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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 08/08/2015


Sábado 08 de agosto de 2015


“O destino une e separa as pessoas mas nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas que por algum motivo um dia nos fizeram felizes.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt 17,14-20

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Quando eles chegaram perto da multidão, um homem foi até perto de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse:
- Senhor, tenha pena do meu filho! Ele é epilético e tem ataques tão fortes, que muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe para os seus discípulos a fim de que eles o curassem, mas eles não conseguiram.
Jesus respondeu:
- Gente má e sem fé! Até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o menino aqui!
Então deu uma ordem, o demônio saiu, e no mesmo instante o menino ficou curado.
Depois os discípulos chegaram perto de Jesus, em particular, e perguntaram:
- Por que foi que nós não pudemos expulsar aquele demônio?
Jesus respondeu:
- Foi porque vocês não têm bastante fé. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: "Saia daqui e vá para lá", e ele iria. E vocês teriam poder para fazer qualquer coisa!



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Se tiverdes fé, nada vos será impossível.
Este Evangelho narra a cena em que os discípulos não conseguem curar um menino, Jesus o consegue e explica por quê. Quando Jesus, Pedro, Tiago e João desceram da montanha onde havia acontecido a transfiguração, encontraram os outros discípulos em dificuldade. Um homem levou-lhes o seu filho epiléptico, e eles não conseguiram curá-lo.
E Jesus explica o motivo: “Porque a vossa fé é demasiado pequena”. E ele lamenta: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei?”. Jesus pensa na multidão, ávida de milagres, mas sem se preocupar muito com a fé. Pensa nos discípulos, a tanto tempo com ele, e ainda com uma fé tão pequena e fraca. E pensa também em nós, seus discípulos e discípulas de hoje, cuja fé é tão superficial e descomprometida e às vezes misturada.
“Se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: vai daqui para lá, e ela irá.” Quando a fé existe de verdade, mesmo que seja pequenina, é eficaz porque participa do poder de Deus, para quem nada é impossível.
Parece que temos medo de acreditar em Deus. Por isso a sociedade segue um esquema moral próprio, que nem é o apresentado por Jesus, nem deixa de ser; fica na pior posição, que é no meio do caminho. “Ó gente sem fé e perversa!”
Desconfiamos do mistério de Deus e por isso achamos difícil jogar-nos de corpo e alma no projeto de Jesus, preferindo a nossa segurança.
“O justo vive da fé” (Gl 3,11). Viver da fé é viver como Pedro andando sobre as águas, ao encontro de Jesus. A segurança está em Deus, e ponto final. Ter fé é assinar um cheque em branco e entregá-lo a Cristo. A nossa conta bancária tem um saldo enorme: é a nossa vida toda.
A pessoa que faz isso sabe que Cristo é poderoso e nos ama; ele não vai colocar-nos no SPC. Pelo contrário, vai aumentar e transformar infinitamente o nosso crédito.
O medo é a posição contrária à fé. Sem enfrentar riscos, não é possível seguir a Cristo.
Diante da fé, os que viviam com Jesus, e nós hoje, estamos na mesma situação: o mesmo convite, a mesma hesitação, o mesmo desafio. Que os mártires nos ajudem! Ter fé é jogar-nos na grande piscina do Reino de Deus, sabendo que ele nos protegerá.
Neste mês nós celebramos a memória de S. Domingos, o fundador dos dominicanos. Ele nasceu na Espanha, no Séc. XII. Destacou-se na pregação da Palavra de Deus. Por isso que a congregação religiosa dos dominicanos se chama Ordem dos Pregadores. Além da fundação dos dominicanos, a grande contribuição de S. Domingos para os cristãos foi a criação do terço, que chamamos também de rosário.
Na verdade, os monges já rezavam uma oração quase igual. Os monges que sabiam ler rezavam a Liturgia das Horas. Os que não sabiam ler deviam rezar todos os dias 150 Ave Marias, substituindo os 150 Salmos. S. Domingos passou essa devoção para o povo, e organizou-a, dividindo-a em três partes, que chamou de terços, e em cada terço escolheu cinco mistérios para o cristão refletir, enquanto reza as Ave Marias. A devoção se espalhou rapidamente e todos os cristãos do mundo passaram a rezar o terço. Em 2002, o Papa João Paulo II criou mais um terço com os mistérios da Luz, ou mistérios Luminosos, pois na divisão de S. Domingos ficou faltando a vida pública de Jesus.
O nome Rosário foi criado também por S. Domingos. Significa uma coroa de rosas que oferecemos a Maria. S. Domingos faleceu em agosto de1221, com apenas 51anos de idade.
Santa Maria, a mulher de fé, e S. Domingos, rogai por nós!
Se tiverdes fé, nada vos será impossível.





CASA, LAR E FAMÍLIA

Dicas que vão facilitar sua vida


1-Mancha de vinho nos tapetes
Se o tapete foi manchado com vinho tinto aplique vinho branco ou loção de barbear e ele ficará limpo novamente.


2-Deixando os vidros um brilho só!
Esfregar os vidros com lustra-móveis e dê brilho com uma flanela.


3-Tirando as olheiras
rodelas de batata sobre os olhos.


4-Para as mãos úmidas
Passar vinagre com a última água da lavagem.
O vinagre retarda a formação do suor.


5-Rachadura do seio na amamentação
Use tintura mãe de calêndula. O seio cicratiza em questão de horas.
Não passe nada gorduroso e melado. O seio precisa secar e cicatrizar.


6-Suco de limão em vez de leite para tirar manchas
Para eliminar manchas de frutas nos tecidos é melhor usar suco de limão no lugar de leite quente. Pingamos algumas gotas de limão sobre a mancha recente e deixamos o suco penetrar. Depois lavamos a roupa normalmente. No tecido branco as manchas nem sempre desaparecem por completo.








MOMENTO DE REFLEXÃO


Filhos são como navios…Ao olhar um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS. Estes tem nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e manutenção que possam sentir junto aos seus pais, eles nasceram para singrar os  mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras.
Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além das materiais, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam que sejam o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar  mar a dentro e encontrar o seu próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, este porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que na bagagem devem levar VALORES herdados como:
HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL PRA BUSCAR E TER A CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos e nem devem estes descansar nos que os pais conquistaram. Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como navios, partirem para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que:
QUEM AMA EDUCA!
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS!”


Içami Tiba

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