Quinta-feira,
31 de julho de 2014
Alguns
causam felicidade onde quer que vão, outros quando se vão. (Oscar Wilde)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 13,47-53
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede
lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os
pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em
cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim
acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos
que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e
ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então
Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do
Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e
velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Recolhem
os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
Este
Evangelho nos traz a parábola da rede lançada ao mar. A rede é a Santa Igreja
que, em seu trabalho missionário, atrai milhares de pessoas ao santo batismo.
Entretanto, muitos não obedecem aos mandamentos de Deus, por isso não pertencem
ao Reino de Deus e vão, aos poucos, abandonando a vida em Comunidade. São os
peixes que não prestam que Deus Pai joga fora.
“Recolhem
os peixes bons em cestos.” Para que sejamos peixes bons, precisamos ler ou
ouvir a Palavra de Deus com o coração aberto, colocando em prática, com
generosidade, aquilo que aprendemos. A oração é prática fundamental para sermos
bons filhos e filhas de Deus.
Nós
temos esperança de sermos peixes bons, e assim não sermos “jogados fora”. Temos
esperança, não certeza. No mundo, estamos misturados, maus e bons. Precisamos,
além do esforço contínuo de conversão, ser sal, luz e fermento na massa,
inclusive dentro da nossa família e da nossa Comunidade cristã.
“Todo
mestre da Lei, que se torna discípulo..., é como um pai de família que tira do
seu tesouro coisas novas e velhas.” Os mestres da Lei correspondem aos nossos
catequistas. Eles tinham toda uma bagagem de sabedoria e de experiências
colhidas do Antigo Testamento. Aqueles que se tornavam discípulos de Jesus
ajuntavam as coisas novas que aprendiam de Jesus com as coisas velhas que já
sabiam e faziam uma síntese, o que os tornava verdadeiros sábios.
Também
nós vamos somar as nossas experiências do passado com as de hoje, visando a
nossa santificação. Precisamos estar sempre abertos ao novo, mas sem jogar fora
a sabedoria antiga. A nossa fé é viva e dinâmica; estamos sempre revendo,
abandonando o que ficou caduco e dando um passo à frente. Dos mais velhos, nós
aprendemos a riqueza da sabedoria acumulada por seus longos anos de vida; e dos
mais novos, aprendemos as novas conquistas do mundo moderno.
“Os
anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, e lançando os maus
na fornalha de fogo.” Aqui na terra, os maus e os bons estão misturados, mas
não lá no céu. Haverá uma seleção rigorosa, que chamamos de juízo final. Nós
pedimos a Deus que, nessa seleção, nós fiquemos do lado dos justos.
Havia,
certa vez, um senhor que todos os dias, quando voltava do trabalho à tarde,
antes de entrar na sua casa dirigia-se a uma árvore que havia na frente da casa
e tocava nela com as duas mãos. Depois entrava. Um dia, ele veio com um amigo,
que era colega de serviço, e, quase sem perceber, fez aquele gesto. Foi até a
árvore, encostou as duas mãos nela, ficou um tempinho em silêncio, depois
voltou e os dois entraram na casa. No dia seguinte, o amigo lhe perguntou por
que ele havia feito aquilo. Ele explicou: “É que, no serviço, eu fico nervoso,
tenso e não quero passar isso para a minha esposa e meus filhos. Com esse
gesto, eu descarrego minhas tensões na árvore e entro em casa bem calmo”.
Na
verdade, o que aquele homem fazia era uma auto-sugestão. Mas é válida. Nós não
podemos descarregar nervosismos em quem não tem nada a ver com isso.
Entretanto, muito mais eficaz que tocar numa árvore é recorrer a Deus pela
oração. E uma boa dica é pedir o auxílio de Maria Santíssima. Se queremos ser
peixes bons na rede do Senhor, um jeito fácil e copiar de Maria o seu jeito de
ser discípula fiel do Senhor.
Maria
Santíssima é a Mãe e modelo da Igreja, a Rainha do Céu e da terra. Que ela nos
ajude a sermos peixes bons, a fim de que os anjos não nos excluam.
Recolhem
os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
MUNDO
ANIMAL
Cão sem
dono: o que fazer?
Uma
triste realidade torna-se evidente a cada período de férias de verão, quando
muitas famílias viajam: o crescimento da população de cães de rua. Apesar do
entusiasmo inicial com a ideia de ter um bichinho em casa, muitas pessoas se
arrependem de ter que criar um animal doméstico e acabam abandonando os peludos
pelas ruas da cidade.
Para
quem ama cachorros, é muito difícil cruzar com um animalzinho solitário pelas
esquinas. E se a situação envolver uma ninhada de filhotes, pior ainda! O que
fazer para ajudar nesses casos? Levar para casa? Deixar a cadela cuidar de suas
crias na rua? Encaminhar para alguma organização de defesa dos animais?
“Antes
de mais nada, a decisão passa por uma escolha pessoal do tipo de envolvimento
que se está disposto a ter”, diz a veterinária Bárbara Nogueira, que atende no
bairro da Lapa, em São Paulo. “A partir do momento em que alguém resolve levar
um cãozinho para casa, ele precisa entender que criará um laço com aquele
animal, tornando-se responsável por ele”, afirma.
A
especialista recomenda que, após alimentar o cão, a primeira ação seja a de
encaminhá-lo até uma assistência veterinária. Além de examinar e tratar
possíveis machucados, o médico também vai aplicar vermífugo e vacinas no
animal, cuidados essenciais para o peludo que andava pelas ruas, em contato com
todos os tipos de germes. Essa medida também é importante principalmente para
quem já tem outros cachorros em casa e pretende adotar o recém-encontrado, já
que há risco de contágio entre os mascotes.
A
partir daí, o próximo passo é partir para um bom banho no companheiro, cuidando
bem de áreas do corpo como patas e orelhas, onde pode juntar mais sujeira.
Fique atento para não machucar partes sensíveis, como o focinho! Em algumas
situações, o pet pode estar assustado com a nova situação e, por isso,
tornar-se agressivo. “Se não se sentir confortável para tratar o banho sozinho,
é melhor procurar uma pet shop”, diz Bárbara.
Limpinho,
alimentado e protegido. E agora?
Terminada
a etapa de primeiros socorros, é hora de decidir: ficar ou não com o pequeno?
Caso a decisão seja a de adotar o novo companheiro, há alguns cuidados
específicos que devem ser respeitados. Segundo Bárbara Nogueira, primeiramente
deve-se respeitar o ritmo do novo integrante da casa, evitando forçar rotinas e
aproximação. “O animal precisa se sentir confortável e, aos poucos, criar
confiança na família”, explica a médica. Para isso, um cômodo tranquilo é ideal
para manter o bicho sossegado. Se houver outros pets na casa, evite
aproximá-los nos primeiros dias.
No
entanto, se os benfeitores não puderem manter o animal encontrado, a solução é
buscar outros pais adotivos. Veterinários sempre aconselham a castrar o cão
antes da doação, seja para novos tutores, seja para instituições de proteção
aos animais.
Infelizmente,
as organizações que se dedicam a cuidar de bichos domésticos abandonados
enfrentam o mesmo problema: superlotação e falta de recursos para manter a
matilha. Por isso, as associações existentes pedem para quem recolher cães nas
ruas não apenas dar a assistência inicial ao peludo, mas também se engajar na
adoção. Fotografar o pet e divulgar para amigos nas redes sociais também é uma
alternativa fácil e bastante comum. Outras opções são as feiras de adoção de
animais e sites próprios para anúncio de cães.
Entidades
e sites para buscar orientação sobre adoção:
-
Animal SOS
-
Associação Paulista de Auxílio aos Animais (APPA)
-
Central de Adoção Animal
-
Projeto Esperança Animal
-
União Sem Raça Definida
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Conta
uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram
primeiro ao inferno.
Ao
abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de
substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e
desesperadas.
Cada
uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes
possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que colocassem a sopa na
própria boca.
O
sofrimento era grande.
Em
seguida, deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram
em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e
as colheres de cabo comprido.
A
diferença é que todos estavam saciados.
Não
havia fome, nem sofrimento.
Eu
não compreendo, disse o homem a Deus, por que aqui as pessoas estão felizes
enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Deus
sorriu e respondeu:
Você
ainda não percebeu?
É
porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros.
Temos
situações que merecem profunda reflexão:
Egoísmo:
As
pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria
fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;
Criatividade:
Como
todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não
tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;
Equipe:
Se
tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido
rapidamente resolvida.
Dificilmente
o individualismo consegue transpor barreiras.
O
espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.
Uma
equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas
com posicionamentos isolados.
Isso
vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.
E,
lembre-se sempre.
A
alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.