Sexta-feira,
02 de Setembro de 2016
"Quando
seguimos uma bússola moral que aponta para uma única direção, encontramos
harmonia e paz interior, que independem de modas ou tendências" (Ted
Koppel)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 5,33-39
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 33os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: "Os discípulos
de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem
orações. Mas os teus discípulos comem e bebem". 34Jesus, porém, lhes
disse: "Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo
está com eles? 35Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então,
naqueles dias, eles jejuarão".
36Jesus
contou-lhes ainda uma parábola: "Ninguém tira retalho de roupa nova para
fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo
não combinará com a roupa velha. 37Ninguém põe vinho novo em odres velhos;
porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres
se perdem. 38Vinho novo deve ser posto em odres novos. 39E ninguém, depois de
beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor".
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Mas
dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles
jejuarão.
Neste
Evangelho, partindo da pergunta sobre o jejum, Jesus nos mostra a radicalidade
da Boa Nova trazida por ele. Não podemos misturar a Boa Nova de Jesus com
outros caminhos ou projetos. Ou nos jogamos inteiramente no seguimento do
Evangelho, ou não o seguimos. Meio termo não existe.
“Os
convidados a um casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles?” Numa festa
de casamento, ninguém jejua. Conforme a tradição bíblica, Deus é o noivo e a
humanidade é a noiva. Com o pecado original, a noiva havia abandonado o noivo;
mas agora o noivo a procurou e fez com ela uma Aliança, que se desdobra em duas
Alianças: antiga e nova. No nova Aliança, Jesus é o noivo, o que significa que
ele é Deus.
E
Jesus acrescenta duas parábolas que vêm justificar a sua resposta à questão do
jejum: ninguém remenda uma roupa velha com pano novo. A roupa velha representa,
naquele tempo, a religião judaica com seus jejuns e ritos de purificação. Hoje,
essa roupa velha é a mentalidade do mundo, pluralista e pecador. Não podemos
remendar essa roupa velha com o pano novo que é o Evangelho, pois, além de não
ficar bonito, acabamos estragando o pano novo, que é a Boa Nova de Jesus.
Uma
roupa remendada desse jeito fica feia e repuxada; um cristão com mentalidade
velha, apenas com remendos da fé cristã, fica a mesma coisa.
A
comparação do vinho nos odres vai na mesma linha. Não podemos colocar o vinho
novo, trazido por Jesus, em odres velhos, seja do Antigo Testamento, seja do
mundo caduco e pecador. Jesus nos pede para escolher um dos dois caminhos e
segui-lo integralmente. Ficar com os pés em duas canoas não dá certo. O
Evangelho do Reino não é compatível com instituições ou mentalidades caducas.
A
fé cristã é uma proposta de vida, não de leis. E a vida muda, evolui
constantemente, estourando qualquer código de leis. A lei é necessária, mas é
morta, e o Reino de Deus é vivo.
Um
dia, Jesus recriminou os judeus por serem muito ciosos na prática da letra da
Lei, e se esquecerem do principal que é o espírito da Lei: “Bem profetizou
Isaías a vosso respeito: este povo me honra com os lábios, mas o seu coração
está longe de mim” (Mc 7,6; Is 29,13).
Uma
pergunta: nós estamos em condições de receber o Vinho Novo de Jesus, ou ainda
estamos “com os pés em duas canoas”? Somos uma roupa nova, uma roupa velha, ou
uma roupa remendada?
Diógenes
foi um grande filósofo que viveu em Atenas, na Grécia, no Séc. IV A/C. Ele tinha
fama de doido, porque fazia coisas exóticas. Não era doido nada. Um dia, ele
foi ao centro da cidade e, em pleno meio dia, com o sol quente, começou a andar
numa rua movimentada, com uma candeia acesa na mão. As pessoas lhe perguntavam:
“O que você está fazendo, Diógenes?” Ele respondia: “Estou procurando um
amigo”.
Nós
podemos imitar Diógenes e, se as pessoas nos perguntarem o que estamos fazendo,
vamos respondeu: “Estou procurando um cristão integral, sem mistura de outros
“valores”.
Maria
Santíssima, na hora da Anunciação, jogou-se inteiramente nas mãos de Deus, como
uma criança se joga nos braços da mãe. O amor é totalizante, ele se dá
totalmente. Que Maria nos ajude a fazer o mesmo, no seguimento do seu Filho.
Mas
dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles
jejuarão.
CULINÁRIA
Torta de
carne com legume
Como
ganhei bebê a pouco tempo preciso de receitas práticas, que sustentem e sejam
nutritivas, e essa ficou bem gostosa.
Comecei
fazendo um purê rústico com o que tinha na geladeira e foi 1 batata,1 cenoura
e 2 mandioquinhas (batata baroa).
Cozinhei no vapor, amassei, coloquei aproximadamente 1/2 xícara de leite, uma
colher (sopa) de manteiga e sal. Aí coloquei o purê no fundo do refratário.
passoapasso
Para
o recheio:
Refoguei
1/2 cebola e 2 dentes de alho picados no azeite. Juntei 300g de carne moída, 2
tomates sem pele e sem sementes, ervilhas (compro aquelas congeladas), e ainda
acrescentei aproximadamente 1 xícara de berinjela refogada que tinha sobrado do
almoço anterior. Temperei tudo com sal, pimenta-do-reino e uns temperinhos à
base de especiarias e ervas que tenho sempre em casa. Coloquei a carne refogada
sobre o purê.
Para
a cobertura, bati dois ovos (como se fosse fazer omelete), juntei 100g de creme
de leite (que equivale a 1/2 caixinha) e 1/2 xícara de queijo prato ralado
(usei esse queijo porque era o que tinha, mas poderia ser parmesão ou
mozzarella).
Levei
ao forno em 200ºC por aproximadamente 25 minutos para dourar por cima e formar
uma casquinha. Ficou bom viu!
Torta
Folhada Marguerita
Eu
tenho sempre massa folhada em casa. Aqui encontro fácil em supermercados e mais
de uma marca. Compro uma que vem em rolo tipo massa de pastel e mantenho no
congelador. Quando vou usar retiro só o pedaço que precisarei e volto ao
congelador, acho uma praticidade e dá para fazer tanta coisa!!! Amo!
Essa
aqui é uma tortinha que sempre faço (veja esse post de 2011). Muito simples!
Pego
um pedaço de massa, coloco sobre um refratário, dobro as bordas para dentro.
Coloco mozzarella, tomate em rodelas, tempero com sal, pimenta-do-reino,
orégano e azeite e levo ao forno em 180ºC até a massa estufar e dourar.
Com
ela ainda quente, decoro por cima umas folhinhas de manjericão.
Se
chegar visita de última hora dá para fazer enquanto rola o bate papo.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Jogar
ou recolher. Você escolhe.
Este
é o slogan de campanha desencadeada pela Prefeitura de importante capital
brasileira, estampado em cartaz que mostra uma mão sobre um pedaço de papel ao
chão.
Tem
a ver com educação. Tem a ver com cidadania. Convida o cidadão a refletir sobre
o tipo de cidade que ele deseja para si: uma bela e limpa cidade ou ruas cheias
de entulho.
Chama
o cidadão à responsabilidade, a partir da sua decisão que, naturalmente, tem a
ver com a sua formação moral, com sua ética, com seu comprometimento como
cidadão.
Em
verdade, tudo que nos rodeia, de alguma forma, é de nossa responsabilidade. E
depende de nossas escolhas.
Vejamos
que podemos morar em um bairro aprazível, mas somente teremos bons vizinhos, se
cultivarmos a gentileza e a boa educação.
E
isso é feito a partir de pequenos cuidados. Lembremos, por exemplo, de uma
saída de carro muito cedo pela manhã, para o nosso trabalho.
Podemos
retirar o carro da garagem sem barulho, sem acelerar ruidosamente e, portanto,
sem acordar o vizinho que ainda dorme. Ou podemos fazer todo o barulho que nos
achamos no direito de produzir pensando que se nós estamos despertos, tão cedo,
os outros também podem acordar à mesma hora.
Podemos
limpar a frente de nossa casa, lavar a calçada, tomando cuidado para não sujar
a frente da casa ao lado. Ou podemos, de forma descuidada, ir jogando tudo
justamente para os lados e emporcalhando a frente das casas próximas.
Podemos
ser gentis no trânsito, detendo-nos mínimos segundos a fim de permitir que
outro carro, que aguarda no acostamento, possa adentrar a via à nossa frente.
Ou podemos ser totalmente insensíveis e deixar que o seu condutor canse de
esperar, até a enorme fila de veículos findar.
Antipatia,
simpatia. Nós decidimos se desejamos uma ou outra.
Podemos
entrar no elevador e saudar as pessoas. Ou podemos fazer de conta que todas são
invisíveis.
Podemos
fazer uma gentileza e segurar o elevador um segundo para permitir a entrada de
alguém que vem chegando, depressa. Ou podemos apertar o botão e deixar que a
porta se feche, exatamente à face de quem tentou chegar a tempo.
Podemos
pensar somente em nós, viver como se mais ninguém houvesse no mundo. Ou podemos
viver, olhando em derredor, percebendo que alguém precisa de ajuda e ajudar.
Podemos
fingir que somos surdos ou podemos nos dispor a escutar alguém a pedir
informação a um e a outro e nos dispormos a ofertá-la.
Podemos
fingir que somos cegos e não enxergar a pessoa obesa, em pé, no transporte
público, ou a grávida, ou o idoso. Ou podemos ser humanos e oferecer o nosso
assento, com a certeza de que esse alguém precisa mais dele do que nós.
Mesmo
que o cansaço esteja nos enlaçando, ao final do dia, os pés estejam doendo e o
corpo todo diga: Preciso descansar.
Pensemos
nisso e nos disponhamos a contribuir, desde hoje, com o mundo mais justo,
harmonioso e feliz com que tanto sonhamos.
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