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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 29/09/2016


Quinta-feira, 29 de Setembro de 2016


“Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras” (Augusto Cury)



EVANGELHO DE HOJE
Jo 1,47-51

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo,
47Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentOu:
"Aí vem um israelita de verdade,
um homem sem falsidade".
48Natanael perguntOu:
"De onde me conheces?"
Jesus respondeu:
"Antes que Filipe te chamasse,
enquanto estavas debaixo da figueira,
eu te vi".
49Natanael respondeu:
"Rabi, tu és o Filho de Deus,
tu és o Rei de Israel".
50Jesus disse:
"Tu crês porque te disse:
Eu te vi debaixo da figueira?
Coisas maiores que esta verás!"
51E Jesus continuou:
"Em verdade, em verdade, eu vos digo:
Vereis o céu aberto
e os anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do Homem".

www.paulinas.org.br/diafeliz
  

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
Hoje nós celebramos três arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael. O Evangelho é próprio da festa.
A palavra anjo significa enviado, mensageiro; eles são os mensageiros de Deus para nós.
A Bíblia fala mais de trezentas vezes a respeito dos anjos. E a Igreja sempre acreditou na existência deles. A presença dos anjos em nossa vida é mais um sinal do amor infinito de Deus por nós, e da sua criatividade em promover a nossa felicidade e salvação.
Os anjos estão muito ligados à nossa tradição católica brasileira. Basta ver as nossas igrejas de estilo barroco e colonial, quantos anjos têm.
No Antigo Testamento, os anjos aparecem muitas vezes como simples manifestações de Deus. A expressão “Anjo de Javé”, que aparece muito no Antigo Testamento, designa o próprio Javé (Deus) enquanto se manifesta aos homens.
Nós não sabemos como que os anjos são realmente. Isso nos ultrapassa e não nos foi revelado, talvez porque nem precisa. Mas alguma coisa sabemos. Eles são espíritos, criados por Deus para nos ajudar: “Não são todos eles (os anjos) espíritos que estão encarregados de um ministério, enviados a serviço daqueles que deverão herdar a salvação?” (Hb 1,14).
As representações dos anjos em forma de crianças com asas são puramente imaginárias. É um modo que a tradição cristã encontrou para expressá-los.
Quanto aos três arcanjos da festa de hoje, S. Miguel (Quem é como Deus?) é o arcanjo que se insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12,7; Zc 13,1-2). Ele é o defensor dos amigos de Deus (Dn 10,12.21) e o protetor do seu povo (Dn 12,1).
S. Gabriel (Força de Deus) é um dos espíritos que estão diante de Deus (Lc 1,19), revela a Daniel os segredos do plano de Deus (Dn 8,16; 9,21-22), anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1,11-20) e a Maria o nascimento de Jesus. S. Gabriel é o mensageiro de Deus, que dá sempre boas notícias.
S. Rafael (Deus cura) está também entre os sete anjos que estão diante do trono de Deus (Tb 12,15; Ap 8,2). Ele acompanha e protege Tobias nas peripécias de sua viagem e cura-lhe o pai cego. A missão de S. Rafael é nos proteger.
A Igreja peregrina sobre a terra associa-se às multidões dos anjos que na Jerusalém celeste contam a glória de Deus (Ap 5,11-14).
Dia 29 de setembro recorda a dedicação da basílica de S. Miguel, em Roma, inaugurada no séc. V.
No Evangelho de hoje Jesus fala: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. É uma referência ao sonho de Jacó (Cf Gn 28,12). Ele viu o céu aberto, uma escada que ligava a terra ao céu, e os anjos de Deus subindo e descendo. Embaixo estava o Filho do Homem, isto é, Jesus, colocando a escada. Na verdade, a escada é o próprio Jesus, que recuperou a ligação entre a terra e o céu, ligação que fora rompida pelo pecado original. A escada simboliza também todas as manifestações de Deus aos homens: a natureza, os acontecimentos da história, os profetas, a Bíblia... e também os anjos. Por essa escada “é chuva que à terra desce, é prece que sobe ao céu”.
Certa vez, em um orfanato ouvia-se um murmúrio excitado, porque uma senhora estava para chegar e levar a pequena Ana Paula com ela para a sua casa. A menina ainda estava confusa em seus pensamentos.
“Você quer ir comigo para casa e ser minha filha?” perguntou a senhora falando delicadamente. “Eu não sei”, respondeu Ana Paula timidamente. “Mas eu vou dar a você roupas bonitas e muitas outras coisas. Você terá um quarto só seu e uma mesa com cadeira”.
Depois de um pequeno momento em silêncio, a menina falou com ansiedade: “Mas o que terei de fazer para ganhar tudo isso?” Com lágrimas correndo pelo rosto, a senhora lhe disse: “Apenas amar-me e ser minha filha”. Disse isso enquanto abraçava a menina junto a seu peito.
Deus nos adotou como filhos e filhas e nos dá tanta coisa, inclusive os anjos como protetores. E tudo o que ele pede de nós é que o amemos e lhe obedeçamos.
S. Gabriel trouxe para nós a maior alegria do mundo, transmitindo a Maria Santíssima a grande notícia vinda de Deus, de que ela foi escolhida para ser a Mãe do Messias. Na primeira parte da Ave Maria, nós repetimos, agradecidos, aquelas palavras do arcanjo S. Gabriel.
Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.










MUNDO ANIMAL


Dúvida na gravidez: meu gato poderá ser um perigo

O marido não apreciou, a mãe reclamou e a sogra teve chiliques, mas a realidade é que ninguém conseguiu convencer a gestante a doar o gato após o nascimento do bebê.

Questão extremamente delicada, a decisão de manter seu fiel amigo em um dos momentos mais delicados da vida pode ser uma das primeiras sensações de culpa que acompanha os primórdios da maternidade. Família, nessa hora, nem sempre ajuda, jogando ainda mais areia nas (boas) intenções da dona do animal. Isso mesmo, areia. Uma das grandes vilãs da permanência do gato em uma casa com bebê, a areia é onde ficarão os dejetos do gato que de mimoso passa a ser a criatura mais perigosa do mundo. E não adianta dizer “bebê, não toca naquela areia!”. Esqueça. Criança ama areia. E parentes antigatos adoram saber disso.

Mergulhada em todas essas possibilidades de acidentes envolvendo o gato e o filho, está perdida uma gestante e, não raro, aos prantos.

E agora? Estar condenada ao título de Mãe Irresponsável do Ano antes mesmo de o filho nascer? A quem pedir ajuda se o pediatra do priminho condena e a ginecologista absteve-se da votação? Com aliados zero, o coração da futura mamãe continua em apuros. A questão é que não é qualquer gato: é o Mimi, felino que com ela vive desde os tempos de solteira. Pode ter sido presente do pai no dia da formatura, um fiapo de animal que pegou na rua, não importa.

O fato é que Mimi é seu amigo, testemunha muda de suas faltas, seu grande confidente e companheiro e nada disso tem valor para a família que pergunta, a todo instante, se o gato pulguento já foi para outra casa.

mulher-gravida-feliz-gato-petredeDoar o Mimi ?! Nem pensar!

Quer dar uma chance a ele? É possível ficar com Mimi e se livrar da pressão da família? Muito bem, vamos por etapas. Do que todos têm medo, afinal? Antes de dar sumiço no gato, é preciso esclarecer a todos o real risco que mãe e bebê estão submetidos na presença dele, e avaliação profissional é o mais sensato a fazer.

Exames específicos, realizados com algum intervalo de tempo, podem colaborar com as justificativas tão necessárias para escorar a decisão da jovem mãe. O veterinário é o profissional mais adequado para orientar sobre os cuidados que evitarão problemas no futuro, resultados que deixarão a imagem de nosso bichano livre de qualquer arranhão.

Mas atenção!

Se o gato for temperamental _ embora querido com sua dona, é traiçoeiros para outras pessoas –, o desconforto dos familiares passa a ter fundamento. Quando a criança engatinhar e esbarrar no mascote, a estatueta de Irresponsável do Ano terá uma eleita.

Muitas gestantes recorrem à castração dos animais para torná-los mais dóceis. Funciona? Não. Se o gato é adulto e acostumado a esse tipo de conduta, uma castração não reverterá sua personalidade.

Na dúvida, não ultrapasse. Se a dona do gato não está segura sobre as atitudes dele, o melhor a fazer é dar um tempo, o que não quer dizer doar em definitivo. A casa da vovó é uma alternativa. Mais tarde, se Mimi não se mostrar amável na presença da criança, ou se o bebê não parar de espirrar, lamento dizer, mas existem prioridades.

Embora continue sendo a vovó uma boa opção, vizinhos, parentes e amigos também constituem uma outra forma de manter o contato com o querido mascote que, sabemos, gosta muito de sua dona e age apenas seguindo instintos contra essa grande ameaça que se tornou o “filhote” dela.









MOMENTO DE REFLEXÃO


Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.
O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.
Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.
Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.
As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.
Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.
Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.
Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.
Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?
Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.
Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.
A diferença está em que o Mar da Galiléia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entre, também saia, adiante.
Nele, o dar e receber são iguais.
O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.
O Mar da Galiléia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.




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