Terça-feira,
19 de maio de 2015
Viver é a
coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe. (Oscar Wilde)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 17,1-11ª
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Depois de
dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai,
chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a
tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres
humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna
é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam
também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo. Eu revelei no mundo a tua natureza
gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai,
dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o
mundo existir.
- Eu mostrei
quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu
os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o
que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste,
e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram
que tu me enviaste.
- Eu peço em
favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são
teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza
divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de
ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
O
evangelho de hoje é conhecido como a oração sacerdotal de Jesus e nela fica
clara o tamanho do compromisso que temos como cristãos: Ser o reflexo de Jesus
no mundo. “(…) minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste”
A
natureza divina de Jesus se revela em cada um de nós, portanto devemos rever
constantemente como a estamos refletindo essa graça. Quando digo “nós”
refiro-me a mim e a você. Singular e plural.
No
singular, refiro-me ao reflexo individual de cada um de nós perante aos
questionamentos do mundo e como plural ao ver a quantidade de pessoas que andam
a margem da sociedade perambulando pelas ruas de nossas cidades, sem
oportunidades ou sonhos, talvez até por vontade própria, mas a bem da maioria,
são vítimas de um contexto social desestruturado.
Li
certa vez uma pesquisa que apontava que a maioria dos habitantes são homens na
faixa etária de 22 as 40 anos, solteiros e sem familiares. O desemprego, a
falta de instrução e a ausência de familiares como causas e as drogas e a
violência como produto.
Foi
duro sim ouvir de uma moradora de rua, em um programa da Globo, dizer que é bom
morar na rua. É duro ver alguém se conformar com o que cai da mesa dos outros e
desistir de querer algo melhor por ter sido convencida que não dá. Talvez seja
uma forma de justificar pra si próprio o que lhe acontece, mas o engraçado que
talvez ela tenha seus motivos de “se defender”, pois se retornamos do coletivo
para o singular, quantas pessoas andam por ai também perambulando, no entanto
suas vidas não têm nada de parecido com os moradores de rua?
Alguns
têm uma vida cômoda e bem definida, mas preferem ficar a parte da graçae do
compromisso que os circunda. Aqui se encontram as pessoas egoístas, rancorosas,
gananciosas, fofoqueiras, dissimuladas, desonestas, […], ou seja, muitas das
vezes, somos nós mesmos. Ao se afastar de Deus e dos irmãos também perdemos a
nossa dignidade como seres humanos. Talvez o morador de rua não tenha tido
outra alternativa, mas isso, nós temos.
“(…)
Cristão, reconhece a tua dignidade. Por participares agora da natureza divina,
não te degeneres, retornando à decadência de tua vida passada. Lembra-te da
Cabeça a que pertences e do Corpo de que és membro. Lembra-te de que foste
arrancado do poder das trevas e transferido para a luz e o Reino de Deus”.
(§1691 Catecismo da Igreja Católica)
Na
ascensão, Jesus revela sua divindade e nos apresenta compromissos individuais e
no coletivo. É um fato: Muitos dos nossos problemas individuais seriam
solucionados se pensássemos mais no coletivo, e os que não são assim
solucionados poderiam ser atenuados se parássemos de acreditar que tudo precisa
gravitar como planetas, ao nosso redor.
Crescer
é refletir, é abrir o horizonte de compreensão. Ser reflexo de Jesus não é se
trancar em casa e rezar, é nos relacionamentos sociais, no convívio com as
pessoas, refletir que sou um homem ou mulher de Deus e não mais uma criança.
“(…)
Então, não seremos mais como crianças, entregues ao sabor das ondas e levados
por todo vento de doutrina, ludibriados pelos outros e por eles, com astúcia,
induzidos ao erro. Ao contrário, vivendo segundo a verdade, no amor, cresceremos
sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça. É dele que o corpo
todo recebe coesão e harmonia, mediante toda sorte de articulações e, assim,
realiza o seu crescimento, construindo-se no amor, graças à atuação devida de
cada membro. Eu vos digo, pois, e vos conjuro no Senhor, que não vos comporteis
mais como se comportam os pagãos, por sua mentalidade fútil. Eles têm a
inteligência obscurecida e são alheios à vida de Deus, por causa da ignorância
produzida neles pela dureza de seus corações”. (Efésios 4, 14-18)
Não
é por que ESTOU o dia todo na igreja que SOU igreja. Jesus em sua oração final
entrega essa nossa má vontade em ajudar e a nossa tendência humana de apenas se
preocupar com que nos interessa ou nos dá retorno.
Cristão
que trabalha por “tapinhas nas costas” ou reconhecimento deveria procurar por
ajuda, pois não posso dar aquilo que não tenho.
Só
teremos o verdadeiro reconhecimento dos nossos gestos quando conseguirmos
reconhecer o gesto de Jesus ao se doar. Só nos reconheceremos quando
reconhecermos o rosto sofrido do irmão que pede. Só seremos o reflexo de Jesus
quando levarmos a paz às pessoas, seja ela pelos gestos, pela alegria ou pelo
conforto. Pensemos bem nisso ao levar a Palavra de Deus em nossas reflexões,
homilias e ações.
Um
Imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
Cirurgias
plásticas podem ajudar a aumentar a autoestima
Obsessão
pela beleza e vaidade extrema, porém, são armadilhas perigosas
Cirurgia
plástica é um tema controverso. No Brasil, um dos paraísos mundiais para quem
quer fazer correções estéticas - o país só perde para os Estados Unidos - ,
elas são corriqueiras. Mulheres não hesitam em aumentar ou diminuir o tamanho
dos seios, bumbum, eliminar gordurinhas, arrebitar o nariz e remodelar o corpo.
"A vaidade extrema é uma armadilha perigosa. Ficar atento ao limite do que
vai fazer você ficar melhor consigo mesmo é extremamente necessário. Se isso
não for respeitado, a saúde é quem vai sofrer danos", pondera o cirurgião
plástico Wagner Montenegro.
De
acordo com o profissional, há casos em que os processos cirúrgicos são desnecessários
e sinalizam graves problemas de autoimagem, como em situações em que pessoa não
aceita o seu corpo.
No
entanto, ele explica que a linha entre o excesso de preocupação com o corpo e
as correções que farão bem à autoestima de uma pessoa é tênue. "Crianças
com orelhas grandes sofrem durante o período escolar. Os colegas são cruéis com
brincadeiras. O impacto pode ser devastador na autoestima delas. A
probabilidade é que quando grandes eles se tornem pessoas inseguras e com
complexo de inferioridade", exemplifica. Em casos como este, diz o
cirurgião, uma cirurgia chamada otoplastia, que reposiciona as orelhas, gera
benefícios emocionais evidentes, o que certamente aumentará autoestima.
Montenegro
ainda cita exemplos como correção no tamanho do nariz e a retirada de mamas em
meninos (ginecomastia) em que um processo cirúrgico pode evitar uma série de
problemas emocionais. "Em vários casos uma cirurgia plástica é necessária.
E não só para aumentar a autoestima do paciente, mas para ele ter a liberdade e
o prazer de gozar de uma vida sem tantos medos e inseguranças", ressalta o
profissional.
Armadilhas
da vaidade
O
apelo à estética pressiona mulheres de diferentes biotipos a seguirem um padrão
de beleza que nem sempre pode ser levados à risca. O narcisismo e o culto ao
corpo virou uma obsessão mundial. De acordo com Montenegro, os excessos
cometidos em nome da boa aparência são exagerados e podem, ao invés de aumentar
a autoestima, tornar uma pessoa permanentemente insatisfeita. "Corrigir
imperfeições para ficar bem consigo mesmo não é algo condenável. Pelo
contrário. Isso deve ser perseguido. Porém, o controle, o bom senso e a
responsabilidade estão sendo preteridos neste processo", enfatiza o
cirurgião.
De
acordo com Montenegro, o excesso de recursos estéticos leva as mulheres a
exagerar. "Elas acreditam que tudo pode ser resolvido em uma mesa de
cirurgia, quando, na verdade, faz parte do amadurecimento aprender a lidar com
sinais da idade", diz.
Você está
pronta para plástica?
Os
problemas que podem surgir devido à obsessão e a compulsão por intervenções
estéticas é grande. Segundo o profissional, os riscos de uma pessoa que recorre
inúmeras vezes ao preenchimento facial, à toxina botulínica (Botox), à
rinoplastia, ao lifting, entre outros, é deformar o próprio rosto, tornando as
expressões faciais artificiais e extremamente estranhas, como a de bonecos, ou
seja, sem vida e sem beleza.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certo
dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei
ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé.
Resolvi
desistir até da minha vida.
Dirigi-me
ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus,
eu disse:
Poderias
dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?”
Sua
resposta me surpreendeu:
“Olha
em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim,
estou vendo”, respondi.
Pois
bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não
lhes deixei faltar luz e água.
A
samambaia cresceu rapidamente, seu verde brilhante cobria o solo.
Porém,
da semente do bambu nada saía, apesar disso, eu não desisti do bambu.
No
segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E,
novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas,
eu não desisti do bambu.
No
terceiro ano, no quarto, a mesma coisa…
Mas,
eu não desisti.
Mas…
no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente,
em comparação com a samambaia, era muito pequeno , até insignificante.
Seis
meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele
ficara cinco anos afundando raízes.
Aquelas
raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A
nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”
E
olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes
que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando
raízes?
Eu
jamais desistiria do bambu. Não desistiria de ti.
Não
te compares com outros”.
“O
bambu foi criado com uma finalidade diferente dasamambaia, mas ambos eram
necessários para fazer do bosque um lugar bonito”.
“Crescerás
muito!”
Quanto
tenho de crescer? perguntei.
“Tão
alto como o bambu?” foi a resposta.
E
eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero
que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca
te arrependas de um dia de tua vida.
Os
bons dias te dão felicidade.
Os
maus te dão experiência.
Ambos
são essenciais para a vida.
A
felicidade te faz doce.
Os
problemas te mantêm forte.
As
penas te mantêm humano.
As
quedas te mantêm humilde.
O
bom êxito te mantém brilhante.
Mas,
só Deus te mantém caminhando...
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