Domingo, 15
de março de 2015.
"Diante
do belo colar, admirei, sobretudo o fio que unia as pedras e se imolava,
anônimo, para que todos fossem um. " D.Helder
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 3,14-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
Assim como
Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o
Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a
vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para
que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus
mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. Aquele que crê no
Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único
de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as
pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau. Pois todos os que
fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que
eles fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de
que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a
vontade de Deus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Prezados
assinantes, hoje a meditação do Evangelho será através de vídeo da homilia do Padre
Reginaldo Manzotti sobre esse trecho do Evangelho.
http://www.youtube.com/watch?v=Knpjb5gktgM&feature=player_embedded -
primeira
parte
http://www.youtube.com/watch?v=0FGwAfBNDj0&feature=player_embedded
-
segunda parte
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Sinto
saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando
vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do
passado... Eu sinto saudades... Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de
pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto
saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do segundo, do terceiro, do
penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser... Sinto saudades do
presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no
futuro... Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso
que vai ser... Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De
quem disse que viria e nem apareceu...De quem apareceu correndo, sem me
conhecer direito... De quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto
saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles
que não tiveram como me dizer adeus... De gente que passou na calçada contrária
da minha vida e que só enxerguei de
vislumbre! Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive mas quis muito ter!
Sinto
saudades de coisas que nem sei se existiram.
Sinto
saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades dos livros que li e que
me fizeram viajar! Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar. Sinto saudades das
coisas que vivi e das que deixei
passar... sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar
não sei o que... não sei onde... para resgatar alguma coisa que não sei o que
é e nem sei onde perdi...
Vejo
o mundo girando e penso que poderia estar
sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês... mas
que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá
no fundo, possa ser poliglota. Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua
pátria, espontaneamente Quando estamos desesperados... Para contar dinheiro...
Fazer amor... Declarar sentimentos fortes...
Seja
lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples "I miss
you" ou seja lá como possamos traduzir SAUDADE em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da
nossa palavrinha. Talvez não exprima corretamente a imensa falta que
sentimos de coisas ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque
encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no
peito, meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De
que amamos muito o que tivemos...E lamentamos as coisas boas que perdemos ao
longo da nossa existência...
Antonio
Carlos Affonso dos Santos -
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