Terça-feira,
24 de maio de 2016
“Conhecer os
outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria.
Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder.”
(Lao-Tsé)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 10,28-31
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te
seguimos” 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa,
irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho,
30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães,
filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos
que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos
serão os primeiros”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Gostaria
de começar recordando que ontem lancei uma pergunta partindo do dialogo de
Jesus com o Jovem rico: O que falta ainda?
O
evangelho de ontem e o de hoje nos convidam à auto-análise. O de hoje enfatiza
o de ontem por ser uma continuação natural do dialogo de Jesus com seus
discípulos.
Reparem
que Pedro fica inquieto com a fala de Jesus. A palavra o faz vibrar, se
incomodar, (…).Talvez um misto de medo e desconfiança: “Será que até nós, seus
discípulos, não seremos salvos”? Essa pergunta poderia pairar por seus
pensamentos tranquilamente. Não conheciam ou concebiam plenamente a natureza
divina de Jesus.
O
posicionamento do Senhor me lembra uma frase de Dom Bosco que, dentre outras
técnicas pedagógicas, dizia que existe uma corda que vibra dentro de cada um,
bastando apenas que a encontremos. Jesus conseguia fazer isso com muita
maestria. Ele tocava em aspectos especiais que por vezes queremos esconder.
Não
dá pra ocultar um elefante num gramado de futebol. Talvez seja essa a forma que
tentamos esconder nossas mazelas e imperfeições (elefantes) dos olhos atentos
do Senhor. De tempos em tempos Ele também nos faz vibrar, ou seja, refletir.
Essas situações nos mantém atento, pois não estamos prontos e tão pouco
acabados.
Quanto
mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus. É rolando na
areia que o passarinho retira os parasitas que vivem entranhados na sua
penugem. Não é fugindo, se escondendo das correções que irei crescer. Tai a
importância de se viver em comunidade. O irmão que cresce ao nosso lado, por
mais difícil que seja colabora para nosso crescimento através de seus
comentários e criticas.
As
criticas mais duras, por mais que nos abalem no primeiro momento, nos despertam
para a vigilância, o zelo e a construções mais minuciosas.
“(…)
Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu
espírito, tornar-te-ás sábio. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se
gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos
anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que
dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas“. (Eclesiástico 6,
33-35)
Aprendemos
a fugir das correções. Não podemos fazer isso.
Quem
coordena, está a frente, lidera, (…) deve aprender a ouvir por mais que lhe
pareça absurdo o que é dito. Talvez até seja, mas precisamos estar atentos,
pois após a tempestade, alguma brisa leve, um vento impetuoso, pode soprar
daquela discussão que suscite o que realmente Deus deseja.
Temos
irmãos e irmãs que sucumbiram na tristeza como o jovem rico por não querer
ouvir. Ministérios de música, pregadores, padres, religiosos que odeiam ser
repreendidos justificando que o padre, a liturgia, o coordenador do CPC, (…) é
que esta “cortando a ação do Espírito Santo”. Muitos desses alegam que a igreja
sofre pelas podas que recebem, mas na verdade, esses irmãos “manés” apenas
aumentam o capim em volta dos seus elefantes.
Tem
que arrumar um culpado desde que não tenha que assumir a sua própria culpa!
(hunf!)
Ai
entra a auto-análise do evangelho: E EU?
Vi
recentemente um padre sendo preso no Paraná porque estava alcoolizado. Talvez
Jesus tenha dito a Ele no silencio de sua cela “(…) aquele que, por causa de
mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras,
receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos,
irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida
eterna”. Portanto Levante! Exponha a Deus o seu elefante e peça a força para
continuar.
Um
imenso abraço fraterno.
COMPORTAMENTO
4 Atitudes Que Enfraquecem
O Vínculo Emocional Com Seus Filhos
Ser
pai, mãe, avô, avó e, além disso, um educador eficaz, não é fácil. Cada criança
vem a este mundo com necessidades próprias que devemos saber atender, com
virtudes a serem potencializadas e emoções que devem ser incentivadas,
orientadas e desenvolvidas.
Educar
não é apenas ensinar as crianças a ler ou mostrar como podem realizar seu
trabalho de pesquisa para o colégio com o computador. Ser pai ou mãe não é
presentear os filhos com um telefone celular em seu aniversário, nem
assegurar-nos de que colocamos o cinto de segurança neles cada vez que entram
no carro. É muito mais que tudo isso.
Se
você for pai, se lembrará de quando foi filho e saberá, sem dúvida, o que você
mais valorizou – e ainda valoriza! – ou do que mais sentiu falta nos seus dias
de infância. Se a sua infância não foi especialmente feliz, entenderá quais
aspectos romperam este vínculo emocional com os seus pais, esses erros que não
devem ser repetidos sob nenhuma hipótese com seus filhos.
Falemos
sobre isso.
1.
Não os escutar
As
crianças falam e também perguntam muito. Pegam você de surpresa com mil
questionamentos, inúmeras dúvidas e centenas de comentários nos momentos mais
inoportunos. Desejam saber, experimentar, querem compartilhar e desejam
compreender tudo que acontece diante delas.
Tenha
bastante claro que, se você mandar que fiquem quietas, se você as obrigar a
ficar em silêncio, ou se não atender suas palavras, respondendo com severidade
ou de forma rude, isso fará com que, no curto prazo, a criança deixe de se
dirigir a você. E o fará privilegiando seus próprios espaços de solidão, atrás
de uma porta fechada que não desejará que você cruze.
2.
Castigá-los, transmitindo-lhes falta de confiança
São
muitos os pais que relacionam a palavra educação com punição, com proibição, com
um autoritarismo firme e rígido em que tudo se impõe e qualquer erro é
castigado. Este tipo de conduta educativa resulta em uma falta de autoestima
muito clara na criança, uma insegurança e, ao mesmo tempo, uma ruptura do
vínculo emocional com eles.
Se
castigamos não ensinamos. Se me limito a dizer para a criança tudo o que ela
faz de errado, jamais saberá como fazer algo bem. Não dou a ela medidas ou
estratégias, limito-me a humilhá-la. E tudo isso gerará nela raiva, rancor e
insegurança. Evite sempre esta atitude.
3.
Compará-los e rotulá-los
Poucas
coisas podem ser mais destrutivas do que comparar um irmão ao outro ou uma
criança a outra para ridicularizá-la, para dar a entender suas escassas
aptidões, suas falhas, sua pouca iniciativa. En algumas ocasiões, um erro que
muitos pais cometem éfalar em voz alta diante das crianças como se elas não os
escutassem.
“É
que o meu filho não é tão inteligente como o seu, é mais lento, o que se pode
fazer”.Expressões como estas são dolorosas e geram neles um sentimento negativo
que causará não apenas ódio em relação aos pais, mas um sentimento interior de
inferioridade.
4.
Gritar com eles e apoiar-se mais nas ordens do que nos argumentos
Não
trataremos aqui de maus tratos físicos, pois acreditamos que não há pior forma
de romper o vínculo emocional com uma criança do que cometer este ato
imperdoável.
Mas
temos de ser conscientes de que existem outros tipos de maus tratos implícitos,
quase igualmente destrutivos. É o caso do abuso psicológico, esse no qual se
arruína a personalidade da criança por completo, sua autoimagem e a confiança
em si mesma.
Há
pais e mães que não sabem dirigir-se de outra forma a seus filhos, sendo sempre
através de gritos. Levantar a voz sem razão justificável provoca um estado de
euforia e estresse contínuo nos filhos; eles não sabem em que se apoiar, não
sabem se fizeram algo bom ou mau. Os gritos contínuos enfurecem e fazem mal, já
que não há diálogos, apenas ordens e críticas.
Deve-se
ter muito cuidado com estes aspectos básicos. O não escutar, o não falar e o
não demonstrar abertura, compreensão ou sobrepor a sanção ao diálogo são modos
de ir afastando aos poucos as crianças do nosso lado. Elas nos enxergarão como
inimigos dos quais devem se defender e romperemos o vínculo emocional com eles.
Educar
é uma aventura que dura a vida toda em que ninguém é um verdadeiro
especialista. Contudo, basta apoiar-se nos pilares da compreensão, do carinho e
em um apego saudável que proporcione a maturidade e a segurança nesta pessoa
que é também parte de você.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
homem doente virou para seu médico que era muito temente a Deus, que saía da
sala de exames, e disse:
-
Doutor, tenho medo de morrer! Diga-me o que há do outro lado.
Calmamente
o médico disse:
-
Eu não sei!
O
homem disse:
O
médico estava segurando a maçaneta da porta; do outro lado escutou-se o som de
arranhados e ganidos, e quando abriu, um cachorro entrou porta adentro e pulou
sobre ele alegremente.
Virando-se
para o paciente, o médico disse:
-
Notou o meu cachorro? Ele nunca esteve nesta sala; não sabia o que tinha neste
local, apenas sabia que seu dono estava aqui, e quando a porta se abriu, ele entrou
sem medo. Não sei quase nada sobre o
outro lado da morte, mas, tenho certeza:
"EU
SEI QUE MEU SENHOR ESTÁ LÁ E ISSO É SUFICIENTE!"
A
nós é necessário somente ter a certeza de que Jesus nos ama profundamente e
saber que em tudo Ele toma conta.
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