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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 07/05/2015


Quinta-feira, 07 de maio de 2015


“Na mocidade aprendemos, na velhice compreendemos.” (Marie Von Ebner-Eschenbach)




EVANGELHO DE HOJE
Jo 15,9-11

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9"Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena".


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Um ponto…
Ontem quando divagávamos sobre a vida do cacto que vive em casa, nuns potinhos, enfeitado as casas e apartamentos, dizíamos: “(…) Quem prefere esperar de si sem Deus é o próprio cacto. Tem tudo ou quase tudo ao seu redor e a sua disposição, mas prefere, contrariando as expectativas, a manter os espinhos. Tem talentos, dons, mas os esconde ou só os revela as escondidas. Recebem todos os dias as chuvas de bênçãos dedicadas aos filhos, mas ainda prefere ser escravo”.
Quem assim prefere viver priva-se de ver algo ainda mais grandioso e pleno em suas vidas que é a alegria de viver o amor que vem da fraternidade aos irmãos. “(…) Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”
Outro ponto…
Nossa juventude hoje, em virtude da competitividade, cada vez mais, foca sua vida no futuro. Quando não esta em regime de semi-internato imposto pelas grandes escolas visando o vestibular ou ENEM, estão buscando exatamente o inverso, ou seja, “quanto menos tempo na escola, melhor”.
Apesar de contraditório alimentam a idéia de “futuro sem escola”, concepção esta ligada ao precoce e desordenado “amadurecimento e emancipação” de nossos jovens. Crêem eles, pais e filhos, que já vivem a fase adulta, (liberdade sentimental, afetiva e sexual), portanto, vivem o presente como já se estivessem no futuro. (hunf!)
Em conseqüência… Essa razão “8 ou 80” também tem se estendido a fé, a participação nos movimentos sociais, aos grupos de jovens, a participação nos sacramentos, na presença das pessoas na missa dominical… Ou encontramos jovens bem dispostos e engajados ou aqueles que nem só vão à igreja “amarrados”.
A lei mandou tirar o crucifixo das escolas, remove a educação religiosa, apóia a camisinha ao invés da educação e saúde (por ser mais barato), tenta legalizar o aborto como “solução”, não revê suas obrigações e responsabilidades quanto ao ECA (estatuto da criança e do adolescente), persegue a opinião das entidades cristãs; tem o apoio da mídia, que dissemina suas idéias ditas “civilizadas” sobre comportamento, moda, sexo, (…) até em aldeia de índio, mas quando o bicho aperta diz que apóia a campanha da fraternidade, conversa com a CNBB, pedem ajuda…
“(…) Será que realmente fazeis justiça, ó poderosos do mundo? Será que julgais pelo direito, ó filhos dos homens? Não, pois em vossos corações cometeis iniqüidades, e vossas mãos distribuem injustiças sobre a terra. Desde o seio materno se extraviaram os ímpios, desde o seu nascimento se desgarraram os mentirosos. Semelhante ao das serpentes é o seu veneno, ao veneno da víbora surda que fecha os ouvidos para não ouvir a voz dos fascinadores, do mágico que enfeitiça habilmente“. (Salmo 57, 2-6)
Esse é o mundo que criamos por termos calado e emancipado nossos jovens. Eles já são velhos e não tem mais coragem para exigir seus direitos. Aprenderam com seus pais, os mesmos que os lançam no mundo como batatas ao solo para que se criarem sozinhos. Pais estes que dizem para os filhos “você pensa que tenho tempo de ir a escola ouvir o ‘blá, blá, blá’ da professora?”.
Engraçado que para o mundo, Jesus parece andar na CONTRAMÃO a esse processo. Contramão essa que na verdade deveria ser SENTIDO OBRIGATÓRIO nosso. “(…), portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar“.
Observemos mais os sinais! Busquemos a CONVERSÃO. RETORNEMOS a Deus!
Um imenso abraço fraterno






MUNDO  ANIMAL


Cuidado para não envenenar seu cão


"O que eu como a prato pleno/bem pode ser o seu veneno." Estes versos de uma canção de Tio Raul me parecem adequados, e até mesmo sob medida, para começar esta preleção sobre o que nossos peludos não devem comer.
Realmente, um banquete para uma pessoa pode ser um perigo para o cachorro. Por mais afinidades que tenhamos com os cães, ambos mamíferos e grandes amigos, há diferenças suficientes nos organismos de um e de outro para, de fato, existirem alimentos que fazem muito bem para os humanos, mas que podem ser fatais para os caninos. Resistir àquele olhar pidão de quem parece não comer há meses é difícil, mas é necessário.
Aqui vai, portanto, uma listinha que deverá ser útil para quem, por necessidade ou costume, serve aos cães comida mais apropriada para humanos.

Bom pra nós e ruim pra eles
O abacate é uma maravilha para abaixar o colesterol e a pressão arterial, reduzindo diabetes e risco de tromboses e AVCs. Mas, parafraseando aquele comercial de inseticida, abacate é bom para os humanos. Para os humanos. Pois o abacate contém persina, uma toxina fungicida inofensiva para pessoas, mas prejudicial para o estômago e coração de cães, gatos, pássaros e roedores.
A única queixa que pessoas podem ter da charmosa dupla alho e cebola é o odor fácil até de se "escutar" a metros de distância. No mais, o alho é notório "antibiótico natural", ajudando a combater vermes intestinais e pressão alta, e a cebola é um excelente tempero. Mas cães e gatos que ingerirem esta dupla e seus primos, como cebolinha e alho porró, estão sujeitos a brigas feias com os glóbulos vermelhos do sangue que podem resultar em anemia, devido à presença de tiosulfato, intolerado pelo organismo dos peludos. Mesmo que estes comam alho e cebola aos pouquinhos, o efeito pode ser cumulativo e aparecer mais tarde. (Isto inclui papinhas para crianças, que costumam incluir cebola em pó!)
Frutas cítricas podem causar vômito e diarréia nos bichos. Leite pode desarranjar o estômago de cães e gatos adultos que não toleram lactose. O pão pode ser o "rei dos alimentos", mas, especialmente se for de centeio, tem a possibilidade de fermentar no estômago dos cães, fabricando gases em excesso, incomodando o sistema digestivo, e até mesmo produzindo álcool do cereal, intoxicando e até envenenando o cão. Isto vale também para aquela fatia de pizza que sobrou. E a solamina presente na batata, mandioquinha e inhame, além de atacar a digestão, pode deprimir o sistema nervoso central do bicho.
Cuidado com a gangue das charmosas prunasianas. Ameixas, passas, pêssegos, sementes de maçã e talos de cerejas contêm cianida, que em grandes quantidades podem intoxicar o peludo. E a turma das nozes, inclusive a macadâmia, pode prejudicar os músculos, nervos, digestão e respiração dos cães.
Guloseimas perigosas
Chocolate é o vilão número um devido à teobromina, substância tóxica e até fatal para cães. Café, chá preto e cafeína em geral também não são nada recomendáveis. Álcool? Eu conheci muita gente boa que repartia cerveja com os peludos sem saber que um golinho pode até não fazer mal, mas cães costumam ter menor porte que nós e o que para nós é "um golinho" pode até resultar num porre para eles, e álcool em excesso, tal como para os humanos, pode levar ao coma e até à morte. Refrigerantes nem merecem mais que estas oito palavras.
Doces em geral, incluindo chicletes, já são coisa cheia de contra-indicações, especialmente para cães, mais ainda se contiverem xilitol, substância adoçante que libera insulina, comprometendo a digestão dos caninos.
Nem para as pessoas
Cachorro até pode comer comida de gente, mas não tudo — e há coisas quem nem humanos deveriam comer. Eu gostaria que pelo menos desta vez as pessoas entendessem os riscos da alimentação com excesso de açúcar, sódio, gorduras e aditivos para colorir e adoçar; frituras, sanduíches, sorvete, doces, tranqueiras em geral, inclusive para os cães. Precisamos reverter a situação atual em que metade da população mundial está obesa e o contingente canino não está muito atrás, com tudo de mal que isso acarreta: problemas digestivos e circulatórios, anemia, desidratação...
Se o cão apresentar sintomas de intoxicação ou envenenamento como vômitos, diarréia, prostração, inquietação ou sangue nas fezes, procure identificar o que ele comeu que pode ter lhe feito mal e corra com o cão ao veterinário; o tratamento poderá incluir provocação de vômitos, lavagem estomacal, re-hidratação, medicação adequada para cada caso e até transfusão de sangue.
E, já que comecei citando Raul, terminarei citando "Conspurcália", pérola obscura do Língua de Trapo, que vale para nós e nossos filhotes humanos e caninos: "Corantes, acidulantes/gases, aromatizantes/mamãe prepara a merenda com muito carinho/e assim ela encomenda a gastrite do filhinho [...] esse maldito regime microbiótico..."





MOMENTO DE REFLEXÃO

Um dia desses uma jovem me perguntou como eu me sentia sobre ser velha. Levei um susto, porque eu não me vejo como uma velha. Ao notar minha reação, a garota ficou embaraçada, mas eu expliquei que era uma pergunta interessante, que pensaria a respeito e depois voltaria a falar com ela.
Pensei e concluí: a velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Oh, não meu corpo! Fico incrédula muitas vezes ao me examinar, ver as rugas, a flacidez da pele, os pneus rodeando o meu abdome, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos. E constantemente examino essa pessoa velha que vive em meu espelho (e que se parece demais com minha mãe), mas não sofro muito com isso.
Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho de minha família por menos cabelo branco , uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica das minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico me censurando se quero comer um bolinho-de-chuva a mais, ou se tenho preguiça de arrumar minha cama, ou se compro um anãozinho de cimento que não necessito, mas que ficou tão lindo no meu jardim. Conquistei o direito de matar minhas vontades, de ser bagunceira, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar paciência no computador até às 4 da manhã e depois só acordar ao meio-dia?
Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, chorar lembrando de alguma paixão daquela época, posso chorar mesmo!
Andarei pela praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulharei nas ondas e darei pulinhos se quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros. Eles, também, se conseguirem, envelhecerão.
Sei que ando esquecendo muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos fatos na vida que merecem ser esquecidos. E das coisas importantes, eu me recordo freqüentemente.
Certo, ao longo dos anos meu coração sofreu muito. Como não sofrer se você perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão a força, a compreensão e nos ensinam a compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.
Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver meu cabelo embranquecer e ainda querer tingi-los a meu bel prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes que seus cabelos pudessem ficar prateados.
Conforme envelhecemos, fica mais fácil ser positivo. E ligar menos para o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter que dar explicações .
Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: “Eu gosto de ser velha”. Libertei-me!
Gosto da pessoa que me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por aqui, não desperdiçarei meu tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupando com o que virá. E comerei sobremesa todos os dias e repetirei, se assim me aprouver…

E penso que nunca me sentirei só. Sou receptiva e carinhosa, e se amizades antigas teimam em partir antes de mim, outras novas, assim como você, vêm a mim buscar o que terei sempre para dar enquanto viver: experiência e muito amor…

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