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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 06/07/2015


Segunda-feira, 06 de julho de 2015


“Minha meta na vida é ser uma pessoa tão boa como meu cão acredita que eu seja.”



EVANGELHO DE HOJE
Mt  9,18-26

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele, e disse: "Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá".
19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: "Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada". 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: "Coragem, filha! A tua fé te salvou". E a mulher ficou curada a partir daquele instante.
23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24e disse: "Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo". E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.”


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Como ainda somos presos ao que conhecemos e aquilo que nossos olhos podem ver. As vezes pode parecer tolo alguém dizer que esta repleto do Espírito Santo ou feliz ou “na graça”, mas sempre será motivo de ceticismo daqueles que precisam ver para crer.
Vamos analisar dois momentos desse evangelho…
Imaginemos uma situação em que uma fatalidade esta acontecendo e fica sob a nossa responsabilidade de procurar e trazer ajuda, Qual seria o nosso comportamento ao ver que a ambulância, a policia, a ajuda não veio imediatamente ao local? Consigo imaginar a situação? Como estaria o coração daquele homem ao ver Jesus parar para conversar com aquela mulher?
Claro que em seu coração habitava a vontade de apressar o Senhor para que chegasse rapidamente a sua aflição. Será que ele também pensou, ao ouvir as musicas fúnebres, que o Senhor demorou muito pra chegar?
Enfatizo muito isso: A missão de Jesus estava na libertação do pecado, no entanto, não se negou a resgatar a fé através de muitos prodígios visíveis. O milagre não era a sua prioridade e sim o resgate da vida.
“(…) O que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados ou Levante-se e ande? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa“. (Mateus 9, 5-6)
Não foi um e nem dois momentos em que os evangelistas narram a preocupação de Jesus em manifestar a graça de Deus apenas a alguns e não publicamente. Fazendo um parêntese desse fato, como não estranhar esse “JESUS” que é mostrado pelos canais de TV, não como um Rei ou Senhor e sim como um escravo de mídia e da vontade de uns senhores que se dizem pastores, que cobram valores para que Deus haja. São verdadeiros lobos que se aproveitam da fragilidade das pessoas para abocanhá-las.
Se isso ainda acontece é por que nossa fé também é semelhante ao povo que acompanhava o cortejo fúnebre da menina. Incrivelmente, talvez contra o que apregoa o mundo do imediatismo, eu ainda estou convicto que Jesus sempre esperará o silencio para mudar a vida através da Boa Nova
“(…) Por ora, todavia, “caminhamos pela fé, não pela visão” (2Cor 5,7), e conhecemos a Deus “como que em um espelho, de uma forma confusa…, imperfeita” (1Cor 13,12). Luminosa em virtude daquele em que ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade. A fé pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos muitas vezes parece estar bem longe daquilo que a fé nos assegura; as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa Nova; podem abalar a fé e tornar-se para ela uma tentação”. (Catecismo da Igreja Católica § 164)
Os céticos continuam a caluniar, a sorrir, a falar, pois temem o silencio que também poderia mudar suas vidas.
Deixe por um instante Jesus conversar com você!
Um imenso abraço fraterno.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A lição das ruas para as empresas
Luiz Marins


Muitas pessoas me perguntam quais lições as empresas podem tirar dos recentes protestos de rua no Brasil. Acredito que sejam várias, no mínimo cinco:
Em primeiro lugar é preciso prestar atenção às condições de trabalho de nossos colaboradores. Nem sempre os dirigentes têm ouvidos ou levam a sério as manifestações de insatisfação e infelicidade de seu pessoal. É preciso ter sensibilidade para ver se realmente os salários são justos e as condições de trabalho e clima empresarial satisfatórios.
Em segundo lugar é preciso ver se os privilégios dos dirigentes não estão se tornando exagerados aos olhos da maioria dos colaboradores. É preciso prestar atenção para ver se os dirigentes cumprem as normas e procedimentos exigidos, por exemplo, em relação a horários, uso de equipamentos de segurança, realização de atividades particulares no horário de trabalho, etc.
Em terceiro lugar é preciso lembrar que os colaboradores têm o direito de saber a realidade verdadeira e não enganosa da empresa em que trabalham.  Há empresas que mentem para seus colaboradores de forma continuada e acreditam que isso pode ser feito impunemente e sem consequências. Uma comunicação verdadeira e eficaz é muito importante para as pessoas.
Em quarto lugar é preciso não cair na ingenuidade de acreditar que os colaboradores não tenham consciência a respeito dos itens acima. De que eles não saibam dos privilégios e não percebam as condições precárias de trabalho e que a empresa falta com a verdade.
E em quinto lugar é preciso entender que não existem duas vidas numa pessoa - a vida do trabalho e a vida pessoal. Por isso mesmo somos chamados indivíduos que significa indivisível. Temos uma vida só. Portanto a empresa deve ter uma genuína preocupação com o bem estar de seus colaboradores tanto no trabalho como proporcionar condições de um equilíbrio entre trabalho e família, vida pessoal e profissional. Na realidade, empresas inteligentes acreditam que a família empresta seus membros para a empresa por um período de tempo todos os dias e cabe a ela (empresa) devolver esse indivíduo melhor do que recebeu da família e não estressado, depauperado, irritado, etc.
 O povo tem saído às ruas porque está insatisfeito por motivos concretos - saúde, educação, transporte público, etc. Os dirigentes (políticos) mostram-se surpresos e querem negociar apresentando propostas abstratas como plebiscitos, reforma política, etc. acreditando com isso acalmar os ânimos do povo. Será isso o que o povo quer? Esquecem que o povo não é bobo.
Que lições as empresas podem tirar disso tudo?
Pense nisso. Sucesso! 







MOMENTO DE REFLEXÃO


MANHATMA GANDHI, em suas peregrinações, corria junto com um companheiro para não perder o trem.
Ao entrar, tropeçou e perdeu uma de suas sandálias.
Imediatamente tirou a outra e atirou-a pela janela.
O companheiro disse a Gandhi:
_Mestre, por que jogou sua sandália?
Gandhi respondeu-lhe:
_Perdi uma delas ao subir no trem...

De que adiantará ou para mim ou para quem achar um dos pares, se não tiver ambos em mãos? Melhor será para o desconhecido que a encontrar...

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