Quarta-feira,
29 de julho de 2015
“Vencer a si
próprio é a mais bela das vitórias.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 10,38-42
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
E muitas
pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da
morte do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se
com ele. Porém Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus:
- Se o
senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que, mesmo
assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.
- O seu
irmão vai ressuscitar! - disse Jesus.
Marta
respondeu:
- Eu sei que
ele vai ressuscitar no último dia!
Então Jesus
afirmou:
- Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e
crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
- Sim,
senhor! - disse ela. - Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que
devia vir ao mundo.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
No
Evangelho de Lc 10,38-42 (Jesus visita Marta e Maria) narrava a inquietação de
uma irmã (MARTA) contrapondo-se com a contemplação amorosa da outra (MARIA). É
fato que apenas Lucas e João narram passagens em que essa duas mulheres cruzam
a vida de Jesus, mas é sabido também que nos poucos momentos que Jesus buscou o
descanso, era na casa delas e de seu amigo Lázaro que Jesus encontrava um
abrigo seguro.
Reparem,
é outro momento e outra situação.
Naquela
narrada em Lc 10,38-42, vemos uma Marta
atribulada com os afazeres e Maria prostrando-se aos pés do Senhor. Muita gente
para nessa reflexão, mas convido a reparar o que aconteceu no evangelho de
hoje: Dessa vez foi Marta que buscou ao Senhor enquanto Maria ficou a parte.
“(…) Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele.
Porém Maria ficou sentada em casa“.
Um
dia pode ser totalmente diferente do outro… Lembremo-nos: outro momento, outra
situação.
Quantas
pessoas de fé e testemunho de vida certo dia foram surpreendidas pela apatia da
sensação de impotência em virtude de um fato, uma situação, uma tragédia?
Quantas tempestades surgiram “do nada” sucumbindo até mesmo aqueles que já se
consideravam maduros na fé? Maria, aquela que um dia se pôs aos pés do Senhor
em contemplação, vivia talvez um dia sem esperança.
Saibam
que esse deve ser um dos motivos que levam muitas pessoas de fé a abandonar
tudo que um dia acreditaram, construiram e pregaram a viver uma vida ermitã
pelo mundo. Na dor esquecemos os processos naturais da vida e as leis que regem
a natureza.
Lázaro,
mais adiante é ressuscitado por Jesus, mas inevitavelmente um dia morreria.
Assim como hoje sou curado por Deus, um dia, retornando aos velhos hábitos ou
com o avançar dos dias e dos anos, fatalmente voltariam os problemas
respeitando assim a fisiologia natural do nosso envelhecimento. Lembre-se que
Jesus sempre nos faz voltar melhor após encontrá-lo.
O
que Marta encontrou em meio à dor da perda do seu irmão? A PAZ!
Enquanto
Maria demonstrava o abatimento natural daquele que perdeu uma batalha, Marta, a
que não parava, dessa vez fez a escolha certa e também não lhe foi retirada
“(…) Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que,
mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele”.
Portanto
se o momento de agora é diferente do seguinte é importante entender que existem
altos e baixos que deverão ser encarados com naturalidade e perseverança na fé.
Dificilmente ficaremos o tempo inteiro no monte (contemplativo, na graça,
flutuando) e também o tempo inteiro na planície (aridez, tibieza, secura), se
conseguimos ver isso passaremos a entender que os tropeços são inerentes ao ato
de caminhar, mas cada um é livre pra escolher por onde e que terreno deseja
aprender a fazê-lo.
Um
dia após o outro, mas em todos, independentemente se ensolarado ou chuvoso,
rendamos graças a Deus e Nele busquemos forças e um espírito perseverante. Davi
entendeu profundamente esse pensamento.
“(…)
É em vós, Senhor, que procuro meu refúgio; que minha esperança não seja para
sempre confundida. Por vossa justiça, livrai-me, libertai-me; inclinai para mim
vossos ouvidos e salvai-me. Sede-me uma rocha protetora, uma cidadela forte
para me abrigar: e vós me salvareis, porque sois meu rochedo e minha fortaleza.
Meu Deus, livrai-me da mãos do iníquo, das garras do inimigo e do opressor,
porque vós sois, ó meu Deus, minha esperança. Senhor, desde a juventude vós
sois minha confiança. Em vós eu me apoiei desde que nasci, desde o seio materno
sois meu protetor; em vós eu sempre esperei. Tornei-me para a turba um objeto
de admiração, mas vós tendes sido meu poderoso apoio. Minha boca andava cheia
de vossos louvores, cantando continuamente vossa glória. Na minha velhice não
me rejeiteis, ao declinar de minhas forças não me abandoneis”. (Salmo 70, 1-9)
Santa
Marta, ensina-nos a ver vida, a esperança e a chance e esquecer a morte, o
desânimo e o fim.
Um
imenso abraço fraterno.
CURIOSIDADES
Algumas curiosidades sobre Johnny
Depp:
- Começou a fumar aos 12 anos.
- Perdeu a virgindade aos 13 anos, com uma mulher
mais velha.
- Saiu da escola aos 15 anos.
- Teve sua primeira banda aos 13 anos.
- Depp ganhou com 13 anos sua primeira guitarra
(hoje tem uma coleção), seu sonho nunca foi se tornar ator e sim músico. Formou
duas bandas ao longo do tempo a banda The Kid e a Banda P
- Seus pais se separaram quando Johnny tinha 15
anos.
- Quando era jovem, as meninas o achavam estranho.
- Já se apaixonou por uma líder de torcida.
- Já queimou seu rosto acidentalmente.
- Já teve fama de “bad boy” e “garoto bonitinho”.
- Tem mania de falar ”You know”.
- Johnny coleciona roupas e objetos de seus filmes.
- É doido por livros raros e chegou a pagar 15 mil
dólares por um casaco que pertenceu a Jack Kerouac, o escritor beatnik de On
The Road.
- Tem medo de palhaços e adora animais.
- O único filme em que ele dirigiu até hoje foi “O
Bravo” (1997).
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Há
mulheres que dedicam suas vidas inteiramente aos filhos, esquecendo-se
completamente de si.
Quando os filhos tornam-se adultos, elas
cobram dos filhos o desamparo que elas sentem.
Este
tipo de mãe é aquele que tem uma quantidade de amor para dar. É como se tivesse
uma bacia d’água, e com o passar dos anos fosse pegando a água com a caneca e
dando aos seus filhos.
No
final da vida a bacia está seca.
Esta
mãe torna-se triste, vazia, sentindo-se abandonada e sem rumo, e começa a
cobrar dos filhos o “amor” que ela lhes deu, exigindo que eles encham a bacia
d’água novamente, pois foram eles que a secaram.
O
amor não é limitado, o amor é fonte.
O
melhor seria que, ao invés de pegar a água da bacia, ela fosse buscar esta água
de uma enorme cachoeira que jorra dela mesma.
Este
é o amor real, ilimitado e sem cobranças. Ela sente-se viva e feliz de ver seus
filhos crescidos e prontos para o mundo, sentindo-se ainda amparada pela mesma
fonte que a nutriu.
A
criança sempre retribui, na hora, o amor que lhe é dado, pelo sorriso, pela
expressão de felicidade e confiança. Ela
não fica em débito.
O
adulto é que, às vezes, na sua visão mercantilista, vê no filho um investimento
futuro, esperando devolução com juros.
Texto extraído do Livro: Liberdade de Ser / Autora:
Eliane de Araujoh
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