Segunda-feira,
16 de maio de 2016
“Para
conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos
as qualidades que naquela admiramos.”(Sócrates)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 9,14-29
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
19Ao
anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos
judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e,
pondo-se no meio deles, disse: "A paz esteja convosco".
20Depois
dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se
alegraram por verem o Senhor.
21Novamente,
Jesus disse: "A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos
envio".
22E, depois
de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A
quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não
perdoardes, eles lhes serão retidos".
24Tomé,
chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.
25Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!"
Mas Tomé
disse-lhes: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não
puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não
acreditarei".
26Oito dias
depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava
com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e
disse: "A paz esteja convosco".
27Depois
disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua
mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mais fiel".
28Tomé
respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!"
29Jesus lhe
disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem
terem visto!"
30Jesus
realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos
neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
“(…)
Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso,
podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma
satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque
não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários
para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai
da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos
discípulos sobre a necessidade da oração. DEVEMOS CONHECER PROFUNDAMENTE OS
DESAFIOS QUE NOS SÃO COLOCADOS NO TRABALHO EVANGELIZADOR E NOS PREPARAR EM
TODOS OS SENTIDOS PARA A SUA SUPERAÇÃO”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Outro
ponto de reflexão…
Jesus
interpelava os discípulos que talvez “disputavam” com os mestres da lei sobre
as verdades. Conseguem imaginar uma cena possível: Os mestres da lei tentando
provar suas “teses” e os discípulos tentando convencê-los através da voz e dos
milagres.
Uma
cena provável e bem comum nos nossos dias… Pessoas sobre a “batuta” de cristãos
tentando provar que Deus esta aqui e não ali, e às vezes cobrando
financeiramente seus fieis, através da voz e dos milagres. Quantas aglomerações
acontecem em templos e “igrejas” que se especializaram em “curar” pessoas de
todos os males, visto que estes, na visão deles, são obra única do inimigo de
Deus.
Esse
“desencapetamento” (riso) é comum ser visto em igrejas neo pentecostais (pois
não vemos isso nas igrejas evangélicas sérias). Ritos recheados de muita
gritaria e cenas teatrais. Mas por que as pessoas procuram essas aglomerações?
Por que essa prática tem chegado também a alguns segmentos católicos? Fácil de
entender: Por que não gera compromisso!
A
cura advém do compromisso e não somente da fala ou da esperança de um milagre.
Sim! O milagre é obra de Deus, mas a fé é que move a insistência em continuar.
Moisés, em Gênese, poderia “entregar os pontos” quando não viu o corvo voltar
ou quando a pomba regressou sem novidades, mas ele insiste e é agraciado.
“(…)
Passados quarenta dias, Noé abriu a janela, que tinha feito na arca, e soltou
um corvo, que ficou revoando, até que secassem as águas sobre a terra. Soltou,
também, uma pomba para ver se as águas tinham baixado sobre a face da terra.
Mas a pomba, não achando onde pousar, voltou para junto dele na arca; porque as
águas ainda cobriam a superfície de toda a terra. Noé estendeu a mão para fora,
apanhou a pomba e recolheu-a na arca. Esperou, então, mais sete dias e soltou
de novo a pomba. Pela tardinha, ela voltou, e eis que trazia no bico um ramo de
oliveira com as folhas verdes. Assim, Noé compreendeu que as águas tinham
cessado de cobrir a terra“. (Gênesis 8, 6-11)
As
pessoas que têm problemas que parecem sem solução têm dois convites: um a
soltar novamente a pomba, ou seja, insistir e outro a buscar um “jeitinho”.
Claro que não recrimino aquele que esta desesperado, mas mesmo no desespero é
preciso continuar acreditando.
Nós
que ajudamos a orientar os confusos, não podemos alimentar a esperança sem
semear a fé, pois não esta sob nossa batuta a realização do milagre. Gerar
expectativa sem alimentar com a fé pode gerar desanimo e incredulidade e
conseqüentemente o afastamento das pessoas: “vou procurar uma igreja que
resolva meu problema!”.
Jesus
nos pergunta: Tens fé!?? “(…) Tudo é possível para quem tem fé”.
A
nossa resposta deve ser bem parecida com o homem da narrativa desse evangelho
“(…)
Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda”!
Deus
nos concedeu talentos, dons e carismas e dentre eles anunciar a cura ao doente,
mas antes disso é preciso semear a Boa Nova, para que ele (a) compreenda de
fato de onde vem o poder de mudar sua vida. Conseguimos então entender a raiz
da primeira leitura de hoje.
“(…)
Toda sabedoria vem do Senhor Deus. Ela esteve e está sempre com Ele. Quem pode
contar a areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem poderá medir a
altura do céu, a extensão da terra, a profundeza do abismo? Antes de todas as
coisas foi criada a sabedoria, a inteligência prudente vem da eternidade. Fonte
da sabedoria é a palavra de Deus no mais alto dos céus“. (Eclesiástico 1, 1-5)
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Dominando a inveja
Luiz Marins
Há
pessoas que ao em vez de olharem para os progressos, sucessos, coisas e fatos
positivos de sua própria vida, ficam o tempo todo prestando atenção e
"vivendo" as outras pessoas, querendo para si o que as outras têm,
querendo ser o que as outras são, querendo viver o que as outras pessoas vivem.
São pessoas que fazem da "inveja" o seu padrão de relacionamento
humano. Não conseguem viver a própria vida e com isso atraem para si o descaso
e o desdém dos normais. São dignos de pena, pois jamais conseguirão livrar-se
de suas próprias amarras que as levam ao fracasso. É preciso dominar a inveja.
E
como se comporta o invejoso ou invejosa? Ele fala mal de você por todos os
motivos. Se você faz muito, é porque quer "aparecer". Se você não
comparece é porque não quer participar. Se você fala está ruim. Se você fica
quieto, é pior. Não há como agradar ou contentar pessoas que não estejam
felizes consigo próprias e que vivem concentradas na vida alheia, no sucesso
alheio. Essas pessoas não compreendem que quanto mais invejam, pior lhes será a
própria vida, pois terão sempre a dimensão de seus fracassos pelo sucesso dos
outros.
O
invejoso não consegue a necessária paz para empreender, para ser proativo, para
realizar coisas certas em benefício de sua empresa, das pessoas, de seus
subordinados, de seus superiores. Ele está sempre "alerta", vendo,
estudando, observando o que os outros estão falando, o que os outros estão
fazendo, o que os outros estão ganhando, o que os outros estão sentindo. Nessa
obsessão de "viver a vida alheia", o invejoso perde a si próprio e
não sabe mais do que é capaz de pensar, realizar ou sentir.
Essas
pessoas precisam de ajuda. Aconselhe. Faça-as ver que da forma como vivem e
veem o mundo, nunca serão felizes. Mostre-lhes que a dimensão da felicidade e
do sucesso está em fazer mais do que os outros esperam que façamos, em sermos
"credores", pois no relacionamento humano e social, a inveja impede o
sucesso.
Leve-as a ver seus próprios pontos positivos,
suas virtudes e suas possibilidades de vencer pelos próprios méritos. A pessoa
invejosa é uma pessoa doente que não suporta a si própria, não suporta sua
imagem e somente consegue se olhar através do espelho do sucesso alheio.
Pode
parecer antigo falar de "inveja" em pleno 2014, mas sempre é preciso
falar dela, pois é um mal que precisa ser dominado por quem queira ter sucesso.
Dominar a inveja é o primeiro passo para ser feliz!
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Desde
crianças, somos mal-educados sobre o uso do dinheiro – seus vários perigos e
como ele pode ser bom demais para a gente. Não se trata de maldade por parte de
nossos pais, mas de ignorância mesmo. O brasileiro parece ter repulsa por quem
tem dinheiro. Ou inveja. Não sei o que é pior. É melhor ter saúde que ter
dinheiro!, dizem e a gente repete, com um rostinho de humildade, interiormente
se congratulando por sermos tão “puros”.
O
problema é que a antítese de saúde é enfermidade - não dinheiro. O contrário de
prosperidade é miséria – não saúde! O melhor é ter saúde e ter dinheiro. Ruim é
estar doente e não ter dinheiro. Misturamos tudo e saímos vida a fora, inimigos
da prosperidade. O que devemos rejeitar é ser servo do dinheiro. Todas as
minhas células rejeitam adorar dinheiro!
Adoro
somente ao Senhor. Mas, em Cristo, posso experimentar vida com abundancia –
quer espiritual, quer material. João faz votos pela prosperidade da gente:
“desejo que te vá bem, assim como bem vai a tua alma. Deuteronômio 28 fala da
prosperidade dos que temem ao Senhor. Leia todos os textos que fala sobre
bem-aventuranças. No primeiro salmo, escrito está e está bem escrito que o
justo “tudo quanto fizer prosperará”.
Muitos
homens de Deus foram prósperos e não negociavam a fé, entre eles cito Jó e
Daniel. Todo cuidado é pouco com a ganância, a avareza, a cobiça – enfim, com o
amor ao dinheiro. Mas, isso não deve nos empurrar para o lado oposto – o amor à
miséria e à mediocridade financeira.
Pr. Geraldo
Magela
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