Terça-feira,
26 de maio de 2015
"A arte
é um instante de eternidade e perfeição." (V. Avelino)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 10,28-31
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele tempo,
28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”
29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos,
irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá
cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e
campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que
agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos
serão os primeiros”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Gostaria
de começar recordando que ontem lancei uma pergunta partindo do dialogo de
Jesus com o Jovem rico: O que falta ainda?
O
evangelho de ontem e o de hoje nos convidam à auto-análise. O de hoje enfatiza
o de ontem por ser uma continuação natural do dialogo de Jesus com seus
discípulos.
Reparem
que Pedro fica inquieto com a fala de Jesus. A palavra o faz vibrar, se
incomodar, (…).Talvez um misto de medo e desconfiança: “Será que até nós, seus
discípulos, não seremos salvos”? Essa pergunta poderia pairar por seus
pensamentos tranquilamente. Não conheciam ou concebiam plenamente a natureza
divina de Jesus.
O
posicionamento do Senhor me lembra uma frase de Dom Bosco que, dentre outras
técnicas pedagógicas, dizia que existe uma corda que vibra dentro de cada um,
bastando apenas que a encontremos. Jesus conseguia fazer isso com muita
maestria. Ele tocava em aspectos especiais que por vezes queremos esconder.
Não
dá pra ocultar um elefante num gramado de futebol. Talvez seja essa a forma que
tentamos esconder nossas mazelas e imperfeições (elefantes) dos olhos atentos
do Senhor. De tempos em tempos Ele também nos faz vibrar, ou seja, refletir.
Essas situações nos mantém atento, pois não estamos prontos e tão pouco
acabados.
Quanto
mais erros temos, mais devemos apresentá-los sem receios a Deus. É rolando na
areia que o passarinho retira os parasitas que vivem entranhados na sua
penugem. Não é fugindo, se escondendo das correções que irei crescer. Tai a
importância de se viver em comunidade. O irmão que cresce ao nosso lado, por
mais difícil que seja colabora para nosso crescimento através de seus
comentários e criticas.
As
criticas mais duras, por mais que nos abalem no primeiro momento, nos despertam
para a vigilância, o zelo e a construções mais minuciosas.
“(…)
Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu
espírito, tornar-te-ás sábio. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se
gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria. Permanece na companhia dos doutos
anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que
dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas“. (Eclesiástico 6,
33-35)
Aprendemos
a fugir das correções. Não podemos fazer isso.
Quem
coordena, está a frente, lidera, (…) deve aprender a ouvir por mais que lhe
pareça absurdo o que é dito. Talvez até seja, mas precisamos estar atentos,
pois após a tempestade, alguma brisa leve, um vento impetuoso, pode soprar
daquela discussão que suscite o que realmente Deus deseja.
Temos
irmãos e irmãs que sucumbiram na tristeza como o jovem rico por não querer
ouvir. Ministérios de música, pregadores, padres, religiosos que odeiam ser
repreendidos justificando que o padre, a liturgia, o coordenador do CPC, (…) é
que esta “cortando a ação do Espírito Santo”. Muitos desses alegam que a igreja
sofre pelas podas que recebem, mas na verdade, esses irmãos “manés” apenas
aumentam o capim em volta dos seus elefantes.
Tem
que arrumar um culpado desde que não tenha que assumir a sua própria culpa!
(hunf!)
Ai
entra a auto-análise do evangelho: E EU?
Vi
recentemente um padre sendo preso no Paraná porque estava alcoolizado. Talvez
Jesus tenha dito a Ele no silencio de sua cela “(…) aquele que, por causa de
mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras,
receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos,
irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida
eterna”. Portanto Levante! Exponha a Deus o seu elefante e peça a força para
continuar.
Um
imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
Saiba por
que estar apaixonado pode fazer bem à autoestima
Paixão traz
calma, energia, motivação e a sensação de otimismo
Inspiração
de músicas de vários ritmos, gás para o roteiro de grandes produções
cinematográficas e forte como um tornado para deixar nossa vida de cabeça para
baixo. O sentimento da paixão é suficiente para turbinar qualquer vida morna e
ocupar a mente de qualquer mortal. O que poucos sabem é que, quando nosso
coração bate mais forte do que de costume, nosso corpo agradece as doses de
substâncias que trazem benefícios desde o fio de cabelo até até o dedão do pé.
Especialistas garantem que a paixão ajuda no bom funcionamento do corpo.
"Diferentes
pesquisas mostram que a paixão libera endorfinas, substâncias produzidas pelo
cérebro que acionam e estimulam o circuito neuronal do prazer, estimulando o
corpo como um todo. Assim, a pele fica mais bonita, a pessoa tem mais vontade
de se cuidar, o mundo passa a ater um significado positivo e as situações
felizes são mais valorizadas. A paixão traz felicidade e as pesquisas também
apontam que ser feliz torna a saúde melhor", diz a doutora em psicologia
social Maria Izabel Calil Stamato.
Saiba por
que estar apaixonado pode fazer bem à autoestima
No
cérebro, a região que rege os nossos sentimentos primitivos, como raiva,
alegria e tristeza, recebe mais sangue e os neurotransmissores apresentam
atividade mais intensa quando o indivíduo pensa na pessoa por quem está
apaixonada e amando.
A
paixão traz consigo a calma, tranquilidade, energia, motivação e a sensação de
otimismo. Ao longo do envolvimento amoroso, a pessoa também procura cuidar mais
de si mesma, desde fazer exercícios, passando pela preocupação com a frequência
às visitas ao médico e aos cuidados com a saúde e chegando até a vontade mudar
o visual. Uma maneira importante para fortalecer a paixão é o sexo. A
combinação de ambos contribui para uma aproximação maior do casal. Além de
queimar calorias e fazer bem à saúde, estimula a autoestima de ambos.
Da paixão ao
amor
O
ser humano passa por um processo delicado durante o relacionamento afetivo.
Após alguns meses de paixão, outras regiões do cérebro são estimuladas e um
sentimento mais duradouro entra de vez em cena: o amor. Ele é considerado a
ligação mais sólida e densa - o que estimula substâncias diferentes no corpo,
como a ocitocina nas mulheres e vasopressina nos homens. É o momento que,
enfim, encontramos aquele modelo de ser humano que criamos ao longo de nossa
vida, segundo diz Maria Izabel.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Você
saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?
Talvez
muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste
instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam
úteis.
Agora
imagine uma mãe com seu bebê no colo...Imagine o neném sugando o leite materno
enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho...
Sem
dúvida, uma imagem divina!
Agora
imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa
suavemente a mão sobre suas costas...
Outra
cena comovente, com certeza...
Mas,
afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo?
Tem,
e muito.
Esses
pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais
importante da vida: a ponte do diálogo.
Muitos
pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a
ponte do diálogo deve ser iniciada.
Os
pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se
move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo.
Mas
quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as
conseqüências
podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos.
Desatentos
para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for
jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação.
Ledo
engano!
Não
é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do
filho e só encontram um profundo vazio...
Não
há ponte... Não há como se aproximar...
Perplexos,
os pais gritam. Também em vão...
Os
filhos não os ouvem.
Não
há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento...
"Onde
foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.
Encontrarão
a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos,desde
o momento em que eles chegaram ao mundo.
As
cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens.
O
filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente
sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem
razão nem sentimentos...
Não
é digno de atenção, pois não sabe se expressar...
Outro
equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia
ou violência, ou se isolando do mundo.
Por
todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição
que liga as criaturas.
Ela
precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de
ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis.
Por
mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada
substitui o diálogo caloroso entre os familiares.
E
não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a
mente e o coração distantes.
Não
é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme.
É
preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos
escondidos.
Considere
tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que
aproximará você de quem você ama.
Não
permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os
seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo...
Quando
a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito
mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre
preservadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário