Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 23/06/2016


Quinta-feira, 23 de junho de 2016



“Não há corte sem dor.” (Augusto Cury)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,21-29

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


A casa construída sobre a rocha e a casa construída sobre a areia.
Neste Evangelho, Jesus nos conta a bela parábola da casa construída sobre a rocha e da casa construída sobre a areia. A construção da casa é ouvir a Palavra de Deus, portanto a diferença não está aí, pois os dois ouviam a Palavra. O que faz a diferença – rocha e areia – é a prática ou não da Palavra. De fato, principalmente hoje com os meios de comunicação, todo mundo ouve a Palavra de Deus. No entanto, só uma minoria a segue.
A chuva, a enchente e a tempestade representam as dificuldades que enfrentamos na vida, que querem nos derrubar e impedir a nossa caminhada para Deus. Mas se a casa está construída sobre a rocha, isto é, se praticar a Palavra que ouvimos, “tiramos de letra” todos esses obstáculos.
A Palavra de Deus tem uma força própria, mas supõe a nossa colaboração, a nossa abertura a ela. Ela entra em nós pelos olhos ou ouvidos, mas não deve parar por aí e sim ir até a nossa inteligência para assimilá-la e aplicá-la na nossa vida, depois ir para o nosso coração, a fim de amá-la, e depois ela deve sair pelas nossas palavras, mãos, pés etc, transformando a nossa vida e nos fazendo agentes de transformação do mundo.
“Como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão” (Is 55,10-11). Essa é a força da Palavra de Deus. Mas quem a ouve é livre, por isso precisa colaborar, fazer a sua parte.
Jesus se refere àqueles que, no dia do juízo final, vão reclamar da sua condenação: “Senhor, senhor, não foi em teu nome que profetizamos?... Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal”. Essas palavras são uma forte advertência para nós, pois a nossa auto avaliação de santidade nem sempre coincide com a avaliação de Deus. No nosso julgamento final, o que vai valer é se praticamos ou não sua Palavra. Na parábola do fariseu e o publicano, o fariseu se julgava santo, no entanto não era.
E Deus nos fala: A minha Palavra “não é difícil para ti nem está fora do teu alcance” (Dt 30,11).
Nós praticamos a Palavra quando obedecemos os dez mandamentos da Lei de Deus e os cinco mandamentos da Igreja, que aprendemos no catecismo. Cumprindo também os nossos deveres de estado, na prática da justiça e da caridade.
Deus deseja transformar o mundo todo, usando a nós como seus instrumentos. O primeiro passo nosso é ouvir a sua Palavra e a por em prática.
A nossa vida é como aquela caminhada que o povo hebreu fez no deserto, do Egito até a terra prometida. Cada dia de manhã, eles desarmavam a sua tenda, punham nas costas e caminhavam mais um pouco. Isso dura a nossa vida toda, pois só no dia da nossa morte é que teremos chegado, ou não, à terra prometida, que é o céu. Sempre há algo a melhorar, a aprender e a caminhar. Vivendo e aprendendo, aprendendo e ensinando.
Havia, certa vez, um casal que morava na roça e não tinha filhos. Um dia, a esposa resolveu abandonar o marido e fugir com outro homem. Ele ficou muito abatido, mas levantou a cabeça. Como não tinha quem cozinhasse, deixou a roça e foi morar na cidade. Arrumou emprego e morava numa pensão. Os anos se passaram e ele nunca mais teve notícia da esposa. Um dia, ele viu na rua a sua esposa. Estava magra, acabadinha, mal vestida e triste. E o pior: carregava uma sacola e pedia esmolas. Ele foi seguindo-a, atrás, disfarçadamente, e a viu entrar num bar. Ele foi depressa e entrou pela outra porta, sem que ela o visse. Ela começou a pedir ajuda para todos os homens que estavam ali. Ele então aproximou-se dela por trás e lhe deu todo o dinheiro que tinha. E logo se escondeu atrás de uma coluna, para que ela não o reconhecesse. A mulher estranhou a generosidade, mas aceitou a ajuda e agradeceu com um “muito obrigado”, mesmo sem ver quem era. Ele procurou o dono do bar e lhe pediu que desse para aquela mulher duas refeições por dia, que ele pagava. Mas, enquanto ele fala isso, ela reconheceu a sua voz. Chorou de vergonha, mas o marido a acalmou, dizendo-lhe: “O que passou, passou. Vamos reiniciar a nossa vida a dois, conforme juramos no Altar.
Percebemos, neste casal, que ele construía a sua casa sobre a rocha, e ela, sobre a areia. Felizmente ele agiu como Deus, mesmo após uma traição, continua amando e protegendo a pessoa que ama.
Queremos ser como Maria Santíssima: olhar para Deus, abrir o braços e dizer: “Eis aqui o escravo, a escrava do Senhor. Faça de mim como o Senhor quiser”.
A casa construída sobre a rocha e a casa construída sobre a areia.
 www.raoni.com.br









MUNDO ANIMAL

Dúvida na gravidez: meu gato poderá ser um perigo para o bebê?


O marido não apreciou, a mãe reclamou e a sogra teve chiliques, mas a realidade é que ninguém conseguiu convencer a gestante a doar o gato após o nascimento do bebê.

Questão extremamente delicada, a decisão de manter seu fiel amigo em um dos momentos mais delicados da vida pode ser uma das primeiras sensações de culpa que acompanha os primórdios da maternidade. Família, nessa hora, nem sempre ajuda, jogando ainda mais areia nas (boas) intenções da dona do animal. Isso mesmo, areia. Uma das grandes vilãs da permanência do gato em uma casa com bebê, a areia é onde ficarão os dejetos do gato que de mimoso passa a ser a criatura mais perigosa do mundo. E não adianta dizer “bebê, não toca naquela areia!”. Esqueça. Criança ama areia. E parentes antigatos adoram saber disso.

Mergulhada em todas essas possibilidades de acidentes envolvendo o gato e o filho, está perdida uma gestante e, não raro, aos prantos.

E agora? Estar condenada ao título de Mãe Irresponsável do Ano antes mesmo de o filho nascer? A quem pedir ajuda se o pediatra do priminho condena e a ginecologista absteve-se da votação? Com aliados zero, o coração da futura mamãe continua em apuros. A questão é que não é qualquer gato: é o Mimi, felino que com ela vive desde os tempos de solteira. Pode ter sido presente do pai no dia da formatura, um fiapo de animal que pegou na rua, não importa.

O fato é que Mimi é seu amigo, testemunha muda de suas faltas, seu grande confidente e companheiro e nada disso tem valor para a família que pergunta, a todo instante, se o gato pulguento já foi para outra casa.

Quer dar uma chance a ele? É possível ficar com Mimi e se livrar da pressão da família? Muito bem, vamos por etapas. Do que todos têm medo, afinal? Antes de dar sumiço no gato, é preciso esclarecer a todos o real risco que mãe e bebê estão submetidos na presença dele, e avaliação profissional é o mais sensato a fazer.

Exames específicos, realizados com algum intervalo de tempo, podem colaborar com as justificativas tão necessárias para escorar a decisão da jovem mãe. O veterinário é o profissional mais adequado para orientar sobre os cuidados que evitarão problemas no futuro, resultados que deixarão a imagem de nosso bichano livre de qualquer arranhão.

Mas atenção!

Se o gato for temperamental _ embora querido com sua dona, é traiçoeiros para outras pessoas –, o desconforto dos familiares passa a ter fundamento. Quando a criança engatinhar e esbarrar no mascote, a estatueta de Irresponsável do Ano terá uma eleita.

Muitas gestantes recorrem à castração dos animais para torná-los mais dóceis. Funciona? Não. Se o gato é adulto e acostumado a esse tipo de conduta, uma castração não reverterá sua personalidade.

Na dúvida, não ultrapasse. Se a dona do gato não está segura sobre as atitudes dele, o melhor a fazer é dar um tempo, o que não quer dizer doar em definitivo. A casa da vovó é uma alternativa. Mais tarde, se Mimi não se mostrar amável na presença da criança, ou se o bebê não parar de espirrar, lamento dizer, mas existem prioridades.

Embora continue sendo a vovó uma boa opção, vizinhos, parentes e amigos também constituem uma outra forma de manter o contato com o querido mascote que, sabemos, gosta muito de sua dona e age apenas seguindo instintos contra essa grande ameaça que se tornou o “filhote” dela.









MOMENTO DE REFLEXÃO



Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando.
Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho...
Porque pensa que são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas.
 Pesa demais!
Então você pode escolher:...pois todos que passam por ali já têm sua própria bagagem.
Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, e ai você pode ficar a vida inteira esperando.
Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.
Mas, o que tirar?
Primeiro você começa tirando tudo para fora, e descobrindo o que tanto tem dentro.
AMOR
Nossa! Tem bastante, e o curioso...
AMIZADE não pesa nada!
AMOR, AMOR, AMIZADE, AMIZADE, AMIZADE, AMOR
Porém, tem algo ainda pesando....
Você faz força para tirar....
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a INCOMPREENSÃO, o MEDO,
o PESSIMISMO e a RAIVA , e como ela pesa !
Nesse momento, o DESÂNIMO quase te puxa pra dentro da mala ...
Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um SORRISO, que estava sufocado no fundo de sua bagagem....
Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a FELICIDADE.
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a TRISTEZA.
Agora, você vai ter que procurar a PACIÊNCIA dentro da mala, pois vai precisar bastante....
Procure então o resto:
FORÇA, ESPERANÇA, CORAGEM
ENTUSIASMO, EQUILÍBRIO, RESPONSABILIDADE,
TOLERÂNCIA, BOM HUMOR
Tire a PREOCUPAÇÃO também, e deixe de lado.
Depois você pensa o que fazer com ela...
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo...
Mas pense bem no que vai colocar lá dentro!
Agora é com você...
E não se esqueça de fazer isso mais vezes.



Nenhum comentário:

Postar um comentário