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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 20/06/2016


Segunda-feira, 20 de junho de 2016



“A alma enruga antes da pele.”  (Millôr Fernandes)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,1-5

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


- Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITANDO O EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR

Tira primeiro a trave do teu próprio olho.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para não julgar as pessoas. E ele apresenta como argumento o fato de nós também termos defeitos, às vezes maior do que os da pessoa. Tão maiores quanto uma trave é maior que um cisco.
“Vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes.” Isto significa que os critérios que Jesus usará para nos julgar serão os mesmos que nós usamos para julgar o nosso próximo. Quem é condescendente será julgado com condescendência; quem é rigoroso será julgado com rigor.
É evidente que compensa sermos ultra condescendentes com o nosso próximo, procurando enxergar sempre o seu lado bom.
Todas as pessoas têm um fundo bom, pois foi Deus que as criou e ele só faz coisas boas. No caso, por exemplo, de uma criança delinqüente, foram as pessoas que convivem com ela que a fizeram assim. O julgamento, portanto, deve cair mais nessas pessoas do que na criança. A sociedade pecadora fabrica marginais, drogados e criminosos. E nós fazemos parte desta sociedade. Portanto, se jogarmos pedra em alguém, a pedra pode voltar a nós.
Ao vermos ou ouvirmos falar de defeitos de alguém, devemos ver o outro lado, as qualidades da pessoa, e dizer: “ainda bem que ela é isso e mais aquilo”, destacando alguma qualidade da pessoa. Para os maledicentes, é um jato de água fria.
A imagem do cisco e da trave no olho nos mostra um aspecto importante do julgamento: Ele é sempre subjetivo. Se uma pessoa nos é simpática, facilmente aprovamos tudo o que ela faz. Se outra nos é antipática, reprovamos nela aqueles mesmos atos que na outra eram qualidades.
O julgamento de Jesus foi subjetivo. Os verdadeiros motivos da sua condenação foram totalmente outros, bem longe dos apresentados. Se as autoridades tivessem “tirado a trave dos seus olhos”, teriam se tornado discípulas de Jesus, em vez de condená-lo.
Se uma pessoa que cometeu um erro é acolhida e bem tratada, pode tornar-se melhor do que era antes de cometer aquele erro. É importante lembrar que o que vale é o que a pessoa é hoje, não o que foi no passado, pois uma pessoa que no passado caiu, pode hoje estar mais madura e consciente, conhecedora do mundo e de suas tentações, portanto, mais santa. “Se o ímpio se arrepender... nenhum dos pecados que cometeu será lembrado” (Ez 18,21-22).
A Comunidade cristã é agente de inclusão dos excluídos. Ela deve acolher, e acolher sempre. Perdoar, e perdoar sempre.
A gente acolhe o pecador, não o pecado que ele fez. Reprovamos todos os erros e queremos extirpá-los da Comunidade, mas sem julgar as pessoas que os fizeram, pois não conhecemos o interior de ninguém, não sabemos as verdadeiras razões dos seus atos e as suas intenções ao praticá-los, e não conhecemos direito o passado da pessoa, que a levou a fazer aquilo.
A sociedade, especialmente a mídia, criou uma palavra para taxar os que fazem coisas erradas: “bandido”. Cada cidadão divide a sociedade em dois grupos: bandidos e não bandidos. E se coloca do lado dos não bandidos, sendo que pode ser pior que os outros, pois ajudou a fabricar a cultura que os levou a praticar crimes. Conclusão: devemos ser como Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos” (Mt 5,45).
Na cena da mulher adúltera, Jesus simplesmente mostrou a trave que estava no olho de cada fariseu que tinha nas mãos as pedras para apedrejá-la.
Certa vez, dois rapazes entraram numa loja de lembranças. Um deles era muito crítico e começou logo a ver defeito em tudo. O vaso de flor estava feio, o cavalinho não parecia cavalo... De repente chegaram a uma coruja. Ele logo disse: “Eu conheço bem corujas. Não é assim. A cabeça não está proporcional ao corpo, a pose dela não é essa...” Quando acabou de falar, a coruja virou a cabeça e piscou para eles. Era uma coruja viva e ele pensava que estava vendo uma imitação de coruja. O coitado ficou com a cara no chão.
É isso que dá ser negativo, pessimista e só ver defeitos.
Maria Santíssima é chamada, na Salve Rainha, Mãe de misericórdia. Que ela nos ensine a ser humildes, misericordiosos e não julgar ninguém.
Tira primeiro a trave do teu próprio olho.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Em busca de conhecimento
Prof. Marins


Vinte sucessores de empresas brasileiras, participantes do Curso para Sucessores da Anthropos, estão embarcando para Barcelona, na Espanha, para fazer um programa de uma semana no IESE da Universidade de Navarra, uma das mais importantes escolas de administração de empresas do mundo.  Irão estudar os desafios das empresas familiares e os da conciliação entre trabalho e família. Além de aulas e palestras, o programa inclui visitas a empresas como a Codorniu (espumante), Borges (azeite), hotéis e uma palestra no próprio estádio do Barcelona (Camp Nou) sobre liderança de times.
 Ser gestor de uma empresa familiar tem desafios próprios que precisam ser estudados comparativamente com empresas de sucesso e com pessoal especializado.  Assim, para se ter sucesso nos dias de hoje é preciso buscar conhecimento onde ele esteja. E essa busca do conhecimento deve ser de todas as formas - estudando, lendo, visitando, perguntando, se expondo a experiências diversas de aprendizagem.
 Assim como esses jovens sucessores estão investindo em seu conhecimento, todos nós devemos fazer o mesmo. Conheço muitas pessoas que não acreditam nisso. Acham que é besteira viajar, conhecer, fazer cursos, ler. Acreditam saber tudo e não se abrem a novas experiências. É preciso também acreditar nas pesquisas, nas pessoas que se dedicam a estudar com metodologia científica, dos que passam anos se aprofundando num tema que tem a ver com a nossa vida pessoal e profissional.  Desacreditar do conhecimento científico é um erro que precisamos reconhecer. O conhecimento existe para ser dividido, compartilhado e usado. Quem se fecha a esse conhecimento perde muito mais do que imagina ao ficar olhando só para o próprio umbigo.
 Meu conselho é que você saia de seu casulo e se disponha a ir em busca do conhecimento. Faça cursos, visite empresas, vá a feiras e congressos.  Existe uma riqueza de conhecimento disponível para quem quer e vai buscar.
 Pense nisso. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO


Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso"e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida.
De nós mesmos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás.
O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós. Pense!...
Não o perca mais!...

SEMPRE QUE POSSÍVEL
Onde estejas e por onde passes, sempre que possível, deixa algum sinal de paz e luz para aqueles irmãos que estão vindo na retaguarda, a fim de que não se percam do rumo certo.





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