Terça-feira,
07 de julho de 2015
"A
árvore, quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é
de madeira." (Provérbio árabe)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,32-38
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio.
33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram
admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". 34Os
fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os
demônios".
35Jesus
percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o
Evangelho do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade. 36Vendo
Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas,
como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37"A messe
é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que
envie trabalhadores para a sua colheita!"25Quando a multidão foi afastada,
Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia
espalhou-se por toda aquela região.”
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Inicio
essa reflexão com um pensamento bem particular: os discípulos de Jesus são
conhecidos pelo amor uns aos outros e aos que mais precisam e por eles superam
as pressões e os entraves da vida em comunidade.
“(…)
O discípulo nasce pelo fascínio do encontro com Cristo e se desenvolve pela
força da atração que permanece na experiência de comunhão dos discípulos de
Jesus. ‘A Igreja cresce, não por proselitismo, mas ‘por atração: como Cristo
atrai tudo para si com a força de seu amor’. A Igreja atrai quando vive em
comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos
outros como ele nos amou’“. (CNBB – Documento 87, §89)
Vivemos
tempos onde as pessoas não querem mais se responsabilizar umas pelas outras.
Tenho “compromissos cristãos” bem definidos, ou seja, participo das celebrações
e de uma pastoral ou movimento, ou ajudo nas festas ou ajudo no recolhimento e
entrega de materiais de primeira necessidade como roupas, alimentos, (…).
Graças a Deus, desses operários a igreja esta bem suprida, mas novos campos
precisam ser roçados (internet, livros, CDs, DVDs,…); novos campos precisam ser
cuidados (juventude, promoção humana, política, relações sociais, comunicação…)
e reconquistar campos abandonados (família, filhos, casamento, amor ao próximo).
O
operário que precisamos hoje na messe é extremamente capacitado por Deus, mas
muitas vezes pouco utilizado ou aproveitado por nós, às vezes por mera vaidade
ou “medo de perdermos o espaço”. Aos pastos repletos de lobos Jesus envia os
mais experientes ficando assim o cuidar do rebanho para os que foram ensinados
pelo pastor. Mas tenho uma pergunta: onde estão eles?
Muitos
pararam no caminho em virtude das perseguições dos próprios filhos de Deus que
existem em toda comunidade. Pessoas que por imaturidade e frustrações pessoais
“abraçam” a igreja como local para realizarem suas necessidades de ser
reconhecido e poder “mandar” em alguém.
Não
estou falando nenhuma coisa que não saibamos ou que não vivamos em nossas
comunidades; padres nos seminários sofrem com isso também. Não é um conforto,
mas se até Jesus teve que enfrentá-los, por que nós não teríamos?
A
proposta da CNBB para o evangelho de hoje é bem nesse foco: Dizer para cada um
que pensou em desistir a continuar lutando pelo reino de Deus
“(…)
Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e
calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje
nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando
Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo
poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua
caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra
pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e
preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos
ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas,
mas sim preocupados em fazer o bem”. (proposta do site da CNBB)
Por
que é que mesmo lendo isso ainda me calo, fujo ou desisto?
“(…)
Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles
estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor”.
Se
me calo, desisto ou “entrego os pontos” o mundo vai aos poucos parar de ouvir
meus valores, preceitos e no que acredito. Se parar de acreditar, de denunciar,
de aprender é sinal que o mundo conseguiu me mudar.
Não
ligue para aqueles que ficam procurando defeitos no seu trabalho. Faça sim uma
reflexão permanente se algo do que falam é verdade, no entanto, entendendo e
verificando que o motivo da crítica é a inveja ou dor de cotovelo, bata o pé e
continue.
Rezemos
para que os filhos de Deus não se persigam.
Um
imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
Como fazer
compressas anti-inflamatórias
Compressa
pode ser um santo remédio, trazer alívio e evitar que muitos problemas se
agravem. Está nos primeiros socorros das vovós, dos pós-operados, corredores e
esportistas em geral.
Vamos
ver como fazer compressas anti-inflamatórias e ficar experts nessa técnica
eficiente, natural e baratinha. Vem comigo!
Como fazer
compressas anti-inflamatórias
As
compressas podem ser quentes ou frias, ambas tem efeito analgésico,
anti-inflamatório, diminuem inchaço e edema com indicações específicas. Vamos
ver quando e como usar cada uma delas!
Compressa
fria
Indicada
logo após a pancada, queda ou lesão nas primeiras 48 horas que sucedem o
trauma. A compressa, aqui, provoca a constrição dos vasos evitando inchaços e
edemas.
Basta
aplicar uma bolsa de água gelada ou gelo (dentro de um saco plástico) sobre a
lesão ou área desejada. Lembre-se de colocar um pano fino entre a compressa e a
pele.
Compressa
quente
Indicada
para quadros infecciosos com pus, edemas e hematomas que não foram tratados nas
primeiras 48 horas. A compressa, aqui, tem efeito contrário ao da fria, provoca
a dilatação dos vasos e um maior fluxo sanguíneo na região, combatendo a
inflamação.
Esse
tipo de compressa também ajudar a relaxar a musculatura, sendo ideal para
tratar contrações musculares, torcicolo, mau jeito, dor de dente e cólica
decorrente da TPM.
Da
mesma forma que a fria, basta aplicar uma bolsa de água quente ou uma toalhinha
umedecida com água quente sobre a lesão ou área desejada. Neste caso, mantenha
a temperatura quente durante todo o tempo (mínimo de 15 minutos), molhando a
toalha novamente na água quente. Lembre-se de colocar um pano fino entre a
compressa e a pele.
Como fazer
Deve-se
tomar cuidado com a temperatura para não queimar ou machucar a pele, e o mesmo
vale para o gelo. O ideal é aplicar a compressa enrolada em um pano fino, para
proteger a pele, por pelo menos 15 minutos.
Compressas
de ervas medicinais
As
compressas podem ser potencializadas com as propriedades das plantas medicinais.
Veja alguns bons exemplos:
Arnica – A
compressa é indicada no tratamento de traumas, contusões, edemas, hematomas,
fraturas e torções. 3x ao dia.
Bardana – Indicada
para tratar dermatite e irritação na pele com ação antisséptica e
anti-inflamatória. 3x ao dia.
Calêndula –
Contusões, lesões, inflamações e queimaduras. 3x ao dia.
Hamamélis –
Inflamações de pele, mucosas e hemorroidas. 3x ao dia
Para
fazer sua compressa com plantas medicinais, faça um chá bem concentrado,
umedeça o tecido e coloque sobre a área afetada.
A
gente quer conhecer você de pertinho para conseguir fazer matérias na medida
dos seus desejos e necessidades, então conte pra gente quais são as suas
dúvidas de remédios naturais. O que você quer ver nos nossos artigos e vídeos?
Conte pra gente!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época
era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu
a um acampamento de caçadores.
Ao
chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até à
fogueira ardendo em brasas e dela retirou uma panela de comida.
Quando
a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou
a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a
perceber algo lhe atingindo.
Na
verdade, era o calor da tina. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e
por onde mais a panela encostava.
O
urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as
queimaduras pelo seu corpo comouma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou
a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente
contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava mais ele
apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando
os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore
próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O
urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso
corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Em
nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser
importantes.
Algumas
delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim,
ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos
coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra
nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos,
acreditamos e defendemos.
Tenha
a coragem e a visão que o urso não teve.
Solte
a panela!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário