavadas. Isso acontecia porque o cheiro da mulher era considerado um ato de erotismo, fazendo parte do ato sexual, como uma pré-eliminar. Por isso era preciso que houvesse um certo equilíbrio entre os cheiros.

8 – Beija-mão

Na casa real, não havia um registro sequer de Dom João VI ter tomado um único banho, de corpo inteiro, com água e sabão. Por isso mesmo, sofria de várias erupções e doenças de pele, fazendo com que se coçasse o tempo todo, na frente de todos. Essa mesma mão que ele usava para se coçar era a que dava para as pessoas beijarem, numa cerimônia diária.

9 – Papel higiênico

É uma invenção maravilhosa, quando pensamos nos séculos passados. Isso porque na época do Brasil colonial as pessoas utilizavam palha de milho e folhas de bananeira.

Pessoal, é isso. Esses são alguns exemplos de que não existia higiene na época do Brasil colonial. Será que você já sabia desses detalhes que, normalmente, não nos são contatos na escola? Você sabe de mais algum que não foi mencionado nessa lista? Sugestões, dúvidas, correções? Não se esqueçam de comentar com a gente!








MOMENTO DE REFLEXÃO


Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu. O que era solteiro ficou morando na casa em que o pai morreu. O casado morava na casa ao lado. Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo. Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros. Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios. No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz que eu, pois sou sozinho.” À noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão.
O irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: “Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão. E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um.
Uma  bela noite, o relógio biológico se confundiu. Horário de verão e os dois se levantaram na mesma hora e se encontram no meio do caminho. Um olhou para o outro. Colocaram o arroz no chão, se abraçaram, e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro.
É preciso partilhar os dons, é preciso dinamizar. Para quem pensa só em si resta somente a estagnação. É preciso frutificar os dons.
Peça a graça de fazer a experiência do amor infinito, que divide, que cura e transforma sua história.
Dá-me, Senhor, a graça de aprender partilhar.


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