Sexta-feira,
31 de julho de 2015
“Pedir
desculpas nem sempre significa que você está errado e a outra pessoa certa. Às
vezes, significa que você valoriza mais seu relacionamento com essa pessoa, do
que seu ego.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,47-53
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
E voltou
para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os
que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde
vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele
não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago,
José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele
consegue tudo isso?
Por isso
ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta
é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não
pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Talvez
essa seja uma das grandes verdades a serem superadas por nós: Será que Deus
está falando através do meu irmão, mas eu insisto em por barreiras para
escutar? O quanto consigo perceber que a dificuldade de ver ou ouvir está em
mim e não naquele que me aconselha? O quanto estamos abertos para ouvir um
conselho?
Uma
verdade é certa, ainda temos profunda dificuldade em reconhecer nossos próprios
erros e talvez seja essa a dificuldade ou barreira mais colocada, porém a menos
vista para se ouvir. Em contrapartida, temos uma habilidade tremenda de
procurar um culpado, uma “conspiração”, uma segunda intenção na fala das
pessoas.
“A
fome e a vontade de comer” num mesmo momento: Não querer ouvir associado aos
pré-julgamentos que fazemos daquele que nos exorta.
Além
dos fatos já narrados, Jesus era oriundo de uma cidade, uma região, um povo
simples…; num tempo onde o povo se acostumou (ou foi obrigado a se acostumar) a
ver a verdade vir apenas dos sábios e doutores da lei que advinham de uma
classe social acima, de um povo nobre, estudado, (…). Jesus rompia assim mais
um paradigma sócio-cultural.
Onde
estão os profetas? Por que se calaram? Calaram-se ou como antes, não são
ouvidos?
Partindo
desse ponto…
Chamo
muita atenção daqueles que se encantam ao ver ou ouvir falar da oração em
línguas. Um gesto ou dom muito comum nos grupos da renovação carismática, mas
que precisaria ser olhado sob outra ótica. A oração em línguas mais que uma
manifestação é TALVEZ a comprovação de muita gente naquele lugar esta sem fé e
que precisa “ver para crer”. Precisamos mais de profecias do que línguas, mas
pra isso precisamos ter fé.
“(…)
Assim, AS LÍNGUAS SÃO SINAL, não para os fiéis, mas PARA OS INFIÉIS; enquanto
as PROFECIAS SÃO UM SINAL, não para os infiéis, MAS PARA OS FIÉIS. Se, pois,
numa assembléia da igreja inteira todos falarem em línguas, e se entrarem
homens simples ou infiéis, não dirão que estais loucos? Se, porém, todos
profetizarem, e entrar ali um infiel ou um homem simples, por todos é
convencido, por todos é julgado; os segredos do seu coração tornam-se
manifestos. Então, prostrado com a face em terra, adorará a Deus e proclamará
que Deus está realmente entre vós“. (I Coríntios 14, 22-25)
A
condição nunca foi o estudo, o posto, a idade e sim fé. Se milagres não
acontecem, um dos motivos é a nossa falta de fé. Repito, onde estão os
profetas?
Estão
na RCC, nas legionárias, nos vicentinos, no cursilho, na PJ, em meio aos
catequistas, espalhados por todas as pastorais e também fora delas (…), mas por
que não falam?.
Quando
disse “fora delas” é porque devidamente acredito que Deus ainda suscita
profetas onde mais precisa deles e onde ainda existe um fio de esperança nas
pessoas. Vejo profetas em meio a uma reivindicação social, nos que trabalham
como voluntários em causas nobres e humanitárias, vejo profetas lendo essa
mensagem e levantando seu clamor a Deus; vejo ainda esperança no matrimonio,
nas famílias, nos jovens, pois vejo Deus colocando profetas aonde se precisa.
Historicamente,
os grandes estudiosos dividiram os profetas do antigo testamento em maiores e
menores em virtude de sua atuação e compromisso popular, mas o que na verdade o
que os diferenciava era a missão que Deus lhes confiou. Reparemos Jesus,
conhecido pelos estudiosos como o maior de todos os profetas, que nada fez de
errado, foi condenado sem ao menos ser ouvido.
Assim,
não engano, seremos nós em nossas casas, nossas famílias, no nosso trabalho, em
nossa comunidade (…), mas como o mestre o fez, mesmo recenseados, não deixemos
de falar, de ter fé, de profetizar a vida. A alguns Deus chamou para grandes
obras sociais e a outros a pequenos reparos em suas (nossas) famílias.
A
história um dia nos classificará como maiores ou menores, mas Deus nos oferece
sempre a MAIOR missão que podemos suportar, sendo assim, a cada vitória uma
nova missão na medida em que suportamos.
E
quanto a não ser ouvido, demonstre com a vida, não tem como não verem. Jesus
assim o fez e por até os céticos reconhecem que Ele foi realmente grande.
Um
imenso abraço fraterno.
CULINÁRIA
Batata nevada com queijo
Ingredientes
1/2 quilo de batata descascada e cozida
1/2 xícara de chá de maionese light para a massa,
mais 4 colheres de sopa para o recheio e outras 4 para a cobertura
2 gemas de ovos
2 colheres de sopa de maisena
Sal e noz-moscada ralada a gosto
1 xícara de chá de queijo-de-minas cortado em cubos
Margarina suficiente para untar
3 claras batidas em ponto de neve
Modo de Preparo
Aproveite enquanto as batatas ainda estiverem
quentes para amassá-las e misturá-las com 1/2 xícara de maionese light, as
gemas, a maisena, o sal e a noz moscada. Faça bolas de um tamanho ligeiramente
menor que o de um hambúrguer com a massa.
Achate cada bola e na região central coloque um
pouco do recheio feito de queijo-de-minas e mais maionese. Feche ligeiramente
essas bolas, espalhandoas em um refratário untado com margarina.
Misture delicadamente as claras em neve com o
restante da maionese e espalhe essa cobertura sobre as bolas. Leve ao forno
pré-aquecido por cerca de 25 minutos e sirva em seguida.
FRANGO AO CREME DE CEBOLA
Ingredientes:
1 pacote de creme de cebola
2 peitos de frango com osso, sem pele (cerca de 1
kg)
1 lata de creme de leite
Modo de preparo:
Em uma panela grande, dissolva o creme de cebola em
1 litro de água. Coloque os peitos de frango, tampe e leve ao fogo até que
estejam cozidos. Retire o frango, desfie e misture ao caldo que sobrou do
cozimento. Acrescente o creme de leite e misture bem. Despeje o conteúdo em um
refratário e leve ao forno médio-alto (+/- 200°C) por cerca de 20 minutos ou
até gratinar. Sirva a seguir. No caso dessa receita eu não comprei o frango com
osso, já comprei desossado pois fica muito mais fácil de manusear. Então,
coloquei os peitos de frango ( aproximadamente 1 kg) para cozinhar de acordo
como orientado acima.
Por cima, antes de levar ao forno, vale a pena
colocar uma mussarela ralada para dar um ‘tchan’. Gratina e fica aquela
casquinha do queijo por cima…
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Ninguém
muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros.
Simples,
mas profundo e preciso.
É
nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos
transformados a partir dos encontros,desde que estejamos abertos e livres para
sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você
já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as
pedras que estão em sua foz? As pedras na nascente são toscas, pontiagudas,
cheias de arestas.
À
medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se
atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo
polidas, desbastadas.
Assim
também agem nossos contatos humanos. Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A
observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou
ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar
pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer,
não evoluir, não se transformar.
É
começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando
olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Pessoas
que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando
arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais
integrado.
Outras,
sem dúvidas, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram
ser desbastadas
Faz
parte...
Reveses
momentâneos servem para o crescimento.
A
isso chamamos experiência.
Penso
que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos
a jornada da vida como grandes pedras, cheia de excessos.
Os
seres de grande valor, percebem que ao final da vida, foram perdendo todos os
excessos
que
formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando
cada vez menores, menores, menores...
Quando
finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da
existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que
finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já
viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos
quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É
lá que está o verdadeiro valor...
Pois,
Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido com o
diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor.
Deus
deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar...
Mas
temos que aprender como.
Para
chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir
desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar
Por
muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos
ruins.
Não
entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não
compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos
contraditórios e...
os
superando.
Ora,
esse sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E
envolvimento gera atrito.
Minha
palavra final: ATRITE-SE!
Não
existe outra forma de descobrir o amor.
E
sem ele a vida não tem significado.
Roberto Crema