Quinta-feira,
26 de novembro de 2015
"Ficar
em silêncio não significa não falar, mas abrir os ouvidos para escutar tudo que
está a nossa volta." (Paulo Coelho)
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 21,20-28
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Quando
virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está
próxima. Então, os que estiverem na Judeia fujam para as montanhas; os que
estiverem na cidade afastem-se dela, e os que estiverem fora da cidade, nela
nem entrem. Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que
dizem as Escrituras. Ai das mulheres grávidas e daquelas que estiverem
amamentando naqueles dias, pois haverá grande angústia na terra e ira contra
este povo. Serão abatidos pela espada e levados presos para todas as nações. E
Jerusalém será pisada pelos pagãos, até que se complete o tempo marcado para
eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão
angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão
desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as
potências celestes serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem, vindo numa
nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer,
levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Conteúdo
publicado em Comece o Dia Feliz.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se
a sua publicação desde que se cite a fonte.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Ontem
enfatizávamos o LEVANTAR e CONTINUAR e hoje, após uma mensagem tão direta sobre
o futuro do povo de Jerusalém, Ele diz para eles e para nós “(…) FIQUEM FIRMES
E DE CABEÇA ERGUIDA, POIS LOGO VOCÊS SERÃO SALVOS”. Além de mim e de você quem
hoje precisaria ouvir essa mensagem?
Sempre
enfatizo a dificuldade que temos de
encarar o futuro sem medo, da nossa facilidade em conjugar na prática
verbos no futuro e no gerúndio, pois sempre “serei” ou “tentando”, e do nosso
empenho (ou falta dele) pessoal em fazer render as moedas. Hoje, às portas do Advento,
momento propício para reconciliação, escuta e principalmente da auto-reflexão,
o que penso em fazer?.
Talvez
nessa auto-reflexão venha a nosso pensamento desastres naturais, situações
difíceis ou até mesmo pessoas que nos prejudicaram, mas o que deve nortear a
nossa auto-análise é o quanto me preocupei por coisas futuras e esqueci do
presente. O futuro depende das atitudes que tomo hoje e não ao contrário. Muita
gente espera o fim, pois parece que ele de fato chegou a vida delas.
Reparemos
que por trás dessas últimas passagens tão apocalípticas, Jesus apresenta uma
mensagem que denota sempre um recomeço. Esse novo START é dado a partir de uma
atitude, uma fagulha, uma faísca dentro de cada um de nós. Nossa vida tende a
INÉRCIA se não ficarmos monitorando-a. Repare que se fosse de nossa própria
vontade, ao chegar cansados do trabalho, tomaríamos um banho e relaxaríamos
(até dormiríamos) no sofá. Mas algo nos inquieta, nos move, que pode ser um
coração que pulsa; um pensamento caridoso, um gesto fraterno… É essa fagulha
gerada pelo Espírito Santo que nos lança ao desconhecido, longe da nossa zona
de conforto, mas ainda mais próximo de Deus e daqueles que mais precisam.
O
mundo não acabou, por que desistir? Como Fabio de Melo canta “há sempre motivos
pra recomeçar”.
Como
explicar o empenho de um casal no interior de Sergipe que tem cerca de 30
filhos adotivos? Como entender a olhos humanos o gesto de João Paulo II ao ir à
prisão e perdoar aquele que desejou sua morte mesmo ainda sentindo as dores do
tiro que levou? Como dizer não a alguém que procura nosso ombro pra chorar?
Como negar um conselho?
“(…)
Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos
enganardes a vós mesmos. Aquele que escuta a palavra sem a realizar
assemelha-se a alguém que contempla num espelho a fisionomia que a natureza lhe
deu: contempla-se e, mal sai dali, esquece-se de como era. Mas aquele que
procura meditar com atenção a lei perfeita da liberdade e nela persevera – não
como ouvinte que facilmente se esquece, mas como cumpridor fiel do preceito -,
este será feliz no seu proceder”. (Tiago 1, 22-25)
Irmãos!
O advento que se aproxima, ele é um momento propício para oração. Através dela
conseguimos remover ou transpor problemas do tamanho de montanhas. Por meio dela
nos tornamos íntimos do projeto do Pai e só assim, não conseguiremos mais
fechar os olhos e ouvidos… Passamos a captar a direção divina, pois nosso
pensamento não se afasta tão facilmente. Talvez seja isso que deveríamos fazer,
não somente durante os grandes problemas, mas sim, rotineiramente.
Um
imenso abraço fraterno.
MUNDO
ANIMAL
Minha
Psicoterapeuta Passou Para a História
5
de janeiro de 1995
Quando
acordei, Anka vom Haus Klem já não respirava mais. Sentí o que todo mundo sente
quando perde um ente querido. Meu primeiro impulso foi humano: escrever um
artigo contando como sofri com o desaparecimento dela. Mas isso não traria
substrato algum e estaria contra tudo o que ela me ensinou.
Este
texto deverá conter tudo o que, de BOM e POSITIVO, a Anka deixou para a humanidade.
Ela foi gênio!
Posou,
pacientemente, com um haltere na boca, num estúdio de fotografia, cheio de
refletores, com uma maritaca passeando por cima de sua cabeça, até conseguirmos
um flash com a Zeca (maritaca) empoleirada no haltere e de frente para a
câmera: foi CAPA do livro Adestramento Sem Castigo.
Anka
conquistou árbitros cinófilos com seu simpático latido durante sua apresentação
em pista: foi Grande Campeã.
Anka
fez demonstrações de adestramento encantando as crianças e apaixonando seus pais:
latia para pedir coisas, levava crianças à cavalinho para passear, brincava com
os filhos, enquanto seus pais estavam ocupados, e tomava conta deles. Todos
queriam uma cachorra assim: foi uma Grande Anfitriã.
Na
intimidade do lar, Anka participou de todas as nossas festas, reuniões,
aventuras e experiências; foi uma inigualável companheira nas horas de
dificuldade, desde o café da manhã até o boa noite.
A
grande lição de vida
Anka
me fez compreender que um cão jamais faz coisas erradas.
Isto
me foi ensinado da forma mais lógica que um ser humano não consegue raciocinar:
o conceito de coisa errada foi criado pelo homem, portanto se um cão faz algo
que NÓS consideramos errado, fomos nós que não conseguimos explicar a eles que
aquilo é errado... e o erro é nosso.
Anka
me mostrou que enquanto nós, humanos, precisamos fazer anos de psicanálise para
viver o "aqui e agora", os caninos só conseguem viver desta maneira.
Eles desconhecem o lapso de tempo de a dimensão do espaço; portanto não
compreendem, por absoluta incapacidade de avaliação dessas dimensões, o passado
e o futuro; assim, só vivem o presente.
Um
cão não consegue associar, qualquer agressão nossa, a alguma coisa que tenha
feito no passado, mesmo que esse passado seja de alguns segundos, portanto:
Castigar
um cão para que aprenda a lição e nunca mais repita, além de ser anti didático
é totalmente ineficaz.
Quem
já tentou explicar a uma criança de uns dois a três anos o que é ontem, amanhã,
quinze minutos ou semana que vem, pode imaginar qual seria a dificuldade com um
cão.
Foi
assim que nasceu o método sem castigo: Anka vom Haus Klem.
O
único animal com capacidade para a obediência é o homem.
Obedecer
é fazer o que a gente não está afim, porque alguém está afim... senão!
Para
caracterizar a obediência, é absolutamente necessário temer uma represália
(futura).
Um
cão não obedece !... e jamais obedecerá a quem quer que seja.
Anka,
então como é que eu vou ensinar um cão a não fazer xixi no tapete?
A
- É impossível ensinar a um animal a NÃO fazer coisas.
-
Nós, animais, só conseguimos aprender a fazer coisas.
-
Em vez de ensinar a não fazer no tapete, você tem que condicionar-nos a fazer
no lugar da sua melhor conveniência.
-
Se você zangar com um cão no exato momento em que ele estiver fazendo xixi no
seu tapete persa, assustado, ele vai parar instantaneamente. Na segunda vez que
você pegá-lo em flagrante fazendo xixi, terá ensinado, tão somente, que você
não gosta que ele faça xixi, e mais..., quando ele fizer, sem você estar
olhando, e nada acontecer, terá aprendido a fazer escondido.
-
A sua fantasia, Bruno, exige um cão companheiro, educado, valente e,
principalmente que, proferida uma palavra de ordem, a execute, para seu
orgulho, com presteza e perfeição. Mas, para isso, vocês humanos não querem
fazer esforço algum.
-
Para vocês humanos, inteligentes e civilizados, o bom comportamento nada mais
é, do que uma obrigação, não deve ser premiado.
-
O erro é que merece a sua atenção e a sua preocupação.
-
Quando você está lendo, estudando ou redigindo uma matéria importantíssima e eu
ao seu lado quietinha e bem comportada, não estarei fazendo mais que minha
obrigação. Jamais terei sua atenção, porque sua tarefa é tão importante, que
você não pode desviar sua atenção nem por um só segundo.
-
Agora, se eu pegar seu sapato e sair correndo, você larga tudo o que era tão
importante e sai correndo atrás de mim.
-
Eu acho que você gosta que eu pegue seu sapato e saia correndo.
É,
Anka, você tem razão! A gente só dá valor ao que não presta. A gente só sabe
ensinar o que não pode. A gente só aprende o que não se deve fazer.
Sabe
Anka, os inteligentes humanos consomem 80% de suas vidas pensando, exatamente,
no que não querem.
A
- Pois é Bruno, e tem uns humanos que estudam a fundo tudo o que não pode e
depois escrevem num papel e chamam de lei.
Isso,
Anka, lei é um texto que descreve, com detalhes, as coisas proibidas e
estabelece um
determinado
valor para cada coisa que não se deve fazer.
Se
eu matar uma pessoa, terei que pagar 15 anos de reclusão, mas se for a primeira
vez tenho 50% de desconto e se tiver bom comportamento ainda ganho um bonus de
25%.
Anka,
eu tenho a impressão que você me conhece muito mais do que eu conheço você...
A
- Claro, Bruno, você está sempre ocupado. Eu não tenho nada prá fazer o dia
inteiro... minha cama é gostosa, a comida vem na hora certa... meu passatempo é
ficar olhando prá você e tentar adivinhar o que você vai fazer. Então eu já sei
um monte de coisas, por exemplo:
-
Quando você pega a minha coleira é porque vai sair comigo.
-
Quando você se arruma todo elegante, já sei que vou ficar sozinha.
-
Quando você fala: Vom prá piscina! é o que eu mais gosto.
-
Só tenho problemas quando você tenta me ensinar alguma coisa!
-
Uma vez é dum jeito, outra vez é ao contrário, aí não consigo lhe entender. Um
dia você não deixa subir no sofá, no outro dia você deixa só um pouquinho.
Quando você sai eu posso ficar no sofá e ninguém me incomoda. Eu nunca sei...
É
que eu sou bonzinho, Anka, e às vezes eu te dou uma colher de chá.
A
- Não leva a mal não, Bruno, bonzinho nada, acho que você é maluco.
-
Eu quando não gosto duma coisa, não gosto sempre. Quando eu gosto, também gosto
sempre.
É
verdade Anka, achando que estou sendo bonzinho, na realidade estou passando
para você a incerteza das regras do jogo. Nunca poderia imaginar que ser
bonzinho, na realidade, é maltratar você, é tirar de você a noção correta do
que eu gosto e do que eu não gosto. Já sei! a diferença entre o meu raciocínio
e o seu Anka, é que seu raciocínio é lógico e binário e o meu, por ter
conhecimento do espaço e do tempo, é cheio de variáveis como talvez,
entretanto, só um pouquinho, dessa vez passa, dois erros é mais grave que um e
assim por diante.
A
- Bruno, o que é raciocínio binário?
Anka,
raciocínio binário é o que só tem duas possibilidades de resposta: sim ou não /
aberto ou fechado / positivo ou negativo / gosto ou não gosto / quero ou não
quero. Posso dizer que o raciocínio canino é igual ao do computador: ligado ou
desligado.
A
- E porque você às vezes se zanga comigo e não zanga com o computador ?
Anka,
você é fogo! Quer saber mesmo? Quando eu zango com você é porque eu perco a
paciência.
A
- E o que é paciência ?
Paciência
é o que nós humanos chamamos de capacidade de aturar coisas que vocês cães
fazem e nós não gostamos.
A
- Então é a mesma coisa que ser bonzinho?
Sabe
que eu não tinha reparado nisto! É verdade, Anka e tem mais, se eu zangar,
porque perdí a paciência, na verdade o que eu perdí foi a capacidade de
argumentar. Terminou minha competência para explicar. Você ganhou!
Toca
aqui, companheira, você me deu uma lição de vida que humano algum seria capaz
de dar.
Bruno Tausz
- Etólogo
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Quantas
vezes já dissemos: " Eu sou assim mesmo " ou " É, as coisas são
assim ". Essas frases na realidade estão dizendo que isso é o que
acreditamos como verdade para nós, e geralmente aquilo em que acreditamos não
passa da opinião de outra pessoa que incorporamos no nosso sistema de crenças.
Sem dúvida, ele se ajusta a todas as outras coisas em que cremos.
Você
é uma dessas pessoas que acordam numa certa manhã, vêem que está chovendo e
dizem: "Que dia miserável"?
Não
é um dia miserável. É apenas um dia molhado. Se usarmos as roupas apropriadas e
mudarmos nossa atitude, podemos nos divertir bastante num dia chuvoso. Agora,
se nossa crença for a de que dias de chuva são miseráveis, sempre receberemos a
chuva de mau humor. Lutaremos contra o dia em vez de acompanharmos o fluxo do
que está acontecendo no momento.
Não
existe "bom" ou "mau" tempo, existe somente o clima e
nossas reações individuais a ele.
Se
queremos uma vida alegre, precisamos ter pensamentos alegres. Se queremos uma
vida próspera, precisamos ter pensamentos de prosperidade. Se queremos uma vida
com amor, precisamos ter pensamentos de amor.Tudo o que enviamos para o
exterior, mental ou verbalmente, voltará a nós numa forma igual.
Extraído do livro Você pode curar sua vida
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