Sexta-feira,
03 de abril de 2015
"Os
filhos são educados como se fossem ficar toda a vida filhos, sem nunca se
pensar que eles se tornarão em pais." (August Strindberg)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo
18,1-19,42
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Paixão de
Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João
Naquele
tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor,
conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos
sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então
Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: A
quem procurais? 5Responderam: A Jesus, o nazareno. Ele disse: Sou eu. Judas, o
traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse "sou eu", eles
recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: A quem procurais? Eles
responderam: A Jesus, o nazareno. 8Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu. Se
é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem. 9Assim se realizava a
palavra que Jesus tinha dito: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste".
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do
sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.
11Então Jesus disse a Pedro: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o
cálice que o Pai me deu?"
12Então, os
soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote
naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que
um só morra pelo povo". 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus.
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do
sumo sacerdote.
16Pedro
ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo
sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para
dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro: Não pertences também tu
aos discípulos desse homem? Ele respondeu: Não. 18Os empregados e os guardas
fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com
eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito
de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: Eu falei às
claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus
se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que
ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse. 22Quando Jesus falou isso, um
dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: É assim que respondes
ao sumo sacerdote? 23Respondeu-lhe Jesus: Se respondi mal, mostra em quê; mas,
se falei bem, por que me bates? 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para
Caifás, o sumo sacerdote.
25Simão
Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: Não és tu, também, um
dos discípulos dele? Pedro negou: Não! 26Então um dos empregados do sumo
sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: Será que
não te vi no jardim com ele? 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo
cantou.
28De Caifás,
levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não
entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então
Pilatos saiu ao encontro deles e disse: Que acusação apresentais contra este
homem? 30Eles responderam: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a
ti! 31Pilatos disse: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.
Os judeus lhe responderam: Nós não podemos condenar ninguém à morte. 32Assim se
realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: Tu és
o rei dos judeus
34Jesus
respondeu: Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?
35Pilatos falou: Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te
entregaram a mim. Que fizeste? 36Jesus respondeu: O meu reino não é deste
mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que
eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui. 37Pilatos disse
a Jesus: Então tu és rei? Jesus respondeu: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e
vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da
verdade escuta a minha voz. 38Pilatos disse a Jesus: O que é a verdade? Ao dizer
isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma
culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela páscoa eu vos solte um
preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus? 40Então, começaram a gritar de
novo: Este não, mas Barrabás! Barrabás era um bandido.
19,1Então
Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e
colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho,
3aproximavam-se dele e diziam: Viva o rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: Olhai, eu o trago aqui fora, diante
de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum. 5Então Jesus veio
para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Eis o homem! 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a
gritar: Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos respondeu: Levai-o vós mesmos para o
crucificar, pois eu não encontro nele crime algum. 7Os judeus responderam: Nós
temos uma lei, e, segundo esta lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de
Deus. 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus: De onde és tu? Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te
soltar e autoridade para te crucificar? 11Jesus respondeu: Tu não terias
autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou
a ti, portanto, tem culpa maior.
12Por causa
disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: Se soltas este
homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra
César. 13Ouvindo estas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no
tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico
"Gábata". 14Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio-dia.
Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! 15Eles, porém, gritavam: Fora! Fora!
Crucifica-o! Pilatos disse: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes
responderam: Não temos outro rei senão César. 16Então Pilatos entregou Jesus
para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado "Calvário", em
hebraico "Gólgota". 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada
lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo
na cruz; nele estava escrito: "Jesus, o nazareno, o rei dos judeus".
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi
crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico,
latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não
escrevas "o rei dos judeus", mas sim o que ele disse: "Eu sou o
rei dos judeus". 22Pilatos respondeu: O que escrevi, está escrito.
23Depois que
crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma
parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça
única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: Não vamos dividir a túnica.
Tiremos a sorte para ver de quem será. Assim se cumpria a escritura que diz:
"Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha
túnica". Assim procederam os soldados.
25Perto da
cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e
Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele
amava, disse à mãe: Mulher, este é o teu filho. 27Depois disse ao discípulo:
Esta é a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois
disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura se
cumprisse até o fim, disse: Tenho sede. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de
Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: Tudo está consumado. E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito.
Todos se
ajoelham e ficam em silêncio
31Era o dia
da preparação para a páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na
cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse
da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que
foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já
estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado
com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também
acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, que diz:
"Não quebrarão nenhum dos seus ossos". 37E outra escritura ainda diz:
"Olharão para aquele que transpassaram".
38Depois
disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por
medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos
consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o
mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta
quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e
envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam
sepultar. 41No lugar onde Jesus, foi crucificado, havia um jardim e, no jardim,
um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da
preparação da páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram
Jesus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Humberto
Selau Inácio
HOJE
JESUS MORRE POR VOCÊ!
Você
já parou pra pensar o que faria se soubesse que sua mãe, esposa, marido ou
alguém que você diz amar, tivesse apenas mais algumas horas de vida? Como você
viveria esses últimos momentos?
"Ah,
eu não sairia de perto nem por um segundo!", talvez fosse sua resposta.
Isso é importante, mas no fundo reflete uma sensação de dever não cumprido, de
tarefa mal feita, pois você viveu bons anos ao lado daquela pessoa e pelo
"fuzuê" do dia-a-dia, acabou não convivendo (vivendo com) tal pessoa!
Se você, ultimamente, não tem estado muito com Jesus, o Pai lhe dá mais uma
chance: nesta semana a Igreja nos convida, através da liturgia, a passarmos
mais tempo com Jesus, com-vivendo mais com Ele. Por isso temos tantas
celebrações.
Ontem,
depois da ceia, Jesus com seus apóstolos segue para o Jardim das Oliveiras e
convida Pedro, Tiago e João para vigiarem e orarem com Ele. Ao chegarmos à
igreja hoje, notaremos, entre outras coisas, o sacrário vazio, o altar
descoberto e não haverá celebração da missa. Por quê? Porque hoje refletiremos
os últimos momentos de Jesus antes de sua morte e poderemos experimentar na
pele sua ausência. O "vazio" na igreja quer simbolizar o vazio de uma
vida sem Jesus, vida sem sentido.
Hoje
Jesus morre por você! Morre por amor a você! E sabe onde? Na cruz? Claro que
não! Jesus morre no Monte das Oliveiras assim que decide, no mais profundo de
seu íntimo, fazer a vontade do Pai e não a sua própria. Enquanto ser humano, a
vontade dEle está baseada no instinto de sobrevivência, que nada mais é do que
o apelo egoísta da nossa natureza pela manutenção da vida. Jesus
verdadeiramente morre por amor porque renuncia ao egoísmo de zelar pela própria
vida, cedendo-a em nosso favor. Pense, num minuto, nas pessoas que você diz
amar. Agora pergunte-se: por quais dessas pessoas eu teria a coragem de morrer
se preciso fosse? Seja sincero consigo mesmo e não se envergonhe se não
sobrarem muitas pessoas. ELE TEVE CORAGEM DE MORRER POR VOCÊ! Espelhe-se nEle!
Ele sabe o que você sente porque já passou por isso! Peça-lhe essa graça hoje:
SENHOR, FAZ-ME MORRER PARA O MEU EGOÍSMO E ME RESSUSCITE PARA O AMOR! Se assim
viveres, serás feliz!
Atenciosamente,
humberto@ciser.com.br
CULINÁRIA
Bolo de
Chocolate com Biscoito que não vai no forno
Ingredientes:
150g
de manteiga sem sal
250g
de chocolate amargo partido em pedaços
02
colheres (sopa) glucose de milho
450
gramas de biscoito maisena partido em pedaços
um
punhado uvas passas brancas
um
punhado de amêndoas picada
Preparo
01.
Unte a assadeira
02.
em uma panela pequena derreta a manteiga, o chocolate e a glucose.
03.
Retire do forno, adicione o biscoito, a uva passa e a amêndoa, misturando bem.
04.
Coloque a mistura na assadeira e pressione com as costas de uma colher.
05.
leve à geladeira por 2 horas, no mínimo, para endurecer.
06.
desenforme o bolo e corte-o em pedaços para servir.
Macarrão ao
forno
INGREDIENTES
Enviada
por
Marcele
de Gauto
Tempo
de preparo
45min
Rendimento
6
porções
400
g de carne moída
400
g de macarrão (formato a escolher)
250
g de queijo mussarela
1
lata de creme de Leite
270g
de extrato de tomate
1
lata de milho verde
Temperos
como alho, cebola, tomate
Sal
a gosto
Óleo
Orégano
a gosto
MODO
DE PREPARO
Refogue
a carne com os temperos (alho, cebola etc)
Depois
acrescente o milho verde escorrido
Deixe
cozinhar um pouquinho com a carne
Enquanto
isso, cozinhe o macarrão
Abaixe
o fogo da carne e acrescente simultaneamente o extrato de tomate e o creme de
leite sem o soro, misturando bem
Logo
em seguida misture com o macarräo cozido e escorrido
Misture
levemente para não quebrar o macarrão
Disponha
um pouco da mistura em um pirex, logo ponga as fatias de queijo em cima, mais
uma camada de macarrão e finalize com fatias de queijo e orégano
Leve
ao forno pré-aquecido (180°) por uns 15 minutos ou até que o queijo esteja
derretido
Dica
usar azeitonas para decorar
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Já
era fim de tarde, o dia grande se aproxima... A noite seria a mais longa de
todos os tempos. Mesmo que não fosse novidade o que iria acontecer comigo. Meu
pai me enviou me dizendo como seria meu último dia na terra. Mesmo assim era
difícil.
Eu
sabia que a morte seria dolorosa, mas não tanto. Sabia que iriam rir de mim,
mas não aqueles que andaram comigo, que receberam de mim vida. Alguns dos que
ali estavam não me deixaram enquanto eu caminhava com eles, quando tiveram fome
não foram comprar, eu fui até eles e os dei a comer, pão divino e físico. Não
os deixei faltar amor nem milagres e nem vida em abundância. Mas ali estava eu
abandonado naquele lugar.
Pouco
tempo antes de ser preso fui traído. A traição nunca é boa, mas quando se sabe
que vai ser traído temos a idéia que será mais fácil, não é. Quando vi aqueles
soldados, que dor na alma. Eu sabia que já tinha sido entregue por aquele que
deveria estar ali comigo orando pelos meus últimos momentos. Sabiam os meus
amigos e seguidores que este momento chegaria. Eu falava a eles todo o tempo,
mas não me davam ouvidos, queriam apenas o melhor de mim, não participar da
minha dor.
Quando
me levaram para acusação, nem sabiam o que dizer, este é aquele diziam uns,
este é o que fazia isso dizia o outro. Mas acusação séria e formal ninguém
tinha. Mesmo assim não me deixaram ir. Fui preso injustamente, ou justamente
por querer salvar aqueles que me prendiam. Um dos meus seguidores me disse um
dia que morreria comigo. Mas ali não estava, e nem sei para onde foram, pois
quando os soldados chegaram e me prenderam foi um correr-corre. E o medo que
sobrassem para eles? Nesta hora lembraram desuas famílias, amigos e cada um foi
para o seu lado.
Passei
a noite naquele lugar frio, fedido e que era o meu lugar por VOCÊ que me lê
neste momento. Ali começava minha morte, acusação sem justa causa. E você ai
solto quando deveria pagar por seus próprios pecados. Mas escolhi dizer sim,
afinal eu sabia que você não daria conta de pagar seus pecados como deveriam
ser pagos. - Com sangue. E só o sangue de um sem pecados poderia dar fim há
seus dias de pecador o transformando em separado e limpo.
Foi-me
oferecido uma coroa, afinal todo rei tem a sua. Nada de brilhante retirados com
sangue detrabalhadores e pago em forma de escravidão. Nada de pedras raras
achadas por ricos empresários que nem sabe o que é retirar uma pedra preciosa,
muito menos trabalhá-la. A CRUZ CONTINHA ESPINHOS, estes espinhos foram
colocados para zombar do meu título, dizer que eu não era nada, pobres homens
perdidos. Não sabiam que cada espinho que me entrava testa afora era seus
próprios pecados que já começavam a pesar sobre mim.
Enfim
os açoites chegaram, cada arma usada para me açoitar tinha um fim, então
apanhei da forma mais dolorida que se possa imaginar. Quando não havia mais
forças em meu corpo, bateram mais um pouco para que eu provasse a eles quem eu
era. Como saberiam se em seus corações não havia espaço para a vida e sim a
morte.
Quando
liberaram um criminoso para que eu pudesse ser preso, apenas cumpriram o que
meu pai havia ordenado, afinal jamais em seus corações saberiam o que faziam,
eram cegos em suas próprias cobiças. Não pararam para pensar que aquele preso
poderia gastar tempo para ser novamente preso, iria atormentar suas famílias e
amigos, ou eles mesmos estariam em perigo. Mas não enxergavam nada, estavam
cegos de prazer em me ver ser morto, provando assim que estavam certos e eu
sempre fui um impostor. O que não sabiam era que os seus pecados não davam
conta de mim, satanás estava dizendo a eles que eu não era nada para poder
dominar suas vidas.
A
cruz me foi oferecida como ponto final de todo aquele martírio. Como era
pesada, meu corpo doía todo. Não havia mais lugar sem feridas, o sangue brotava
em todo corpo, meus poros já não vertiam suor e sim sangue. QUANDO AQUELA
MADEIRA FOI COLOCADA NO MEU OMBRO, QUE VONTADE DE DIZER CHEGA PAI, NÃO AQUENTO
MAIS, ESTÁ SENDO MUITO DIFÍCIL. ONDE ESTÁS QUE NÃO POSSO TE VER.
Quando
pedi que passasse de mim aquele cálice não estava sendo fraco, mas expressava
ao meu pai o quando sofria pelos SEUS pecados, por cada resposta atravessada
que você dá, por cada mentira contada, por cada morte saindo de seus dedos, por
cada droga que você vende ou consome. Por cada minuto de sua preciosa vida que
você jamais saberá o preço, Pois, fui eu quem a pagou.
Ao
levar aquela cruz, você acha que um dos meus seguidores se ofereceu para
levá-la. Não, não mesmo. Cada um continuava no seu lugar, vi minha mãe
chorando, meus irmãos a ajudando sem nada poder fazer. Ela até que poderia me
ajudar, mas a mulher pouco importava naquele tempo, era como se ela nem ali
estivesse. Mas eu morria por isso também para depois mulheres saírem queimando
sutiãs dizendo serem elas a conquistarem espaço na sociedade. Eu conquistei
este espaço a vocês ali naquela cruz.
O
único que carregou a cruz comigo o fez obrigado, mas não deixou de receber sua
paga. Meu pai olhou por ele.
Quando
cada prego era pregado em minhas mãos e pés, não tem descrição da dor e hoje
ficam ai no mundo moderno fazendo livros, debatendo se foi no pulso, na mão
onde entraram os pregos. Eu sei onde foi, na minha carne, para que a sua fosse
limpa e remida. Foi na carne para que você pudesse resistir as suas tentações,
lançadas pelo meu inimigo satanás. Mas você prefere dar lugar a ele que nada
pagou por você.
“A
ti Senhor entrego o meu Espírito”. Acabou o meu tempo sobre a terra. Meu corpo
é deixado sem a vida física. A escuridão toma conta do local. Meu pai me recebe
no túmulo onde ficarei poucos dias. Ali será apenas um local de espera, onde
muitos poderão comemorar minha ida, mas não sabem que voltarei ainda mais
forte, pois irei para o meu pai.
Os
que caminharam comigo não sabiam o que fazer após minha morte, tive que voltar
a eles e os mostrar quem eu realmente era, nem sabiam o que iria acontecer, não
foi falta de avisar, lembrar repetir. Estavam cegos em suas cobiças e desejos.
Talvez
você esteja os condenando e dizendo, está vendo nem os discípulos sabiam quem
era Jesus, andava com ele, mas não o conhecia? E VOCÊ me conhece? Sabe quem sou
e porque morri? Foi por você que hoje não deseja que eu faça algo em sua vida
para transformá-la. Quer ir onde há abundancia de milagres, palavras bonitas,
pessoas bonitas no altar que em muitos lugares não são meus e sim de homens
interessados naquilo que lhes dão retorno financeiro. E vocês não vêm a mim
para nada, eles são o suficiente para enchê-los deengodo e lixo.
Jamais
saberão o quanto custou a mim Jesus Cristo o seus pecados, até que eu volte e
busque o meu povo, a minha igreja, lavada no meu sangue. Não esta casa de
prostituição cultual. Esta casa de aparatos lindos, mas são como túmulos cheio
de pintura só por fora, por dentro são mortos e mal cheirosos. O meu povo dá a
vida por mim como eu dei a eles. São escolhidos por terem um coração aberto a
minhas palavras. São como ovelhas e não como bodes.
Hoje
sou vencedor, não porque conquistei fama no mundo, não por meu pai ter sobre
seu domínio todas as riquezas da terra. Ele é dono de ouro e prata e basta
apenas uma palavra sua e tudo muda de lugar. Mas eu além de ter tudo isso
comigo, venci junto ao meu pai a morte. Tenho a chave até do inferno, nem
satanás conseguiu dominar sua casa. Ele também está debaixo dos meus pés.
Estou
preparando um lugar para meus irmãos, um lugar sem sofrimento onde poderão
passar a eternidade, uma palavra que muitos não conseguem pensar por estarem
com seus olhos voltados apenas para sua carne e seus domínios. É como se ela
não existisse. E é essa tem sido a mensagem desde o Jardim do Edem quando Eva e
Adão deram ouvidos a satanás.
Você
pode escolher seu caminho, aquele que preparei com sangue, lágrimas e dor ou o
de satanás que nada fez por você a não ser roubar, matar e te destruir e te
largar solto em seus delitos sofrendo sozinho a paga pelos seus feitos. Te
conto tudo isso hoje pois é sua última oportunidade, pedirei a sua alma, o que
tens a me dar?
Eu
sou Jesus Cristo, venha a mim como estás...
Silvia
Letícia Carrijo de Azevedo Sá
Nenhum comentário:
Postar um comentário