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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 18/11/2015


Quarta-feira, 18 de novembro de 2015


"Nenhuma grande vitória é possível sem que tenha sido precedida de pequenas vitórias sobre nós mesmos." ( L. M. Leonov).



EVANGELHO DE HOJE
Lc 8,1-3

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Jesus percorria cidades e povoados proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os Doze iam com ele, e também algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens.



Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F10%2F2015#ixzz3jxryATh1
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
José Salviano Silva


Jesus tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por dois motivos:

Primeiro, eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres ricas.  Vejam que uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Não era fraca não!

O segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade  e discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas para procriar.

E Jesus, como era contra todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais uma motivo de gratidão daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua caminhada.  Assim O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como alguém possa pensar.

E Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia e como uma ajuda muito bem-vinda.  E essas mulheres são tratadas em pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.

Comparando aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma situação oposta.  A posição de inferioridade da mulher em relação ao homem, gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos detalhes resultou em um movimento de desvalorização feminina.  Isto porque, libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem feminina.  Constantemente vemos garotas dizendo e gritando  palavrões  pela rua. Certamente, isto não é libertação feminina, mais sim desvalorização da menina.

Por outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e botar filhos no mundo sem pensar nas conseqüências.  Não tenho nada contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a mulher.                     
        A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens.  Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.

E não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher.







CURIOSIDADES


Você sabia?

1-Eric Simons viveu escondido na sede da AOL por 2 meses, comendo de graça, usando as academias e banheiros, dormindo nas salas de conferência e fingindo ser estagiário. Todo mundo achava que ele era um funcionário comum...


2- Neurocientistas do Massachusetts Institute of Technology descobriram que as notas que um aluno tira na escola não refletem necessariamente a inteligência dele.


3- Em 2013, um mendigo chamado Timothy Dean Alsip, de 50 anos, roubou 1 dólar de um banco, só para poder ser preso, e conseguir um tratamento de saúde na prisão.


4- Quando Matthew Perry (o Chandler, de Friends) foi capa da revista People, ele manou um exemplar para um dos seus professores antigos, Dr. Web, que costumava dizer que Matthew não iria chegar a lugar algum se continuasse fazendo piadas o tempo todo.


5- Se você inalar uma ervilha ela pode brotar e crescer em seu pulmão.


6- De vez em quando, as provas na China são realizadas do lado de fora das escolas, para que os alunos não possam colar.


7- Rowan Atkinson, famoso pelo seu papel como o Mr Bean, tem mestrado em Engenharia Elétrica, mas preferiu seguir a carreira de comediante.


8- Isaac Newton odiava sua mãe e seu padrasto, e costumava dizer que iria matá-los com fogo.


9- Esquilos são extremamente gentis uns com os outros, e costumam adotar filhotes de esquilos, se perceberem que os pais não voltaram para a toca do filho.


10- O Tubarão-Baleia é o maior peixe do mundo, com 20 metros de comprimento. Eles tem uma boca tão grande que pode engolir um ser humano facilmente, mas o animal só se alimenta de plânctons, micro-algas, krills e pequenos polvos.









MOMENTO DE REFLEXÃO


Assim é a vida, repleta de chegadas e partidas. Somos seres a caminho, passageiros de um trem onde embarcam e desembarcam companheiros de viagem, enquanto percorremos caminhos, rumo ao nosso destino.
 Os embarques são quase sempre motivos de alegria, seja pelo esperado, seja pelo novo da companhia. Aquele que chega abre para nós o leque de novas expriências, da descoberta de novas paisagens; outras vezes, o prazer da realização de um desejo ou de um sonho.
Os desembarques, no entanto, são motivo de tristeza. É alguém que parte do trem da nossa vida, deixando um lugar vazio e levando consigo um pedaço da nossa história. Partir significa sair, retirar-se, ir embora, pôr-se a caminho, seguir viagem. Um outro trem, um outro caminho, uma outra viagem, um outro destino. Partir também significa quebrar-se, romper-se e, no sentido figurado, doer-se. Dói ver o outro partir. Quebram-se liames, rompem-se laços. De um modo ou de outro, sempre haverá alguém desembarcando, na viagem da nossa vida e,  apesar dos desembarques,  é preciso sabermos como seguir adiante. Afinal, o nosso trem prossegue no seu curso. A vida continua.
Esse aprendizado passa pela compreensão do transitório nas nossas vidas. Tudo passa. A dor da partida passa. O que num determinado momento nos parece o final de tudo, num outro momento vemos que foi, apenas, um trecho do caminho. A amizade rompeu-se? O relacionamento amoroso chegou ao final? Dói. Dói mas passa. A vida segue o seu curso, cada dia trazendo a perspectiva de um novo começo, fazendo novas solicitações, despertando novos interesses. Não é possível fazermos o tempo parar. Quando nos apegamos ao passado temos a ilusória impressão de que são atuais aqueles fatos já depositados nas prateleiras do tempo. Esta  ilusão é que nos causa sofrimentos, simplesmente, porque o que foi já não é mais. E a vida acontece no que é. No aqui e agora.
 A amizade que se rompeu ou o relacionamento amoroso que terminou sempre causa sofrimento, num primeiro momento. Desfazer laços não é fácil. Mexe com a afetividade, e o afeto é uma emoção de sobrevivência, o que dificulta a aceitação da realidade. Vários são os fatores que podem determinar a ruptura de uma relação afetiva. No entanto, sejam quais forem esses fatores é preciso ter em mente que a amizade e a relação amorosa são situações que envolvem pessoas e que cada uma delas tem o seu próprio universo, que precisa ser respeitado. Um "não" é um "não" e dispensa explicações. Partiu sem se despedir? Em muitos casos, o silêncio fala mais alto do que as palavras. Para quem sabe escutar, a voz do silêncio é de uma eloquência significativa e tem o poder de revelar o outro muito mais do que se ele houvesse proferido um discurso.
À primeira vista, o respeito pelo livre arbítrio, a aceitação do direito de escolha do outro podem ser confundidos com indiferença. Isto porque fomos ensinados a "lutar" pela vida. Mas não se trata de uma guerra! Trata-se de viver. Enquanto lutamos perdemos oportunidades de vida. Respeitar a vontade do outro com serenidade é uma forma de expressão da maturidade emocional. Na maioria das vezes, o sentimento de rejeição leva-nos à situações e comportamentos inadequados e, como consequência, a um sofrimento desnecessário. Um bom exercício é colocar em prática este pensamento do Dr. Roberto Shinyashiki: "Se você quer me amar, legal!!! Se você quer me desvalorizar, o problema é seu. Aprendi que somente eu posso me desqualificar."
Por outro lado, as relações humanas estão assentadas sobre quatro pilares de sustentação.  São eles:  confiança, respeito, consideração e admiração. No momento em que um um amigo, um namorado, um marido, enfim, quando uma pessoa resolve cortar uma relação, estabelece um ponto de ruptura, um marco de distanciamento, minando um dos elementos mais importantes de qualquer relação, a confiança, que não precisa ser, necessariamente, naquela pessoa, mas na sua maneira de conduzir a relação. Sem confiança não há condições de existir, harmonicamente, qualquer relacionamento. Haverá aquela lacuna precisando, constantemente, ser preenchida pelo outro, para que a relação permaneça harmonizada. Além de cansativo, provar que se é confiável, a todo instante, é uma espécie de trabalho forçado. E o sentimento precisa ser livre para que se manifeste em toda a sua plenitude e possa gerar alegrias e felicidade.
Portanto, se em algum ponto da sua viagem pelo planeta alguém decidir desembarcar do trem da sua vida, deixe-o ir-se e mantenha a sua serenidade. Essa pessoa, por sua livre escolha, exerceu o seu direito de não ocupar aquele assento que você lhe havia destinado. Era o melhor lugar? Que bom! Quando você leva um presente para uma pessoa e ela não o aceita, você volta com ele. O presente é seu. Pegue de volta o melhor lugar da sua vida e aguarde o momento certo para presenteá-lo a uma outra pessoa que esteja disposta a partilhar a viagem da vida com  você.

Lêda Yara Motta Mello




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