Terça-feira,
26 de julho de 2016
"A
vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá
protegê-lo." (Augusto Cury)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,16-17
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Jesus
continuou, dizendo:
- Mas vocês,
como são felizes! Pois os seus olhos vêem, e os seus ouvidos ouvem. Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: muitos profetas e muitas outras pessoas do povo de
Deus gostariam de ver o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de
ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
José Machado
Filho
O
aprofundamento na fé exige o compromisso
Jesus
enaltece aqueles que estão próximos a Ele, acatando suas palavras e
vivenciando-as em seu cotidiano. Esses estarão participando de seu Reino ainda
aqui na terra e por isso são declarados felizardos. "Felizes sois vós,
porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos
profetas desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouves, e
não ouviram". Esses receberam o dom de Deus e tem por obrigação
partilhá-lo com seu próximo. É uma riqueza que não pode ser guardada apenas
para si. Ao mesmo tempo é aumentada a responsabilidade destes em relação à
fidelidade a Jesus, porque a cobrança será mais rigorosa para com os que
conhecendo a verdadeira felicidade a renunciam pelos prazeres terrenos.
Outros
procuram Jesus apenas para saciar suas necessidades materiais sem assumir o
compromisso da fidelidade aos seus ensinamentos, por ignorá-los.
Reflitamos
na necessidade que temos em nos aprofundar no conhecimento do que Jesus espera
de nós e nos conscientizar que esse aprofundamento gera maior exigência no
julgamento que teremos de nossas ações, e que tudo isso é possível apenas com a
assistência divina e não por méritos próprios.
jose.machado@t-systems.com.br
COMPORTAMENTO
Como nos
desapaixonamos?
Todos
nós sabemos o que é o amor, as etapas pelas quais ele passa e o que é preciso
fazer para mantê-lo vivo. Mas… o que acontece com a fase do “desapaixonamento”?
Sim,
isso também acontece. Nós nos apaixonamos, mas também nos desapaixonamos. A
questão é por que e como isso acontece. Podemos evitar? Sempre vamos nos
desapaixonar com o tempo?
Vamos
descobrir!
Atração
física e mental
Quando
nos apaixonamos por alguém nos sentimos atraídos por essa pessoa. Então por
que, de repente, deixamos de nos sentir atraídos? Será que nos “cansamos” do
nosso parceiro?
A
atração é um dos primeiros estágios da paixão que diminui com o tempo. O
nervosismo que sentíamos quando recebíamos uma ligação, por exemplo, ficou para
trás, quando a pessoa nos convidava para sair ou quando queria fazer uma
surpresa, também… Onde foi parar isso? Nosso corpo mudou. Já não somos os
mesmos. A rotina começou a fazer efeito.
O poder do
costume
Algo
de que não gostamos porque não nos trás nada de bom: tédio e monotonia. Antes
tudo era novidade e agora é tudo igual. Onde está aquilo que antes nos
surpreendia? Os planos feitos juntos se perderam… já não há espontaneidade.
A
falta de contato físico é fruto do costume, da rotina… começamos a reprimir
demonstrações de afeto em público e as palavras carinhosas somem do nosso
vocabulário. Existe uma rotina e isso “nos acomoda”, mas com o tempo, isso trás
consequências. Começamos a cansar do nosso parceiro e, muito importante, a ver
defeios onde antes não víamos.
Críticas
destrutivas
Por
que no começo tudo era perfeito e agora não é mais? Como, de repente, todos
esses defeitos resolveram aparecer? Éramos cegos? Essa também é uma das fases
do amor, quando vemos as qualidades exaltadas. Nós as aumentamos no início, mas
quando conseguimos vê-las tal e como são, já não nos agradam.
Começamos
a nos cansar daqueles comportamentos que antes tolerávamos e já não nos
importamos em dizer tudo o que pensamos ao nosso parceiro, sem pensar se o
estamos machucando ou não. Antes tentávamos ser mais empáticos, mais
compreensivos… e de repente nos transformamos em escravos de queixas, de
chateações e, até mesmo, de discussões.
Falta de
comunicação
Muito
importante em qualquer relação: a comunicação. Ela nunca pode faltar, caso
contrário a relação estará perdida.
É
preciso interagir com o parceiro. Mas, atenção! Estamos falando de conversar,
não de discutir. Trocar desejos, emoções e confiar um no outro. Tudo isso
também é perdido quando acaba a atração e quando começamos a ver defeitos. Já
não reconhecemos nosso parceiro… muitas vezes vemos um desconhecido.
A linha
tênue da afeição
Certamente,
você já ouviu essa frase “Já não te amo, mas tenho muito carinho por você”.
Todo o anterior desemboca nesse ponto. É aqui onde está perfeitamente a linha
que divide o amor da afeição.
Apesar
de nos desapaixonarmos, sentimos carinho por aquela pessoa com a qual
compartilhamos parte da nossa vida. Foram bons e maus momentos, e vivemos todos
eles. Foi uma parte importante de nossas vidas e não pensamos nela como algo
negativo. Mas… o amor acabou..
Como
mencionávamos anteriormente, a força da rotina e do passar dos anos provoca o
desencanto, a falta de comunicação… tudo isso faz com que o amor se transforme
em mera afeição.
E
agora vem a grande pergunta: pode-se evitar o desamor? Depende. Nem todos os
casais conseguem preservar o amor ao longo do tempo, por isso muitos acham que
o amor tem data de validade. Talvez a afinidade que exista e o tipo de
personalidade do seu parceiro influencie o tempo de duração do amor. O bom
humor, o positivismo, fazer coisas juntos, se divertir… Isso costuma ajudar,
mas depende como somos e de como nos sentimos.
Todo
amor entre casais acaba se transformando em carinho? Você acredita que é
possível evitar o desamor?
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Casa
de Vó é o lugar mais doce do mundo! É onde até o limão é doce e qualquer doce
fica muito mais doce. Há sempre um rocambole fofo coberto de açúcar em cima da
geladeira. E dentro? Nem se fala...
Há
sonhos de verdade cobertos de canela. Há biscoitos quentinhos acabados de sair.
Há suspiros dourados e beijinhos doces. E a melhor, a mais limpinha, a mais
gostosa cama do mundo.
Há
esconderijos segredáveis e mapas de tesouro. Há castelos, fadas, viagens
especiais, reis, princesas e super-heróis. Há risos, muitos risos de sobremesa
nas mesas de domingo.
Na
casa de Vó as coisas são da altura da gente e tudo está ao alcance das mãos.
Nada é cheio de não-me-toques. Tudo é à prova de neto! Até a guerra de
travesseiros vem, mas significa paz e alegria.
Na
casa da vovó dá vontade de correr e brincar o resto da vida sem parar nunca.
Pois trincos não tem, fechaduras também não. Casa de Vó tem, é muitos braços
todos abertos a qualquer hora. Pra casa de Vó você nunca precisa avisar que
vai, é só chegar.
Mesa
da casa de Vó vive pronta! Com toalha bem lavável, sem enfeites caros e novos,
resistentes, isso sim. E tudo funciona melhor na casa de Vó. As paredes
amortecem os tombos.
O
chão é menos duro. O fogão tem mais que seis bocas, todas acesas! A mesa, como
ter pernas... As cadeiras, mais que dois braços aconchegando. E Vó, sempre, é
toda ouvidos!
Caderno
de receita da Vó então, é livro cobiçado, já esgotado. Todos querem os segredos
dos cozidos e dos assados mas ninguém consegue jamais fazer um igual. Porque o
jeito de escrever, as páginas amarelas e as gotinhas de gordura não se fizeram
em um dia.
Foram
precisos muitos dias de festa e vontade de agradar. Lamber os dedos pode, mas
só na casa da Vó. Raspa de panela tem sempre, e, o pior, tem fila também. Se
escuta sempre: “ Eu pedi primeiro”.
Quase
toda Vó tem cadeira de balanço, um chinelo jeitoso, uma caixinha com bilhetes,
lencinhos e papéis amarelados. Gaveta de Vó então é uma festa! De vez em quando
toda Vó dá um suspiro bem fundo porque tem coisas demais para se lembrar tendo
saudade. Há coisas que só o amor de Vó faz. Machucados, por exemplo, são
curados com dengo e muitos e muitos beijos.
Dinheiro
de Vó rende... Pensando bem é o único dinheiro que rende. E costura que Vó faz
então? Chega a vestir três gerações até.
As estórias de Vó, as brincadeiras e as cantigas de ninar, só ela conhece, mais
ninguém. E o sono vem cheio de sonhos bons, quando a Vó está por perto.
Porque
só cheirinho de Vó já é uma delícia! O colo é tão gostoso e a pele tão macia
que ficam na lembrança da gente pro resto da vida. O assunto não tem fim na
casa de Vó.
Há
tanto caso engraçado e estórias pra se ouvir, que ver televisão é perder
tempo... O relógio é sempre adiantado para ninguém perder a hora. Existe na
casa de Vó a mágica do tempo, ele obedece, vai e volta, é só querer. E a gente
é o que quer ser. Cresce, se quiser crescer.
A
casa de Vó tem o maior espaço do mundo, mesmo que não tenha espaço nenhum.
Porque o espaço maior ficou inventado pela liberdade de rir, de correr e de
gritar. Espaço infinito que é do tamanho do coração que toda Vó tem.
Guiomar
Paiva Brandão
Nenhum comentário:
Postar um comentário