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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 06/04/2015

Segunda-feira, 06 de abril de 2015


"Sucesso é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo"


EVANGELHO DE HOJE
Mt 28,8-15

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.
15Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje.




Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia! Feliz Páscoa!
Como diria um padre que conheço: “ESSE MUNDO AINDA PAGA PARA QUE NÃO OUÇAMOS OU ACREDITEMOS EM JESUS”.
Acreditar em Jesus em alguns momentos tornou-se um grande desafio em meio a tantas crenças e crendices que vemos crescer. São tantos pastores buscando dinheiro em troca de falsas promessas; são ainda tantos interesses econômicos, sociais e pessoais que precisam prevalecer, mas que para isso Jesus precisa estar morto (hunf).
Acreditar em Jesus torna-se um ato de coragem quando se renega a programação de TV focada no corpo e no hedonismo que alguns programas oferecem. Acreditar em Jesus tornou-se um “ato heróico” em meio a tanta gente que se elege usando valores cristãos em seus comícios e propagandas eleitorais, mas ao serem eleitos constroem leis para que Ele seja esquecido, apagado… Um estado laico que esquece que os funcionários, que o cidadão, que as pessoas, não são.
Acreditar em Jesus é hoje um ato de personalidade quando um jovem opta pela missa, por participar de uma pastoral, de uma ação social, (…) ao invés de preencher sua vida com o vazio das LAN HOUSES, dos relacionamentos online (MSN, ORKUT, FACEBOOK). Acreditar no testemunho dos apóstolos e viver o que diz o livro dos atos dos apóstolos é um caminho desafiador em um mundo que nos ensina desde pequeno a sermos egoístas e individualistas.
Mas a páscoa traz de volta a esperança – o grão de trigo renasce. Revela-se novamente que ter fé, uma crença, uma identidade, vale à pena. Renasce também quem já dava por perdido, desiludido ou desanimado. Como os apóstolos que se põem aos pés de Jesus e recebem um levante confiante e uma nova missão: “(…) Jesus disse: – Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos para irem à Galiléia, e eles me verão ali”.
É um novo tempo de se encontrar.
“(…) Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto. Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que perdoa generosamente Pois meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor; “(Isaias 55, 6-8)
A grande gratificação do cristão é ano após ano ver suas forças renovadas. Saber que o que acreditamos venceu o maior dos nossos medos – a morte. Entender que o tempo do silêncio e introspectivo litúrgico passa e agora retorna a alegria dos gestos e cantos. Um tempo convidativo a sair pelo mundo em missão e convidar os irmãos. Um tempo de gritar, pular e louvar aquele que se fez pequeno e enalteceu os humildes. Alguém que vale toda a nossa luta e crença.
Os dias tristes passaram, mas sabemos que um dia voltarão, pois o inimigo (ou inimigos) do projeto de Deus não descansará. Esse inimigo procurará transformar pequenas contendas em grandes discussões; pequenas dificuldades em muralhas intransponíveis, coragem em medo, ânimo em preguiça, projetos e sonhos em grandes decepções, mas feliz será aquele que mesmo assim perseverar e se atrever, como Pedro, levantar a vós e acreditar.
“(…) Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse: É isto o que eu vou fazer nos últimos dias diz Deus—: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha mensagem”. (Atos 2, 14-18)
Viveremos agora a espera da festa de pentecostes, mas diferentemente de outros anos, não se esconda. Jesus cumpriu a promessa de vencer a morte, cumprirá quantas vezes for necessário o pentecostes em nossa vida.
Um imenso abraço fraterno.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A empresa arrogante
Luiz Marins


O cliente do restaurante de luxo disse ao garçom:
- O senhor pode me trazer um pouco de óleo para salada?
O garçom, com um olhar arrogante, respondeu:
- Não temos óleo para salada. Temos azeite, serve?
Quando assisti a isso, me perguntei: será que o garçom não sabia que o cliente estava mesmo querendo azeite e apenas disse óleo, como se chamava antigamente óleo de oliva ou óleo para salada?
Um dos maiores perigos da empresa é a arrogância. A arrogância da empresa pode ser vista e sentida de várias formas. A mais comum é no atendimento aos clientes. As pessoas tornam-se arrogantes. E é uma grande tarefa dos líderes não permitir que isso aconteça. Nem sempre é fácil. Quando uma empresa é famosa, tem uma marca muito conhecida ou trabalha com produtos um pouco mais sofisticados, os colaboradores têm uma tendência a ficar arrogantes. Eles parecem confundir a fama da marca e da empresa, ou mesmo de seus clientes, com a sua própria pessoa e tornam-se arrogantes.
Há empresas que parecem pensar que comprar delas é um privilégio, que poucos merecem, e que os clientes precisam mais dela do que ela de clientes. Assim, não é incomum ver recepcionistas de hotéis de luxo tornarem-se arrogantes. Garçons de restaurantes famosos tornarem-se arrogantes. Balconistas de lojas de roupas de grifes famosas tornarem-se arrogantes. Vendedores de automóvel de luxo tornarem-se arrogantes. Por quê? Será que a marca com que trabalham lhes sobe à cabeça? Será que essas pessoas ficam contagiadas pela arrogância de seus clientes ricos e famosos, muitas vezes, igualmente arrogantes? Será que as pessoas que trabalham nessas empresas perderam a sensibilidade e a humildade, muitas vezes esquecendo sua própria origem, quase sempre, simples?
A verdade é que ninguém mais está suportando a arrogância. Como sempre afirmo, temos hoje muitos concorrentes, com qualidade semelhante à nossa e preços iguais. Se tivermos uma postura arrogante, o mercado simplesmente nos trocará por concorrentes mais sensíveis e humildes, que valorizem o cliente.
Cuide, pois, para que sua empresa não se torne arrogante, antes que seja tarde demais.
Pense nisso. Sucesso!










MOMENTO DE REFLEXÃO

Tantos séculos de educação católica massiva e mesmo de outras religiões monoteístas, nos fizeram colocar Deus acima de todas as coisas, num lugar perdido no meio do céu ou do espaço.
Quando dirigimos nossas orações, olhamos para cima, como querendo entrever Sua imagem ou apenas um sinal de que estamos sendo ouvidos.
Porém, uma frase da Bíblia sempre me chamava a atenção: Deus está em cada um de nós e em todos os lugares. Eu me perguntava como isso era possível.
Acreditava sim que Deus é onipotente, onisciente, onipresente e soberano, mas não conseguia conceber como um Deus que está em algum lugar do espaço, poderia saber o que ia na alma de todos os Seus filhos, além de conseguir controlar todas as ferramentas do Universo.
Foi então que, após muito ler e ouvir e pensar, conclui que aquilo que chamamos de Deus, que criou todas as coisas e que é este ser supremo de bondade e amor não poderia ser como nós.
Ou seja, não poderia ter a mesma matéria e obviamente não deveria estar limitado a um espaço circunscrito.Entendi que Deus é como uma energia que preenche todo o Universo.
Dessa forma, Ele está em todas as coisas e dentro de cada um de nós, pois estamos mergulhados Nele, O sentimos constantemente pulsando em nosso centro, porque somos parte Dele, e Ele é sinônimo de Vida.Da mesma forma, todos os seres humanos deste planeta estão interligados.
O quanto há de nós em cada um e vice-versa?
E o quanto de influência externa não assimilamos e depois passamos para frente?
Essa constatação me deixava constantemente deprimida.
Como era possível o isolamento, a indiferença, a individualidade nascida do egoísmo, se estamos todos conectados e somos habitantes do mesmo lar?
Se a vida de todos depende de nossas ações e palavras (pois sim, nossos atos e mesmo as abstenções provocam reações em cadeia que a todos afetam)?
Então compreendi que apesar de continuarmos conectados na prática, só sentimos as graças dessa união quando estamos felizes, abertos, dispostos.
O mundo nos sorri e nos derrama graças e generosidade quando nos sentimos ligados a cada ser humano.
Quando nos isolamos – e só nos isolamos quando somos infelizes – perdemos esta conexão.
Ficamos sombrios e temos ainda mais motivos para acreditar que a conexão não vale a pena, já que nos sentimos injustiçados e abandonados.
Usando uma metáfora bem simples: estar feliz é como ter banda larga, onde tudo flui com rapidez, a quantidade de contatos é maior e as facilidades da vida prática também.
Já estar triste é não possuir internet, ficando isolado do resto do mundo, tendo que fazer tudo do jeito mais trabalhoso.
Sabendo disso, vamos deixar cair esta armadura da individualidade que supostamente nos protege e vamos nos abrir para o mundo, vamos nos conectar com as outras pessoas.
Se todos estivessem assim, em harmonia, não haveria necessidade dos vícios que apenas servem para nos compensar do vazio que sentimos, assim como da violência, explosão da nossa revolta por nos sentirmos sozinhos e injustiçados.
Ao invés de chorar no dia de hoje, lembre do que o faz sorrir.

Conecte-se!

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