Quarta-feira,
15 de julho de 2015
“A
imaginação é muito mais importante que o conhecimento.”(Albert Einstein)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 11,25-27
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
25Naquele
tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos
pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue
por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai,
senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
“(…)
Aos ‘puros de coração’ é prometido que verão a Deus face a face e serão
semelhantes a Ele (263). A pureza do coração é condição prévia para a visão.”.
(Catecismo da igreja Católica § 2519)
Era
uma vez (…). Adoro isso!
Certa
vez, em uma manhã de inverno, o tempo pouco a pouco tomava novas atitudes.
Árvores balançando, galhos e folhas se desprendiam, poeira e terra começavam a
circular com o vento, (…) Uma pessoa olhando de sua janela imaginou: O frio
estava chegando!
Aos
poucos o vento aumentava e consigo também o número de folhas secas. Não tardou
muito e a chuva começou a cair. Não era uma chuva muito forte, mas os ventos a
fazia robustecer. Antenas balançavam, telhas voavam, (…) incrivelmente uma
criança, não preocupada com os chuviscos, via naquele tempo uma oportunidade de
soltar sua pipa nova. Enquanto alguns lamentavam as percas, ele permanecia
soberano no meio do vendaval.
Amarrou
a linha da pipa na grade da sua casa, correu para dentro de casa e voltou com
uma vassoura e mesmo contra o vento, tentava varrer as folhas que enchiam sua
calçada.
-
Guri bobo! Vai trabalhar dobrado! Pensou o homem de sua janela!
O
vento passou e com ele a chuva também.
-
Nossa quanta folha na frente de casa! – disse o homem.
E
lá estava ele em frente a sua casa varrendo as folhas que o vento trouxe.
Reclamando e resmungando ia varrendo aquelas folhas, mas algo não estava por
todo perdido. Ele via aquele menino do vendaval ainda varrendo as folhas. E com
uma vontade de sair vitorioso do acontecido, o homem seguiu até o menino e
perguntou com tom de deboche:
-
É guri (…), não adiantou varrer sua casa durante o vendaval, não é? Ainda tem
folhas na frente de sua casa! Se seu desejo era economizar tempo, não deu
certo!
-
Não moço! Eu não estava varrendo lá em casa não! Eu estava tentando evitar que
elas fossem pra sua casa, pois ao vê-lo na janela, imaginei que estava
preocupado com isso e de lá o senhor não podia ver o que eu estava vendo. A
corrente de ar girava e levava tudo da rua na direção da sua porta (…) – e
continuou:
-Mas
isso não importa agora, pois já acabei! Que ajuda? Disse o menino.
Envergonhado
disse que não era necessário e agradeceu com um sorriso amarelo.
O
menino deixou a vassoura dentro de casa, desamarrou a linha da pipa e voltou a
brincar. O homem virou-se para o garoto e perguntou:
-
Porque você não recolheu a pipa? Você podia tê-la perdido! O menino prontamente
respondeu:
-
Senhor! Eu tenho 12 anos e ouço muito os conselhos dos meus pais. Meu pai disse
que quando abandonamos o que gostamos em beneficio do outro, Deus nos
recompensa! Eu poderia até perder a pipa, mas não pagaria o bem que fiz; Já
minha mãe, que não estudou muito, diz que mesmo que surja um furação, um
vendaval, (…), não podemos desistir ou abandonar o que gostamos; meu irmão mais
velho, diz que eu me tornaria um bom “soltador” de pipa no dia que conseguisse
mantê-la no ar durante uma chuva (…).
O
homem resignou-se com a sabedoria do menino e disse:
-Quero
conhecer sua família menino, pois tenho 50 e ainda não aprendi nada sobre a
vida!
“(…)
Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas
obras de vossas mãos. Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida,
tem sede de vós. Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de
desfalecer. Não me oculteis a vossa face, para que não me torne como os que
descem à sepultura. Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a
minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se
eleva a minha alma. Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que
ponho a minha esperança. Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu
Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto”. (Salmo 142,
5-10)
Essa
estória suscitou em meu coração, creio eu que alem dos nossos ouvidos, ela
tenha um destino certo, ou seja, alguém precisava ouvir isso.
Um
imenso abraço fraterno.
CURIOSIDADES
Pesquisa
sugere por que algumas pessoas são os alvos preferidos dos mosquitos
Os
mosquitos preferem atacar você do que outras pessoas? A ciência explica o
motivo de você ser o alvo preferido desses insetos e por que outras pessoas
podem ser consideradas verdadeiros repelentes humanos.
Você
não estava errado em pensar que os mosquitos tem suas preferências na hora de
picar as pessoas. Investigadores do Reino Unido e dos Estados Unidos parecem
ter encontrado uma possível solução para esse mistério irritante relacionado a
preferência desses insetos que gostam de nos atacar. Quantas vezes você já
ouviu a seguinte frase: “Parece que os mosquitos gostam mais de mim!”? Bom, foi
descoberto que um fator genético faz com que determinado tipo de pessoas sejam
o alvo preferido desses insetos.
Um
estudo promovido pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres em
colaboração com a Universidade de Nottingham e Universidade da Flórida estudou
esse fenômeno. Os cientistas descobriram que um componente genético relacionado
ao nosso odor nos faria mais ou menos atraentes para os mosquitos.
Em
um estudo anterior publicado no “PLoS One”, é mostrado que as pessoas que são
menos atraentes para os mosquitos produzem um espécie de repelente natural e
isso aparentemente é algo transmitido através dos nossos genes. Após uma série
de experimentos com 18 gêmeos idênticos e 19 gêmeos não idênticos, os
investigadores concluíram que os gêmeos idênticos foram mais atraentes para os
mosquitos, o que sugere que os genes desempenham um papel importante quando se
trata da “atração” dos mosquitos.
O
estudo também determinou que as fêmeas dos mosquitos preferem o cheiro de
certas pessoas quando decidem se alimentar para reproduzir. Por exemplo, as
mulheres grávidas são mais atraentes para os mosquitos da malária na África,
enquanto pessoas com muita massa corporal também são mais atraentes para os
mosquitos e pernilongos.
O
principal autor do estudo, James Logan explica que “a investigação do mecanismo
genético por trás da atração dos insetos como mosquitos pode ajudar a
desenvolver maneiras melhores para nos manter seguros de picadas de insetos e
as doenças que podem ser transmitidas através de picadas “.
Entender
o que faz com que o mosquito ataque uma pessoa e não ataque outra irá
“desenvolver maneiras de controle de mosquitos além de desenvolver novas
maneiras de repelir esses insetos”,
observa Logan.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Tínhamos
uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como
a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos
estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e excitação era geral.
Um
velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho
para conseguir silêncio.
Com
grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma
correspondeu?
Que
nada!
Com
certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente.
Não
adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa.
Foi
aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já
presenciei.
Veja
o que disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”, disse,
levantando a voz e um silêncio de culpa se instalou em toda a sala e o
professor continuou.
Desde
que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós os
professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos
observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem
alguma diferença no futuro, apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e
contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das
pessoas.
Os
outros 95% servem apenas para fazer volume. São medíocres e passam pela vida
sem
nada deixar de útil.
O
interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem
atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a
diferença, de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de
táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e poderia generalizar ainda
mais; de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.
É
uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso
fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria
os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e
dormiria tranqüilo sabendo ter investido nos melhores.
Mas
infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos.
Só
o tempo é capaz de mostrar isso.
Portanto, terei de me conformar e tentar dar
uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita
pelo resto.
Claro
que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado
pela atenção, e vamos a aula de hoje.”
Nem
preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor
conseguiu após aquele discurso.
Aliás,
a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento
exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre, afinal quem
gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto?
Hoje
não me lembro de muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor
eu nunca mais esqueci.
Para
mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De
fato, percebi que ele tinha razão e, desde então tenho feito tudo para ficar no
grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se está indo bem ou não,
só o tempo dirá a que grupo nós pertencemos.
Contudo,
uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não
tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do
resto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário