Quinta-feira,
05 de maio de 2016
“Não existe
nada de tão sério que não possa ser dito com um sorriso.” (Alejandro Casona)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 16,16-20
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me
vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus
discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está
dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de
novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam,
pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”.
19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais
discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra
vez pouco tempo e me vereis?’
20Em
verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se
alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em
alegria”.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Certa
vez, num pedaço de grama do jardim, um grupo de formigas resolveu fazer sua
morada. Pragmáticas, construíram sua morada como aprenderam das suas
antecessoras e das gerações e gerações de formigas que viveram por ali.
Era
um jardim novinho, não havia nenhuma outra equipe de formigas por ali, pensaram
então ser o lugar ideal para se instalar. Eles o chamaram de CENÁCULO
Durante
três anos levantaram seus sonhos naquele jardim e ali também edificaram seus
sonhos, colocaram seus ovos, procriaram, viram crescer inúmeras tocas.
Naquele
formigueiro aconteciam coisas estranhas. Formigas machucadas voltavam a andar;
cegas voltavam a enxergar e afirmam as saúvas mais velhas que viram formigas
mortas ressuscitarem.
Formigas
de outros formigueiros começaram a procurar aquele local em busca desse
entendimento. Sua fama correu por locais inimagináveis.
No
entanto, algo começou a perturbar aquela paz…
Pequenas
crianças, jovens e adultos humanos que moravam por ali, sem motivo algum, começaram
a “brincar” com suas tocas. Destruíam suas construções e com elas os seus
sonhos. A brincadeira humana amedrontou muitos daqueles que vieram buscar a paz
naquele local que então preferiram fugir, se esconder, correr…
Com
a terra toda mexida e agora vulneráveis, temiam as chuvas que poderiam ser
devastadoras para sua comunidade. Antes mesmo que pudessem reconstruir o
previsível aconteceu – as chuvas vieram…
Pingos
de chuva começaram a cair e o medo a cercar todo o formigueiro. A medida que a
enxurrada aumentava viam seus móveis, alimentos e sonhos sendo levados para
outros lugares. O cenáculo resistia a chuva, mas formigas temiam não agüentar…
A
água em uma forte torrente arrastou todo o cenáculo para um canto do jardim.
A
chuva parou e as crianças também voltaram. Pensaram que agora seria seu fim.
“(…) vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres.
Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria”.
Estranhamente
as crianças não vinham para destruir suas tocas como outrora. Criaram coragem,
saíram da toca e viram que seu formigueiro estava alojado perto de um ninho de
gansos. Barulhentos e corajosos não permitiam que as traquinagens das crianças
destruíssem seu ninho e por conseqüência o das formigas.
As
formigas festejavam e motivadas pela presença do GANSO voltaram a construir,
pois agora só corriam risco quando formigas impetuosas mordiam os gansos e como
consequência afastavam seu ninho da toca.
Uma
formiga chamada “pedrisco” foi lá fora e gritou:
“(…)
Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta
começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em
Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não
estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã.
O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse:. É isto o que eu
vou fazer nos últimos dias? diz Deus?: Derramarei o meu Espírito sobre todas as
pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços
terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os
meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha
mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo,
na terra, farei milagres. Haverá sangue, e fogo, e nuvens de fumaça; o sol
ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e
glorioso Dia do Senhor Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão
salvos “. (Atos 2, 14-21)
Aquelas
crianças malvadas agora de longe viam o formigueiro crescer sem nada poder
fazer. Apelidaram o ganso que fez seu ninho onde as formigas pararam de
ESPÍRITO SANTO e o seu bando de DONS.
No
dia treze de maio, um povo se libertou de suas correntes. Negros que
construíram uma grande parcela do que somos hoje. Pessoas que por vezes ainda
não são devidamente reconhecidas apesar de anos e anos de escravidão.
Hoje,
embaladas pela coragem das formigas, nos apeguemos ainda mais a presença do
GANSO. Não há diferenças para Ele. TODOS estão próximos ao seu ninho.
Catequistas!
Usem e abusem dessa estorinha de hoje! Foi inspiração de uma pequena formiga.
Um
Imenso abraço fraterno
MUNDO
ANIMAL
Caninos mais corajosos… e
menos atrevidos!
Numa
tarde no fim dos anos 1970, fui visitar uma tia e suas três "filhas"
— uma pequenesa pura, uma pequenesa mestiça e uma chihuahua. E eu estava com
minha nova companheira: uma guitarra da marca Snake semi-acústica, bela réplica
daquelas Gibson pretonas que muita gente associa ao grande B. B. King.
Fui
muito bem recebido por quase todas — menos Fofa, a mestiça, que ficou assustada
como nunca ao me ver com a guitarra. Foi preciso minha tia pegar Fofa no colo e
acalmá-la por uns dez minutos, "calma, Fofinha, não tenha medo, isso é uma
guitarra elétrica, é moderno!" Sim, Fofa poderia competir com alguém bem
mais famoso: ele mesmo, Coragem, o Cão Covarde, aquele cachorrinho de desenho
animado que tem medo de absolutamente tudo — mas sempre consegue fazer jus ao
nome e arrumar coragem para vencer os maiores inimigos.
Levando
em conta a finalidade cômica deste desenho animado e, apesar das boas intenções
de minha tia, nota-se que Fofa e Coragem não foram devidamente socializados.
Coragem era um filhote abandonado que foi recolhido por um casal de meia-idade;
Muriel, a "mãe" o enche de carinho, mas o "pai", Eustácio
(originalmente Eustace, melhor traduzível como Eustáquio), vive resmungando com
tudo e com todos, inclusive Coragem ("cachorro idiota!"). Não cheguei
a conviver com Fofa o suficiente para ela perder o medo de objetos estranhos
como guitarras elétricas — os objetos mais perigosos que ela encarou na vida. É
verdade que a cidadezinha onde mora Coragem dá motivos à vontade para medo,
sempre visitada por monstros, alienígenas e outros personagens aterrorizantes,
e nosso amigo não recebe muito incentivo para enfrentá-los além do
"incentivo" entre aspas dos gritos de "cachorro idiota!".
Não
é preciso ter uma guitarra Snake ou morar numa cidadezinha mal-assombrada para
encontrar caninos medrosos. Basta ter campeonato de futebol, festa de Ano Novo
ou qualquer ocasião que inclua foguetes, rojões e muita agitação para eles
ficarem assustados e desorientados. Nem precisa ser dia de festa: muitos cães
se assustam com relâmpagos, trovões e escapamentos de automóveis — ou, mais
exatamente, com os estímulos associados a essas e outras mudanças bruscas de
iluminação e som.
Vamos
a um de nossos guias gerais de como ensinar nossos amigos caninos a perder este
medo — e a não ficarem "corajosos demais" a ponto de reagir
violentamente quando, por exemplo, crianças pequenas mexem no prato de comida.
Para
começar: medo de quê?
Na
convivência, vamos descobrindo o que costuma assustar os cães. Alguns se
apavoram apenas com rojões ou trovoadas, outros até com vozes humanas mais
graves que o normal. Nem sempre é medo, apenas um grande incômodo, já que a
audição canina é bem mais sensível que a nossa — e, por sinal, este incômodo
pode causar no cão ansiedade e, portanto, medo de algo que o incomode.
A
primeira providência é deixar claro para o canino que ele pode contar com você
para ajuda e proteção. Se ele tem medo de relâmpagos e trovões ou fogos de
artifício, deixe-o entrar logo que eles começarem — não só para ele ter certeza
de que está protegido pelo dono, mas também para evitar que ele se machuque se
deixado solto e apavorado na rua ou no quintal.
Estando
o bicho dentro de casa, se ele ainda assim quiser se esconder do barulho
debaixo de algum móvel ou em um quarto ou armário, não o impeça; ao contrário,
procure deixar esse local mais confortável para o cão. Afinal de contas, muitos
de nós também gostamos — ou gostaríamos — de ter um quartinho ou espaço onde
possamos nos esconder do mundo em momentos de tristeza ou tensão, não é? Se
você, por mero acaso, não gostar que o cão invada o armário e amasse ou encha
de pêlos as roupas e sapatos, providencie uma caixinha para ele se abrigar; um
cobertor ajudará para dar mais segurança e até abafar um pouco a barulheira. E
o cão sairá do "bunker" sozinho logo que o ruído terminar.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
O
menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A
certa altura, perguntou:
-
Você está escrevendo uma história?
A
avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-
Estou escrevendo sobre você, é verdade. entretanto, mais importante do que as
palavras, é o lápis que estou usando. gostaria que você fosse como ele, quando
crescesse.
O
menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
-
Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
-
Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se
você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira
qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que
existe uma mão que guia seus passos. Esta mão que podemos chamar de deus, deve
sempre conduzi-lo em direção à sua vontade.
e
usar o apontador. isso faz com que o lápis sofra um pouco. Mas, no final, ele
estará mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão
ser uma pessoa melhor.
Terceira:
o lápis é companheiro da borracha para apagar o que estava errado. Entenda que
corrigir uma coisa não é necessariamente algo ruim...
Quarta:
o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o
grafite que está dentro. portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de
você.
Quinta:
o lápis sempre deixa uma marca...
Portanto,
lembre-se: tudo o que você fizer na vida, irá deixar traços...
Por
isso, procure ser consciente de cada ação e que os seus desenhos sejam lindos!
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