Sexta-feira,
26 de agosto de 2016
"Computadores
não servem para nada. Só sabem dar respostas." (Pablo Picasso)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 25,1-13
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
"O
Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas,
saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e cinco
eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo
consigo. As previdentes levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o
noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite,
ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se
levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes:
‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As
previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para
nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram
comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para
a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram as outras e
disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele respondeu: ‘Em verdade vos
digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
O
noivo está chegando: ide ao seu encontro!
Neste
Evangelho, Jesus nos conta a parábola das dez jovens que foram, com suas
lamparinas acesas, esperar o noivo para a festa nupcial. Cinco delas eram
imprevidentes e não levaram reserva de óleo, caso o noivo atrasasse. As outras
cinco levaram. Aconteceu que o noivo atrasou e as cinco imprevidentes, com suas
lamparinas apagadas, não puderam entrar para a festa! Vemos que a parábola
trata da vigilância, isto é, do cuidado constante que devemos ter a fim de que
estejamos sempre preparados para o encontro com o Senhor. Jesus mesmo fala no
final da parábola: “Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia,
nem a hora”.
Esta
parábola era facílima de entender pelo povo daquele tempo, porque trata de um
procedimento comum nos casamentos: Eles geralmente eram celebrados à noite, e
no mesmo local da festa. A noiva ficava ali esperando, e era o noivo que
chegava de forma festiva. Um grupo de moças o recebia do lado de fora,
segurando lamparinas acesas, e o levavam em cortejo até a sua noiva. As moças
tinham de esperar já com as suas lamparinas acesas, porque não dava tempo de
acendê-las na hora. O atraso do noivo era comum, assim como hoje o atraso da
noiva. Mas, quando ele chegava, o cortejo já devia estar pronto, com suas
lamparinas acesas. As moças o recebiam e entravam com ele no local da festa.
Era certamente muito bonito ver o noivo cercado de luzes e de garotas bonitas.
Mas neste casamento aconteceu um problema: O noivo atrasou muito e a metade das
moças não haviam levado reserva de óleo, contando com esse possível atraso.
Elas foram comprar e chegaram atrasadas, sendo impedidas pelo porteiro de
participarem da festa.
Aqui
a parábola muda de tom. As atrasadas chamam o noivo de Senhor: “Senhor, abre-nos
a porta!” Na verdade, não se trata mais do noivo, mas de Deus. O sentido da
parábola é claro: As jovens somos nós, e o casamento é o nosso encontro
definitivo com Deus.
As
lamparinas acesas representam a graça de Deus em nós. Deus virá ao nosso encontro
para a grande festa nupcial, que acontecerá no céu. O seu atraso é a duração da
nossa vida, que pode chegar a cem anos. Não sabemos quando ele vai chegar, por
isso é melhor providenciar muita reserva de óleo. Esta reserva são as virtudes
cristãs e as boas obras, que alimentam em nós a graça de Deus. Se alguém se
descuidar, de uma hora para outra pode perder a graça de Deus, e “dormir”, aí
pronto: Cristo chega de repente e estaremos sem a graça, sendo portanto
excluídos do céu!
No
batismo, nós recebemos a luz da fé e da graça de Deus. Mas precisamos estar com
esta luz acesa na hora do encontro definitivo com ele. E como não sabemos o dia
nem a hora, precisamos estar sempre preparados. Não podemos brincar com coisa
séria. Podemos cometer imprudências em tudo na vida, menos neste ponto, pois aí
está em jogo a nossa eternidade!
Encontrar-nos
com Deus é tão bom que Jesus comparou esse encontro com uma festa, um encontro
nupcial. Entretanto, Jesus conhece a nossa fraqueza e a importância de estarmos
preparados para esse encontro, por isso nos adverte: “Ficai vigiando, pois não
sabeis qual será o dia, nem a hora”. Vigiar é estar atento, permanecer
acordado. Muitas coisas acontecem em nossa vida. Mas existe uma que ganha em
importância: um dia vamos morrer. E ali não haverá mais tempo de rever a vida,
isto tem de ser feito agora! A maioria das pessoas se esquece disso. Não
precisamos ter medo da morte, e sim estarmos sempre preparados para ela.
A
nossa vida é uma luta, pois os mais variados apegos são oferecidos a nós. E
esses apegos nos levam a deixar de lado o principal. Mas quem ama a Deus sobre
todas as coisas, faz tudo em função desse amor.
Hoje
celebramos a memória de Santo Agostinho, filho de Santa Mônica, que celebramos
ontem. Como jovem, morando em Cartago, longe da família, Agostinho afunda-se
nos vícios e na devassidão, seguindo o exemplo do pai. Entretanto, ele sentia
um grande desejo de procurar a verdade. Terminado o curso de retórica, fez a
faculdade de filosofia, mas não encontrou a verdade. Havia em Cartago uma seita
chamada maniqueísmo, baseada na separação entre alma e corpo. Segundo eles, o
corpo nos puxa para o mal e a alma para o bem, produzindo uma luta interna. Por
muito tempo Agostinho seguiu a seita, mas não se convenceu.
Mudou-se
para Roma, e lá, graças à oração da mãe, se converteu ao cristianismo. Ele
mesmo descreve, em seu livro chamado Confissões, como foi a sua conversão:
“Um
dia eu estava chorando, debaixo de uma figueira, debatendo-me entre sentimentos
e forças opostas. Resolvi abrir a Bíblia e ler o que estivesse na frente. Li o
seguinte:
‘Caminhemos
como de dia. Nada de desonestidades nem de contendas. Ao contrário, revesti-vos
do Senhor Jesus Cristo, e não procureis satisfazer os desejos da carne’ (Rm
13,13-14). Eu não quis ler mais nada. Fechei a Bíblia. Ali estava a verdade que
sempre procurei na vida”.
Agostinho
levantou-se, procurou o seu amigo Dom Ambrósio, bispo de Milão, hoje Santo
Ambrósio, e pediu o batismo. A partir daí foi crescendo na fé, na sabedoria e
em todas as virtudes, tornando-se um dos maiores teólogos da Igreja.
“Toda
Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para
corrigir, para educar conforme a justiça” (2Tm 3,16).
Peçamos
a Maria Santíssima e a Santo Agostinho que nos ajudem a seguir o exemplo das
cinco jovens previdentes.
O
noivo está chegando: ide ao seu encontro!
CULINÁRIA
Arroz de
Forno Cremoso com Atum
Eu
adoro esses pratos únicos porque além de quase não sujar louça não precisa de
muitos acompanhamentos, no máximo uma salada. Essa receita fica muito saborosa
e pode ser feita com frango desfiado também que fica deliciosa. Se não gostar
de comida cremosa (tipo meu pai) pule a
etapa do requeijão.
Ingredientes:
3
colheres (sopa) de azeite;
1
cebola pequena picada;
2
dentes de alho picados;
1
lata de atum (usei a versão em água);
1
cenoura pequena sem casca cortada em cubinhos;
1/2
xícara (chá) de ervilhas frescas;
1
xícara (chá) de 240ml de arroz cru;
500ml
de água fervente;
1
pote de requeijão cremoso;
Sal
a gosto;
1
xícara (chá) de quejo mozzarella ralado.
Refogue
a cebola e alho no azeite, junte o atum, a cenoura e a ervilha e misture bem.
Acrescente o arroz e mexa por 1 minutos. Acrescente a água fervente e deixe
cozinhar como faz com o arroz branco comum, até secar a água. Assim que
cozinhar, junte o requeijão e misture. Acerte o sal e se quiser pode colocar os
temperos que gostar.
Coloque
o arroz em um refratário, cubra com o queijo e leve ao forno em 200ºC até
gratinar.
Torta de
Carne com Legumes
Como
dar nome para uma receita que você inventou na hora? Tarefa difícil, porque
essa na verdade não é nem uma torta, porque não tem massa, e nem um
escondidinho porque não tem purê sobre a carne, mas como usei cobertura de
quiche e tem recheio, achei que estava mais perto de uma “torta sem massa”.
Como
ganhei bebê a pouco tempo preciso de receitas práticas, que sustentem e sejam
nutritivas, e essa ficou bem gostosa.
Comecei
fazendo um purê rústico com o que tinha na geladeira e foi 1 batata,1 cenoura
e 2 mandioquinhas (batata baroa).
Cozinhei no vapor, amassei, coloquei aproximadamente 1/2 xícara de leite, uma
colher (sopa) de manteiga e sal. Aí coloquei o purê no fundo do refratário.
Para o
recheio:
Refoguei
1/2 cebola e 2 dentes de alho picados no azeite. Juntei 300g de carne moída, 2
tomates sem pele e sem sementes, ervilhas (compro aquelas congeladas), e ainda
acrescentei aproximadamente 1 xícara de berinjela refogada que tinha sobrado do
almoço anterior. Temperei tudo com sal, pimenta-do-reino e uns temperinhos à
base de especiarias e ervas que tenho sempre em casa. Coloquei a carne refogada
sobre o purê.
Para
a cobertura, bati dois ovos (como se fosse fazer omelete), juntei 100g de creme
de leite (que equivale a 1/2 caixinha) e 1/2 xícara de queijo prato ralado
(usei esse queijo porque era o que tinha, mas poderia ser parmesão ou
mozzarella).
Levei
ao forno em 200ºC por aproximadamente 25 minutos para dourar por cima e formar
uma casquinha. Ficou bom viu!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Se
você confiou em Deus e andou pelo caminho Dele, se você O sentiu a guiar você
todos os dias, mas agora seus passos o levam por outro caminho, comece de novo.
Se
você fez planos que não deram certo, se você tentou dar o melhor de si e não há
mais o que tentar, se você falhou consigo mesmo sem saber porquê, comece de
novo.
Se
você contou aos seus amigos o que planejava fazer, se você confiou neles e eles
não o apoiaram, se agora você está sozinho, só podendo contar consigo mesmo,
comece de novo.
Se
você falhou com seus familiares, se agora você já não é tão importante para
eles, se eles perderam a confiança em você, se você se sente um estranho em seu
próprio lar, comece de novo.
Se
você orou a Deus, respeitando sempre a vontade Dele, se você orou e orou e
ainda se sente infeliz, se você quer parar, sentindo que atingiu seu limite,
comece de novo.
Se
você está certo de que está acabado e quer desistir, se você chegou ao fundo do
poço, se você tentou e tentou e não conseguiu subir, comece de novo.
Se
os anos passam tão depressa e os sucessos são poucos, se chega dezembro e você
se sente triste, Deus dá um novo janeiro a você, comece de novo.
Começar
de novo significa: "Vitórias alcançadas"
Começar
de novo significa: "Uma corrida bem feita"
Começar
de novo significa: "Deus sempre vencerá!"
Não
fique aí sentado no trono da derrota: COMECE DE NOVO!
Silvia
Schmidt
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