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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 07/06/2016


Terça-feira, 07 de junho de 2016



“Não há espelho que melhor reflita a imagem do homem do que sua palavras.” (Luís Vives)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,13-16

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não pen­seis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.

19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.
www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade



Bom dia!
De que vale ser cristão se não tentamos pelo menos mudar algo ao nosso redor, ou melhor, TEMPERAR A VIDA? Já vi tantos exemplos do sal em nossa vida, mas um novo (ou pelo menos diferente) eu gostaria de inserir na nossa reflexão diária.
Num aniversário do meu filho, enchi um grande isopor com água, refrigerantes, gelo e sal. Se o “trem” já estava gelado, o sal deixou ainda mais, pois a temperatura cai abaixo de zero, mas a água não congela. O refrigerante “coitado” não tem a mesma sorte, acaba, se ali ficar muito tempo, congelando. O sal não permite que a água congele diferentemente da água que esta confinada na garrafa de refrigerante.
O que aprendemos com isso? O sal que temos nos faz resistir às dificuldades sem congelar, ou seja, nossa oração, nossa fé, nossa esperança pode até esfriar, mas não congela tão facilmente. Se isso é verdade por que temer ser sal no isopor?
O isopor representa esse mundo que aos poucos se acostumou a se manter na mesma temperatura. Um mundo insosso, nem quente, nem frio, que não se indispõe, sempre “na dele”. O refrigerante representa as “panelinhas” que se resumem nossas vidas. Tornamos-nos pessoas doces, cheias de gás, mas que temem se misturar, enfrentar, opinar…
“(…) Todos nós devemos testemunhar Jesus e os valores do Reino dos céus a fim de que o mundo não se corrompa, mas descubra os caminhos da santidade, da justiça e da graça. Com isso, é de suma importância que o anúncio da Palavra seja acompanhado pela coerência de vida, pela busca da santidade e pelo seguimento de Jesus a partir da vivência dos seus mandamentos. O Papa Paulo VI nos falava sobre isso na sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, quando se referia à exigência da santidade em todo trabalho evangelizador. Todo trabalho evangelizador deve começar pela caridade, pelo serviço, ou seja, pela explicitação, através da vida, dos valores do Evangelho”. (reflexão proposta pela CNBB)
Quando o assunto é religião reserva-se apenas a sua pastoral, movimento, grupo… No mundo somos chamados a ser SAL e não garrafas fechadas de refrigerante. “(…) Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu”.
Não pensem aqui que estou afirmando que nunca congelaremos, pois até quimicamente isso é provado que não. Esfriar, até grandes estrelas sofrem disso.
Uma vez fui a Campos do Jordão a convite de um amigo padre (Wilson). Nossa que frio! Dois negativos durante a madrugada. Foi uma das piores noites da minha vida, pois quem mora em Cuiabá esta acostumado com quarenta e cinco graus (45ºC). Aprendi pela manhã com um dos donos da hospedaria, que testasse colocar água quente numa garrafa PET e a enrolasse com Jornais. Feito isso a pusesse sobre a cama e a cobrisse por completo com um edredom.
Ao deitar descobri que lá dentro eu poderia me dar o luxo de dormir com poucas roupas de frio, pois o ambiente estava agradabilíssimo. \o/
Não é porque sou SAL que devo me expor ao mundo “esperando” não congelar. Esse mundo é paciente e esperará um bom momento. Se quero ser GARRAFA PET, devo me revestir do que tem de melhor e mais saudável desse mundo e assim, bem aquecidos, possamos servir para aquecer aqueles que não esperavam o frio, a surpresa, a tristeza…
“(…) De vossa boca não saia nenhuma palavra maliciosa, mas somente palavras boas, capazes de edificar e de fazer bem aos ouvintes. Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual fostes marcados, como por um sinal, para o dia da redenção. Desapareça do meio de vós todo amargor e exaltação, toda ira e gritaria, ultrajes e toda espécie de maldade. Pelo contrário, sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4, 29-32)
Saibam, sendo SAL ou GARRAFA não importa, mas se não SERVE, NÃO SERVE!
Vulcões que surgem no meio do oceano travam batalhas titânicas contra as águas frias do mar, Parece até desleal, o calor certamente sucumbirá ao frio imposto pela grande qualidade de água, mas uma coisa é certa: SUGIRÃO ROCHAS.
Ao enfrentar a TIBIEZA, que é algo bem comum (frio espiritual), deixe o calor de Deus mantê-lo aquecido, levante a cabeça, enfrente, torne-se uma rocha! Mas se me sinto a água e não o fogo, saiba que Deus fará com que o seu SAL não o deixe congelar. Evite se isolar em garrafas.
Um imenso abraço fraterno!








COMPORTAMENTO

Com Pequenas Mentiras Perdemos Grandes Pessoas
Por Portal Raízes


Ninguém gosta de mentiras, por mais piedosas ou pequenas que sejam. Não é bom que decidam por nós o que devemos ou não devemos saber, como devemos fazer e por quem devemos enterrar algo.

Não há nada mais avassalador que a mentira e a hipocrisia, pois ambas nos fazem sentir como se fôssemos pequenos e vulneráveis, nos fazem desconfiar do mundo e criar uma proteção de gelo que acaba nos rompendo por dentro. Por isso, com pequenas mentiras perdemos grandes pessoas porque mil verdades são colocadas em dúvida e centenas de sentimentos que acreditávamos serem sinceros também.

A enganação alimenta o mau costume de manipular e fragmentar as experiências e os sentimentos alheios, algo que nos converte em vítimas e que acaba sendo intolerável na hora de procurar o bem-estar e o conforto dentro de uma relação.

Eu gosto que me digam a verdade, e eu verei se dói ou não

Quando um sentimento tão importante como a confiança se quebra, algo se despedaça em nosso interior. É verdadeiramente triste que boas relações e amizades sejam destruídas por culpa de algo que poderia ter sido evitado.

De fato, quando nos damos conta ou descobrimos que fomos enganados, geralmente pensamos que por mais dura que pudesse ser a realidade, poderíamos tê-la suportado muito melhor que a traição de nossa confiança.

Quando descoberta, a mentira sempre provoca mais dor que a verdade. Além disso, não devemos esquecer que o fato de que a verdade um dia seja revelada é algo muito provável pois, como bem sabemos, a mentira tem perna curta.

De qualquer modo, cabe dizer aqui que não podemos exigir sinceridade e sempre nos ofendermos quando alguém fala a verdade, sendo essa dita com respeito. Isso é importante porque muitas vezes consideramos uma pessoa sincera chata ou “mala”, menosprezando os atos de boa fé.

A sinceridade é a base de toda a confiança

Todos temos a crença explícita e implícita de que a qualidade de uma pessoa depende de sua capacidade para ser sincero e para se mostrar com clareza perante o mundo e perante as pessoas que a rodeiam.

Do mesmo modo, pressupomos que a base de todo carinho sincero é precisamente a aceitação total e absoluta, sem poréns, condições ou desculpas. Ou seja, em princípio entendemos que não temos que mentir nem ocultar nada a quem queremos bem e a quem nos quer bem.

Mas talvez ,quanto mais carinho exista numa relação, mais expectativas sejam criadas. O simples fato de crer que vamos um dia decepcionar as esperanças e expectativas que os outros depositam em nós nos faz, em algumas ocasiões, cometer o erro de crer que pequenas mentiras podem ser justificadas se nesse contexto.

Como vínhamos dizendo, no entanto, isso não ocorre dessa forma. Por muito que nos custe entender, devemos parar para pensar o que nos decepciona mais, a falta de sinceridade ou a verdade, apesar de esta comprometer momentaneamente o ideal que os demais têm de nós.

Todos cometemos erros, mas podemos pensar que ocultar o que não se pretende dizer é um erro a mais. É nossa responsabilidade contemplar todas as possibilidades e ser tolerante com os outros do mesmo jeito que gostaríamos que fossem tolerantes conosco.

Partindo desse ponto, cabe a nós analisar se somos capazes de perdoar ou não e como podemos lidar com a situação. E mesmo assim, não podemos nos esquecer de que o fato de que exista o perdão não deve ser uma justificativa para que machuquemos os outros ou os outros nos machuquem.

No final, são as relações de carinho sincero as que são capazes de suportar qualquer verdade e toda a realidade que a acompanha. Mesmo assim, as mentiras podem destruir e devastar a confiança, algo que custa centenas de experiências para construir e apenas um segundo para quebrar.

Devemos, portanto, ter bastante cuidado nesse ponto, que é o mais importante ou ao menos um dos mais importantes de nossas relações afetivas de trocas positivas. Não esqueçamos que a mentira, por mais dura que seja, é uma ótima oportunidade para crescer e selecionar melhor as pessoas que nos rodeiam.








MOMENTO DE REFLEXÃO


O ancião descansava sentado em velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou ao seu lado:
- Bom dia!
- Bom dia! Respondeu o ancião.
- O senhor mora aqui?
- Sim, há muitos anos...
- Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem.
- É verdade, falou o ancião. Mas por favor me fale antes da cidade de onde você vem.
- Ah, É ótima! Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão.
- Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vais gostar daqui.
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião:
- Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?
O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como é a cidade de onde você vem?
- Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!
- Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente...
Assim somos nós....vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser.
Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, assim será o mundo e só acharemos problemas e conflitos.
Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas lentes...da nossa maneira de ver as coisas.
Se vemos o mundo com lentes escuras do pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro...envolto em trevas.
Se estamos turvados pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador.
Mas, se ao contrário, estivermos otimistas, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos e cheios de entusiasmo.
 A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica...da maneira como estamos nos sentindo, afinal, o exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
Ser otimista é ser gerador de adrenalina emocional, que estimula o sangue, impulsionando ao avanço, à alegria. Cultivando o otimismo nos sentimentos adquirimos visão para perceber o lado bom da vida que nos rodeia...teremos confiança em Deus e tudo será belo, e ao nosso redor teremos alegria e felicidade.


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