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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 23/05/2016


Segunda-feira, 23 de maio de 2016


“Conforte os aflitos e aflija os confortáveis.” (Finley Peter Dunne)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 10,17-27

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso?
28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.
33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.
34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”.

www.paulinas.org.br/diafeliz



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor









MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Esse evangelho trás uma grande lição para os que estão na caminhada: A auto-análise.
Todos têm altos e baixos durante a caminhada. Às vezes passamos longos períodos na penumbra da fé. Vivemos por vezes, períodos consideráveis de aridez, conhecemos de perto a preguiça espiritual chamada de tibieza. Todos já passaram por ela. É a vontade de largar tudo, ficar em casa, descansar, repousar, dar um tempo, fugir, se refugiar, esconder-se, (…). E cada um tem sua forma peculiar de voltar para o Senhor após cada solavanco que somos acometidos. Mas hoje não falarei dela e sim da “arrogância espiritual”.
Buscar a santidade é como escalar degraus de uma pirâmide íngreme sendo mais fáceis os estágios inferiores do que os superiores, portanto quem esta num estágio mais alto, é preciso que busque o EQUILÍBRIO como grande aliado.
O que isso tem haver com evangelho de hoje?
Jesus tinha um olhar extremamente doce. Ele, por meio do seu olhar, conseguia (e ainda consegue) ver através das máscaras que costumamos colocar para nos proteger. Por vezes nos fingimos de fortes quanto à fé, mas é justamente nessa hora que demonstramos o quanto somos frágeis. Diz a química que um copo de vidro muito quente ao ser resfriado muito rapidamente, trinca e quebra. Talvez o segredo é não perder a quentura ou talvez tentar evitar se expor ao frio.
Nos olhos de Pedro Jesus viu se concretizar a tríplice negação. O evangelho narra que Pedro chorou profundamente após o olhar de Jesus. Ele hoje olha nos olhos do jovem rico e defere uma das colocações mais profundas e diretas que temos no evangelho de Marcos: “(…) Falta mais uma coisa para você fazer”.
O que seria isso que “falta”? Reflitamos a mensagem da primeira leitura:
“(…) Aos arrependidos Deus concede o caminho de regresso, e conforta aqueles que perderam a esperança, e lhes dá a alegria da verdade. Volta ao Senhor e DEIXA OS TEUS PECADOS, suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas. Volta ao Altíssimo, desvia-te da injustiça e detesta firmemente a iniquidade”. (Eclesiástico 17, 20-23)
O orgulho daquele jovem não o permitiu que continuasse a crescer. Talvez não aceitasse que ainda tinha algo por deixar. Quantas vezes também nos comportamos assim? Dominados de tamanha prepotência nos achamos a “última bolachinha do pacote”? É triste, mas vi muitos sucumbirem assim, inclusive padres, pregadores, animadores e coordenadores: congelados pelo frio estremo da prepotência!
Precisamos colaborar também. Precisamos parar de idolatrar personalidades, em especial as que levam a palavra de Deus, pois são humanas, erram, são frágeis e que também podem a qualquer momento ser tentadas a errar. Precisamos mudar nosso foco. Parar de convidar as pessoas porque a missa será com “padre tal”, pois o padre tal NÃO É MAIS IMPORTANTE que Jesus que se faz alimento na celebração. Não é o pregador fulano de tal que opera milagres e sim o Espírito Santo que se manifesta por sua fidelidade e pura graça de Deus. “(…) PARA OS SERES HUMANOS ISSO NÃO É POSSÍVEL; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível”.
Essas pessoas que estão degraus acima de nós devem vigiar cada vez mais, pois nunca se viu tamanha caça aos seus erros pelos meios de comunicação, professores universitários, ateus, … Precisamos entender que sempre falta alguma coisa e só seremos completos em Deus.
E quanto a nós, o que falta ainda além da busca pelo EQUILBRIO?
“(…) Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Marcos 8, 34-36)
Na verdade os santos de nossa igreja não foram santos por terem escalados sozinhos os degraus da santidade e sim por quererem incansavelmente ver você também subir.
Quem caiu, levante! Ninguém disse que ao subir não teriam arranhões. Abandone os excessos, pois favorecerá o equilíbrio.
Um imenso abraço fraterno.








MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Quando uma porta se fecha, uma outra se abre

E eu continuei cliente!

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Levei meu velho terno para o tintureiro. Três dias depois ficava pronto. Volto ao tintureiro para buscar meu terno e o tintureiro depois de procurá-lo voltou e disse:

- "Desculpe-me Sr. Marins. Nosso funcionário entregou seu terno por engano a uma outra pessoa. Peço desculpas. O senhor tem duas opções: ou o senhor me dá o valor do terno agora e eu lhe faço imediatamente um cheque ou o senhor espera uma semana pois quem levou seu terno, por certo o trará de volta ao perceber o engano. Assim que o terno chegar eu o levarei pessoalmente ao senhor."

Como eu podia esperar uma semana, esperei.

Um dia antes de completar a semana, recebo um telefonema do meu tintureiro dizendo:

- "Sr. Marins, seu terno não apareceu. Quero que o senhor me dê o valor do terno que eu faço questão de lhe levar um cheque pessoalmente amanhã."

Dei um valor sentimental para aquele velho terno e no dia seguinte pela manhã, estava em meu escritório o tintureiro com o cheque e mais dois convites para que eu e minha mulher jantássemos num restaurante fino da região . Quando vi os dois convite disse ao tintureiro: - "Por que os convites para o jantar? O senhor já está me pagando o terno!"

Ao que ele me respondeu: - "O cheque é para pagar o valor do terno que o senhor perdeu. Os convites para jantar são para que o senhor e sua esposa nos perdoem e continuem sendo nossos clientes..."

Não preciso dizer que continuamos clientes do mesmo tintureiro! Cada vez que me lembro desse caso, fico impressionado com a atenção aos detalhes que o tintureiro teve. Não ficou dando desculpas pela perda do terno. Ligou-me um dia antes e não um dia depois como a maioria faz. Pagou o valor do terno sem discutir se o valor dado era caro ou barato. Simplesmente assumiu o prejuízo e fez o cheque. E os convites para o jantar? Sem comentários!

Nesta semana eu pergunto: Você e sua empresa fariam o mesmo?

Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO


Conta-se que um monge havia ficado em reclusão durante 20 anos em mosteiro na Índia, vivendo apenas para meditar, trabalhar, ler escrituras sagradas com o intuito de alcançar a iluminação.
Após completar 20 anos de reclusão, o monge achou que havia atingido a iluminação e saiu dizendo a todas as pessoas que encontrava pelo caminho que Deus estava em tudo, nas árvores, nos animais, na terra, no céu, nas pessoas.
O monge em estado de êxtase, foi em direção à cidade com intenção de falar para o maior número de pessoas que Deus estava em tudo.
Ao se encaminhar para o mercado, surge de repente, um enorme elefante desgovernado correndo em sua direção, mas o monge ficou parado afirmando para as pessoas que Deus estava em tudo e também estava elefante, por isso ele não lhe faria nenhum mal.
As pessoas que estavam no Mercado gritavam para que ele saísse do caminho do elefante, mas ele permaneceu indiferente, dizendo que Deus estava no elefante por isso não corria nenhum perigo.
O dono do elefante, que estava em cima do animal desgovernado, também gritava para que o monge saísse do caminho, mas o monge não deu ouvidos e permaneceu parado.
Nesse instante o animal que vinha em grande velocidade atropelou-o e deixou-o todo machucado.
O monge foi levado ao médico e após voltar a si começou a se lamentar com a enfermeira:
- Puxa que lástima, acabei de perder 20 anos da minha vida.
Passei 20 anos estudando, trabalhando, lendo escrituras sagradas com intenção de alcançar a iluminação e quando achei que havia compreendido que Deus estava em todas as coisas um acidente horrível aconteceu comigo.
Eu achava que Deus estava em tudo, principalmente naquele elefante, mas veja só o que ele me fez.
Estou desiludido, pois perdi 20 anos da minha vida ao acreditar que Deus estava em todas as coisas.
A enfermeira que ouvia tudo atentamente o interrompeu e disse.:
- Eu até que entendo sua dor, pois sei do fato ocorrido, mas se você parar para pensar um pouco vai chegar a conclusão de que a situação é um pouco diferente do que você está dizendo.
O monge intrigado perguntou a enfermeira:
- Mas como?
Essa eu não entendi, me explique melhor o que está querendo dizer.
A enfermeira continuou:
- Se você colocar a mão na consciência vai acabar percebendo que Deus está em tudo. Você é que não soube perceber esse fato no momento em que o incidente ocorreu.
O monge ainda intrigado perguntou:
- Mas como? Isso que você está dizendo é um absurdo!
A enfermeira calmamente disse:
- Deus estava presente naquelas pessoas que estavam no mercado e gritavam para que você saísse do caminho;
Deus também estava presente no dono do Elefante que dizia para você sair da frente.
Deus estava presente dizendo para você sair do caminho do elefante naquele momento, mas você não soube escutá-lo.
Nesse momento o monge compreendeu que Deus realmente estava em tudo e alcançou a iluminação.





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