Sexta-feira,
22 de abril de 2016
“Muitos de
nós estamos gastando dinheiro que não fizemos por onde ganhar, para comprar
coisas de que não precisamos, a fim de impressionar pessoas de quem não
gostamos.” (S. Brown)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 14,1-6
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
1Aconteceu
que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus.
E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra,
Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de
sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio.
Então Jesus
tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de
vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de
sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Sempre
que esse evangelho aparece trago à tona a reflexão do que é para nós ter
felicidade. Será que conseguimos enxergar, em meio às dificuldades do
dia-a-dia, a felicidade?
Certa
vez divagando sobre a teologia da graça, comparei o nosso dia-a-dia a um
trapézio voador. Sim, Já acordamos no trapézio e desde cedo já temos o objetivo
de cumprir com êxito a acrobacia e acalcar com segurança o bastão. Então vem a
reflexão do que seria sucesso.
Veja
e reflita: Sucesso é a conquista de algo muito especial que se iniciou com um
sonho, virou uma proposta e um objetivo e por fim se concretizou; felicidade é
conseguir viver bem com que se tem, naquele momento ou instante e não esta
condicionada ao sucesso”.
Ao
se levantar e novamente encarar o trapézio temos consciência que talvez não
conseguiremos cumprir com êxito aquele objetivo; sabemos que por vezes cairemos
e que também por muitas vezes voltaremos para casa, no fim do dia, vitoriosos
sabendo e louvando pelo ótimo dia que tivemos, ou seja, acrobacia cumprida e
salvos novamente no bastão.
Os
que vivem o medo e em especial os que estão em processo de depressão nem sobem
no trapézio; os descrentes vão para o trapézio acreditando apenas na sua
perícia; já os fieis acreditam e sabem que Deus é a rede de segurança. Tendo
sucesso ou não na acrobacia e no retorno ao bastão sabem que Ele sempre estará
lá.
“(…)
Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de
Deus. Ele respondeu: ‘O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá
dizer: ‘Está aqui’, ou: ‘Está ali’, pois o REINO DE DEUS ESTÁ NO MEIO DE VÓS”.
(Lucas 17, 20-21)
Vida
e trapézio interagem entre si. Sucesso e insucesso são variáveis. Felicidade e
Deus pertencem ao processo, só não os vê quem não quer.
Levantar
pela manhã é um simples gesto rotineiro; sabemos ao levantar que a felicidade e
Deus estarão à espera no trapézio. Tal entender requer maturidade para aceitar
que as situações de fracasso, descrença e medo fazem desse processo. Enfrentar
é uma condição de vida e não pode ser feita com desgosto, pois quem assim o vê
já levanta mal humorado e possivelmente tentará tornar tudo ao seu redor também
sombrio e chato. Quem não conhece pessoas assim, que já levantam de “cueca
virada”?
Dizem
“você não sabe o que eu estou passando”! Ou tornam suas dores, dívids e
sofrimentos sempre maiores que a dos outros…
A
busca da felicidade perdida inicia dentro de nós mesmos. Se acordo parecendo
que chupei tamarindo ninguém tem culpa disso. O sucesso após cada acrobacia é
uma conseqüência natural das tentativas e não é algo obrigatório na vida.
Se
condicionarmos nossa felicidade diária ao sucesso, a um novo carro, a casa
nona, a promoção no serviço, ao novo salário, deixaremos aos poucos de ver o
sucesso e a felicidade dos outros. Não mais perceberemos o dez na prova de
matemática que o filho com dificuldade tirou, não nos comemorará o novo emprego
da filha, não veremos o cabelo cortado da esposa, não será visto ou notada a
felicidade do marido que mesmo sem dinheiro feliz volta pra casa… Pessoas
infelizes dificilmente elogiam o sucesso dos outros, Caminham a passos largos
para um processo duro chamado INVEJA. A inveja é ir todos os dias para o
trapézio não mais pra saltar e sim para derrubar os que tentam ser agarrar a
cada nova manobra.
Engraçado
que foi para esse irmão e para os descrentes, que parecem que vivem fora mundo,
que Jesus veio, morreu e nos envia
“(…)
Mas ele disse-lhes: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a
outras cidades, pois é para isso que fui enviado“ (Lucas 4, 43)
Olhando
bem a situação do trapézio que explanamos, deve ser então por isso que seja
mais fácil de encontrá-lo na dor ou no erro ao depararmos com a rede de
proteção, pois poucas pessoas após uma acrobacia perfeita se lançam na rede
para agradecer ou demonstrar sua felicidade.
Por
fim, “(…) Jesus respondeu: – Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode
chegar até o Pai a não ser por mim”. Quer sucesso? Jesus é o caminho. Caminhe
com Ele; Quer ser feliz? Jesus é a verdade! Ele esta no trapézio!; Esta
desanimado, triste, abatido? Ele é a vida! Portanto aceite a vida que vem Dele
e enfrente o trapézio!
Minha
prece por todos aqueles que estão deprimidos, agoniados e abatidos… Que Deus os
dê forças a medida que cada um esboçar, mesmo que timidamente, uma reação.
Um
imenso abraço fraterno
CULINÁRIA
Bolo sem leite, sem açúcar
e sem farinha
INGREDIENTES
3
ovos
5
bananas bem maduras
2
xícaras de aveia
1
copo de damasco picado
1/2
copo de nozes picadas
1/2
copo de uva passa
1/2
copo de ameixa preta picada
1
colher de sopa de fermento em pó
Modo de
Preparo
Bata
no liquidificador os ovos com as bananas. Passe para um refratário e ponha os
outros ingredientes. Misture com uma colher. Coloque em uma forma untada e asse
(depois de preaquecer o forno) na temperatura média do forno até o bolo ficar
dourado.
Gratinado de
batata e carne moída
Ingredientes
4
a 5 batatas (aproximadamente 800 g)
1
copo de requeijão cremoso
sal
a gosto
300
g de carne moída
2
tomates picados
1/2
cebola picada
2
dentes de alho
2
colheres (sopa) de óleo ou azeite
1/2
cubo de caldo de legumes
manjericão,
salsinha e cebolinha a gosto
1/2
xícara de azeitonas picadas
100
g de mussarela ralada
Modo de
Preparo
Descascar
as batatas, cortar em pedaços e cozinhar em água com sal. Escorrer e passar
pelo espremedor. Misturar o requeijão cremoso. Reservar.
Aquecer
o óleo ou azeite em uma panela e refogar o alho e a cebola. Acrescentar a carne
moída, caldo de legumes, tomates, manjericão, cebolinha, azeitona e 1/2 xícara
de água.
Deixar
até amolecer a carne e secar a água. Desligar o fogo e juntar a salsinha.
Untar
um refratário com azeite, colocar o purê de batatas, espalhar o refogado de
carne moída e cobrir com a mussarela ralada.
Levar
ao forno para gratinar.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Eu
vejo uma criança vendendo balas num semáforo. Ela me pede que eu compre um
pacotinho das suas balas. Eu e a criança – dois corpos separados e distintos.
Mas, ao olhar para ela, estremeço: algo em mim me faz imaginar aquilo que ela
está sentindo. E então, por uma magia inexplicável, esse sentimento imaginado
se aloja junto dos meus próprios sentimentos.
Na
verdade, desaloja meus sentimentos, pois vinha, no meu carro, com sentimentos
leves e alegres, e agora esse novo sentimento se coloca no lugar deles. O que
sinto não são meus sentimentos. Foram-se a leveza e a alegria que me faziam
cantar. Agora, são os sentimentos daquele menino que estão dentro de mim. Meu
corpo sofre uma transformação: ele não é mais limitado pela pele que o cobre.
Expande-se. Ele está agora ligado a outro corpo que passa a ser parte dele
mesmo.
Isso
não acontece nem por decisão racional, nem por convicção religiosa, nem por um
mandamento ético. É o jeito natural de ser do meu próprio corpo, movido pela
solidariedade. Acho que esse é o sentido do dito de Jesus de que temos de amar
o próximo como amamos a nós mesmos. A solidariedade é a forma visível do amor.
Pela magia do sentimento de solidariedade, meu corpo passa a ser morada do
outro. É assim que acontece a bondade. […]“O menino me olhou com olhos
suplicantes. E, de repente, eu era um menino que olhava com os suplicantes…”.
Trecho
de “Assim acontece a bondade” – Crônica de Rubem Alves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário