Diário de Terça-feira 13/10/2015

Terça-feira, 13 de outubro de 2015

"Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres." (Voltaire)

EVANGELHO DE HOJE

Lc 11,37-41

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor!

Enquanto Jesus estava falando, um fariseu o convidou para jantar em sua casa. Jesus foi e pôs-se à mesa. O fariseu ficou admirado ao ver que ele não tinha feito a lavação ritual antes da refeição. O Senhor disse-lhe: “Vós, fariseus, limpais por fora o copo e a travessa, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai em esmola o que está dentro, e tudo ficará puro para vós”.

Palavra da Salvação

Glória a vós Senhor

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

Bom dia!

Vamos começar essa reflexão com que propõe a CNBB:

“(…) O Evangelho que nos é proposto para a reflexão a partir da liturgia de hoje é altamente questionador no que diz respeito à nossa fé e à nossa vivência religiosa. Para quem crê verdadeiramente, o importante não é a prática exterior, pois esta prática só encontra seu verdadeiro sentido quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, caso contrário, caímos na insensatez: celebramos o que não vivemos nem construímos, e revelamos valores que não são nossos, nem são importantes para nós. O Evangelho de hoje exige de nós coerência entre o que celebramos e o que vivemos, para que as nossas celebrações não sejam ritos vazios e estéreis, mas espírito e verdade”. (reflexão proposta pelo site da CNBB)

Estamos em missão e isso nos remete ao verbo “ir”. Isso inclui IR dentro de nós mesmos também.

Um dos nossos freis recentemente trouxe uma frase de são Francisco de Assis para trazermos o verdadeiro sentido de estar em missão: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras”.

Usamos muito as palavras e elas por vezes nos condenam. Falar bem não quer dizer sinal ou grau de conversão, pois existem pessoas simples de falas simples cujo exemplo de vida é mais encantador que as palavras que saem da boca do homem (mulher) demagogo (a).

Talvez o que mais precise ser mudado por dentro são as atitudes que temos e respondemos perante aos irmãos, em especial aqueles que nos perseguem pela fala, das calunias e das difamações. É um exercício tremendamente complicado abandonar o sentimento natural de responder ao que nos ofende e ao invés disso, trocá-lo pela oração por este que insiste em não crescer.

“(…) Não faleis mal dos outros, irmãos. Quem fala mal de seu irmão ou o julga, fala mal da Lei e julga-a. Ora, se julgas a Lei, não és cumpridor da Lei, mas sim, seu juiz. Um só é o legislador e juiz: aquele que é capaz de salvar e de fazer perecer. Tu, porém, quem és, para julgares o teu próximo”? (Tiago 4, 11-12)

Não querem crescer? Sim!

Alguém que se apega ao mal, a inveja, ao orgulho, ao rancor, (…) perpetua traços infantis em si próprios. Esses gestos são comuns a todo ser humano, mas revelam o quanto somos ainda imaturos as decepções ou aquilo que não conseguimos ainda ser e ter. Muita gente se apega a pequenos detalhes na vida e conduta dos outros como forma de ter algo melhor que ela, ou seja, precisa encontrar algo que possa dizer que NISSO SOU MELHOR QUE ELA!

O fariseu se encanta com as palavras e a oratória do mestre, mas sua pequenez fica presa nas mãos sujas de Jesus. É como dissesse que nisso sou melhor que Ele. Nota agora o traço infantil do sábio fariseu?

Quantos traços infantis ainda temos?

Se hoje resolvo e dia após dia reitero a minha vontade de ser mais maduro em usar menos as palavras e mais as ações, talvez de fato conseguirei elevar minha fé ao tamanho do grão de mostarda e assim, mover montanhas que impedem do irmão ver a Deus em nós.

“(…) Tudo isso é por causa de vós, para que a graça, tendo aumentado num maior número de pessoas, faça transbordar a ação de graças para a glória de Deus”. (II Coríntios 4, 15)

Reflitamos isso!

Um imenso abraço fraterno.

COMPORTAMENTO

O Que Observar Antes de Comprar Roupas

Calila Galvão 

Quem já foi à rua e comprou uma peça muito parecida com algo que já tinha no guarda-roupa levanta a mão. A primeira sensação é o arrependimento e começamos a pensar porque não vimos isso antes e que acabamos de jogar dinheiro na lata do lixo. Ou seja, apesar de estar com uma roupa novinha em mãos nos sentimos frustradas.

Por isso é bom pensar um pouco antes de entrar na loja com nome liquidação e evitar que o destino nos pregue peças indesejáveis. Antes de sair de casa avalei o seu guarda roupa e veja tudo o que você tem e o que você realmente precisa para por nele. aça um verdadeiro check up no seu armário.

Você precisa marcar na agenda uma arrumação periódica no seu guarda-roupa não apenas para ver tudo o que tem, mas principalmente para retirar os excessos. Também comece a observar se você possui mais peças de roupas compatíveis com as suas atividades mais frequentes. Por exemplo, se você passa a maior parte do seu tempo no trabalho, o ideal é que a maioria das suas roupas seja para essa finalidade.

Outra dica boa é ter sempre papel e caneta na mão e anotar tudo o que já tem para não se perder na hora das compras. Por exemplo, se você já tem duas camisas brancas, você certamente não precisa de outra e não cairá na armadilha de comprar peças parecidas. Retire tudo o que não te serve mais ou que já não combina mais com o seu estilo e abra espaço para peças novas.

Por fim, verifique se você tem aquelas peças coringas. As roupas básicas como camisa branca, saia lápis, cardigan, bolsa e sapatos de cor neutra ajudam a ter um guarda-roupa variado. Com esse tipo de peça você pode fazer várias combinações não apenas entre elas como também com outras peças mais coloridas.

Sair para comprar roupas é fácil, o difícil é saber se você está comprando de forma sustentável, de lojas que vendem roupas de fábricas sustentáveis e que respeitam o meio ambiente. De países que não façam os trabalhadores de escravos dentro de suas confecções.

Esse é o primeiro passo para saber se você está comprando uma marca que respeita o meio ambiente. Nossas florestas são muito importantes para a nossa sobrevivência, oferecendo matéria prima para tudo o que conhecemos. Também tem os nossos rios que é de onde tiramos água limpa para beber. Se a fábrica de tecidos usa algodão com agrotóxicos que contaminam os lençóis freáticos é melhor escolher outra marca.

Produtos artesanais são a melhor escolha

Realmente os produtos artesanais são mais caros, em parte. Tudo depende de onde você compra, se numa loja de alta costura ou numa feira de artesanato como tem em Fortaleza, capital do Ceará. Lá você achar vestidos, blusas, calças, bolsas de couro e outros itens produzidos artesanalmente e com um preço bem mais baixo do que em lojas de grifes.

Busque material de qualidade

Muitas vezes o barato sai caro. Você está atrás de uma jaqueta de couro, mas como elas são muito caras, opta por uma de couro sintético. Provavelmente ela vai durar bem menos tempo e você logo terá que comprar uma nova e a antiga irá para o lixo aumentando a poluição do meio ambiente e consumindo cada vez mais.

Não compre produto de trabalho escravo

Recentemente um reality show norueguês chocou o mundo ao colocar blogueira de moda na dura realidade das fábricas de roupas do Camboja. Além disso, não são poucos os pedidos de socorro que chegam dentro das embalagens que recebemos pelos correios. Uma maneira de fugir disso é usar o aplicativo Moda livre onde se encontra uma lista de lojas que vendem roupas a partir de trabalho escravo.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Conta-se que um homem de negócios, após longos anos de trabalho árduo, conseguiu ajuntar significativa fortuna.

Todavia, o grande empresário, apesar de todo o dinheiro que possuía, sentia-se infeliz. Desejava a felicidade, mas um grande vazio lhe perturbava a alma e as tribulações das horas lhe roubavam a paz.

Um dia, ouviu falar da existência de um velho sábio conhecedor de regras eficientes para quem deseja ser feliz.

O executivo não teve dúvidas. Muniu-se dos recursos necessário e saiu a procurá-lo.

Após longa e exaustiva busca, chegou ao lugarejo onde residia o tal sábio.

Algumas informações a mais, e lá estava ele, frente a frente com o ancião.

A expectativa era tanta que ele foi direto ao assunto.

"Ouvi dizer que o senhor sabe a receita para se conquistar a felicidade, e o que mais desejo é ser feliz, pode me ajudar?" Perguntou ansioso.

Bem, respondeu o sábio, na verdade as regras são muito simples. A primeira delas é prestar atenção. A segunda, é prestar atenção. E a terceira e última é prestar muita atenção.

O executivo pensou que ele só podia estar brincando, mas depois de ouvir algumas considerações, foi mudando de idéia.

O ancião falou com sabedoria: "quem presta atenção em tudo o que acontece nos minutos de sua vida, consegue ser feliz."

- Preste atenção no que as pessoas lhe dizem. Saiba ouvi-las com serenidade, buscando ajudar na medida do possível.

- Ao fazer uma refeição, aproveite bem o momento. Preste atenção nos alimentos que ingere, sinta o seu sabor.

- Preste atenção em tudo à sua volta...

- Olhe com atenção uma noite enluarada, um amanhecer de ouro...

- Contemple, com atenção, um jardim que explode em perfumes e cores...

- Uma cascata estirada sobre a montanha rochosa...

- Observe com atenção um bando multicor de aves cruzando os ares... Ouça atentamente o canto de um pássaro solitário...

- Preste atenção na chuva que cai abençoando o solo. Imagine os lençóis d’água no subsolo, espalhando fertilidade e vida...

- Detenha-se a observar o trabalho das formigas, sua organização, sua perseverança.

- Acompanhe com atenção o desabrochar de uma rosa... sinta o seu perfume.

- Enfim, observe atentamente os pequenos "nadas" ao seu redor.

- Em pouco tempo você perceberá que há muito mais coisas boas do que ruins, e isso o fará feliz.

Depois de ouvir atentamente os conselhos do velho sábio, o empresário já estava se sentindo mais alegre e disposto a lutar pela felicidade tão almejada.

Pense nisso!

As horas são abençoadas oportunidades de aprendizado e alegria.

Mas, embora elas se repitam incessantemente, os minutos já não são os mesmos e as circunstâncias mudam a cada segundo.

Dessa forma, a cada hora temos sessenta minutos para encontrar motivos de felicidade, basta que prestemos muita atenção em cada um deles, sem esquecer que a nossa atenção deve voltar-se para as coisas realmente positivas.

Pensemos nisso!