Segunda-feira,
16 de novembro de 2015
“É tão
absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto
dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma
música.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 13,24-32
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Quando Jesus
se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo
esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo.
Disseram-lhe: “Jesus Nazareno está passando”. O cego então gritou: “Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. As pessoas que iam na frente mandavam
que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem
compaixão de mim!”. Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele
chegou perto, Jesus perguntou: “Que queres que eu te faça?”. O cego respondeu:
“Senhor, que eu veja”. Jesus disse: “Vê! A tua fé te salvou”. No mesmo
instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando
a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus.
Conteúdo
publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se
a sua publicação desde que se cite a fonte.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Quanto
vale insistir em algo que queremos muito?
É
nítido e notório que nem tudo que desejamos estará facilmente acessível e tão
pouco nossa vida será fácil ao ponto de “darmos ao luxo” colocarmos os pés para
cima e esperar que aconteça o que sonhei, desejei,…
O
evangelho de hoje nos apresenta um exemplo bem nítido dessa situação que
abordei, onde um homem cego luta uma batalha desleal: contra o que vive ( a
cegueira) e a indiferença dos que o cercam.
Por
viver num mundo de escuridão e sons aquele homem dependia muito do que lhe
dizia aqueles que podiam enxergar. Sua vida era pautada sob os olhos daqueles
que estavam ao seu redor e como é difícil viver esse tipo de vida! Não consegue
ver o que estou falando?
Cada
um de nós carrega sobre si suas próprias cegueiras, erros e fragilidades e como
é difícil viver sabendo que elas existem e nos limitam. Quem nunca encontrou
barreiras para buscar um emprego melhor ou pedir um aumento de salário em
virtude da timidez ou do medo? Quem nunca sofreu calado por não conseguir a
palavra certa na hora certa? Se temos tantas cegueiras particulares que nos
impedem de crescer, imagine o quanto é ruim quando os que nos cercam desistiram
de acreditar.
Uma
pessoa desacreditada pode fazer outra perder a esperança, mas alguém que
insiste em lutar pode fazer muitos voltar a sonhar.
“(…)
A mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde e
vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria ele, porventura,
o Cristo? Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus“. (João 4, 28-30)
Tudo
isso nos faz perguntar: quanto aos meus sonhos e projetos, ainda acredito
neles? Qual é o seu sonho?
Ambicionamos
o que não podemos pagar, sonhamos com coisas improváveis, mas sonhos são feitos
para que tenhamos metas e por mais equivocados que sejam eles nos movem. Quais
são eles?
Muitas
vezes sem perceber nossos sonhos são os mesmos que Deus desejava, mas nem
sempre temos tempo e a devida coragem para realizá-los daí caímos na
frustração, no arrependimento, no abatimento… Aquele homem sentado, já havia
perdido a vontade de sonhar e com ela, a esperança também se esvaía. É fato:
muita gente esta nesse momento assim.
Precisamos
ter a atitude dele e não desistir mesmo que barreiras surjam. Abismos ou
simples pedras que podem estar mais cegas que nós mesmos, cuja esperança de
algo melhor foi-se à medida que passou a desacreditar em si próprio. “(…) As
pessoas que iam a frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas
ele gritava ainda mais”.
Não
desista dos seus sonhos… Deus sempre ouve nossos sussurros, imagine nossos
gritos!
Um
imenso abraço fraterno.
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Acabou o
recreio
Luiz Marins
Este
ano não só começou mais cedo, como vai terminar mais rápido. No Brasil temos o
hábito de dizer que o ano começa mesmo, depois do carnaval. Já se foram as
festas de final de ano, o ano novo e o carnaval. Já estamos na metade de
fevereiro e o primeiro semestre vai voar. Teremos menos feriados prolongados.
Assim, este ano será de muito trabalho. Acabou o recreio!
Quem
não entender esta verdade e pensar que o recreio continua, com certeza ficará
para trás nesta corrida, em que a competição global nos colocou, de castigo,
num canto do mundo, excluído do resto da classe, apenas invejando o sucesso
alheio.
Agora,
pois, é hora de encarar a realidade e fazer as coisas acontecerem. Este ano não
será fácil porque a competição aumentará. Temos que ter muita qualidade, muita
garra e disposição para o trabalho.Temos
que aprender a reclamar menos e fazer mais; a passar do plano do choro, ao
plano da ação.
Assim,
acabe com a ilusão de vencer pelo caminho fácil, arregace as mangas e coloque a
mão na massa. Analise como você pode ser melhor. Melhor em tudo. Melhor patrão,
melhor chefe, melhor funcionário, melhor fornecedor, melhor cliente. Descubra
seus pontos fortes e os reforce. Pense em seus pontos fracos e acabe com eles,
antes que eles acabem com você.
Lembre-se:
o recreio acabou! Agora é fazer a lição, sem reclamar, para passar de ano.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Tudo
o que é desmedido causa dano.
Comer
demais é tão nocivo quanto comer de menos.
Uma
vida sedentária conduz tanto à destruição quanto uma vida corrida.
E
o amor? O amor também.
Amor
ao outro, aos filhos, a uma causa... tudo aquilo que nos ultrapassa, nos faz
esquecer, nos torna dependentes e vulneráveis é prejudicial.
O
amor exagerado ao parceiro, sufoca-o.
O
ciúme doentio pode levar um a querer experimentar exatamente o que o outro teme
tanto, para que, enfim, este tenha razão e possa se sentir justificado.
E
as pequenas mentiras dentro de um casal surgem também à partir daí.
Fazem-se
coisas às escondidas, às vezes sem grande importância, mas que se o outro
souber vai causar brigas.
Estabelece-se
assim a dualidade entre os casais mais unidos.
É
aí que os caminhos começam a se separar.
Pais
que amam tanto os filhos que fazem tudo por eles e no lugar deles, os deixam
despreparados para a vida. É como agasalhar demais, dar presentes demais, estar
sempre disponível, não saber dizer não.
A
vida nunca se conduz como pais protetores e não é raro ver criminais que foram
super protegidos na infância e adolescência.
Toda
pressão conduz à necessidade de sair dela.
A
proibição absoluta é um grande abismo atraente.
E
o excesso de liberdade pode conduzir à libertinagem.
Filhos
livres demais são tão infelizes quanto os que se sentem em prisão.
Sentem-se
mal-amados.
Não
podemos viver a vida dos nossos filhos por eles e não podemos deixá-los vivê-la
completamente sozinhos, pois nosso papel é justamente educá-los, mostrar o que
é certo e errado, deixar que façam suas experiências e estar do lado para
quando precisarem.
Mesmo
a dor é necessária e útil ao nosso equilíbrio.
O
equilíbrio é o sal na vida, é o tempero, o que dá gosto.
Deve
haver sempre uma balança em todas as nossas ações.
Não
dizemos que as pessoas loucas são desequilibradas?
Para
essas pessoas não existe meio termo, alguma coisa nas suas vidas pesou tanto
que causou essa desigualdade essencial a uma vida sã.
O
que é normal e anormal nas nossas atitudes no dia-a-dia nem sempre é visível
aos nossos próprios olhos.
Nossos
conceitos podem cegar-nos e frequentemente precisamos de um olhar exterior que
nos mostre onde estamos errando.
E
aí precisamos estar abertos a críticas, não como algo prejucidial, mas como uma
nova visão daquilo que pensamos.
Viver
bem é viver na boa medida, é não ser dependente, não criar dependentes, é dar
ao eu e ao outro a liberdade de ser estando, porém, do lado.
Viver
bem é aprender a arte de bem-viver.
Letícia
Thompson
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