Sexta-feira
05 de dezembro de 2014
O Natal
começou no coração de Deus. Só está completo quando alcançar o coração do
homem.
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,27-31
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
Naquele
tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós,
filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele.
Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?”
Eles
responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo:
“Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu
severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram,
e espalharam sua fama por toda aquela região.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Dois
cegos, crendo em Jesus, são curados.
Neste
Evangelho, Jesus testa a fé de dois cegos, e eles passam de cheio no teste.
Enquanto
Jesus caminhava, eles foram atrás pedindo a cura. Jesus não os atendeu, mas
continuaram pedindo. Jesus entrou em casa, eles foram atrás e entraram na sua
casa. Jesus lhes pergunta: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles:
“Sim, Senhor”. Na verdade, a própria insistência deles já mostrava a sua fé.
“Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: Faça-se conforme a vossa fé. E os olhos
deles se abriram”.
A
pergunta de Jesus é feita a nós também: “Vós acreditais que eu posso fazer
isso?” A nossa fé é condição para recebermos as graças de Deus. A fé é um dom
de Deus aos que lhe obedecem. Quem tem esse dom é capaz de transportar
montanhas. É sempre feliz e tem o amparo de Deus em tudo o que pede. “Ter fé é
um modo de já possuir aquilo que se espera. É um meio de conhecer realidades
que não se vêem... Ter fé é caminhar como se visse o invisível” (Hb 11,1.27).
Mas
só ganha o dom da fé quem obedece a Deus: “Quem acolhe e observa os meus
mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o
amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Deus se manifesta, abrindo os
nossos olhos para a fé. Quando Jesus visitou a sua cidade natal, “não conseguiu
fazer ali nenhum milagre. Ele se admirou da incredulidade deles”. Veja como a
fé é importante para recebermos milagres!
Para
ter fé é importante viver no amor verdadeiro: “Aquele que ama conhece a Deus,
porque Deus é amor” (1Jo 4,7).
É
importante lembrar também que ter fé não é acreditar em um Evangelho modificado
conforme a nossa cabeça e os nossos interesses, mas é curvar-se diante do
Evangelho legítimo deixado por Jesus e transmitido pela Igreja, que ele fundou,
que tem Pedro e seus sucessores como chefes.
Advento
é tempo de fé e de transformação, varrendo a nossa casa para Jesus entrar.
Certa
vez, um homem quis zombar do seu vizinho que fazia aniversário. Pegou uma
bandeja, encheu-a de lixo e porcarias, enfeitou-a bem e pediu que uma pessoa
levasse para ele.
O
aniversariante abriu o presente. Vendo o que era, pediu que o emissário
esperasse um pouquinho. Foi lá dentro, jogou fora aquela sujeira, lavou bem a
bandeja e a perfumou. Depois encheu-a de flores e mandou de volta para o
vizinho, com um cartão dizendo assim: “A gente dá o que tem de melhor”.
A
fé é um tesouro que carregamos dentro de nós, melhor até que flores. E o mundo
está precisando com urgência desse presente.
Maria
Santíssima celebrou o primeiro advento. Que ela nos ajude e abençoe neste tempo
santo.
Dois
cegos, crendo em Jesus, são curados.
CULINÁRIA
Chocotorta
de cerveja preta
Cerveja
preta, 350 ml
Chocolate
em pedaços, 2 xícaras (chá)
Creme
de leite, ½ xícara (chá)
Açúcar,
½ xícara (chá)
Pão
italiano, 1
Ovos,
4
Extrato
de baunilha, 2 colheres (chá)
Mix
de castanhas, 100 g
Modo de
Fazer
Ferva
a cerveja, o creme de leite e o açúcar. Quando ferver, desligue o fogo e
dissolva o chocolate.
Bata
os ovos com a essência de baunilha. Reserve.
Corte
o pão em pedaços pequenos.
Misture
os ovos batidos com a mistura de cerveja e chocolate; mexa até ficar homogêneo.
Adicione
o pão picado na mistura e mexa para envolver os pães na mistura.
Coloque
a mistura em uma forma untada com manteiga e farinha.
Polvilhe
chocolate picado e castanhas.
Leve
ao forno médio, por 40 minutos.
Bavarois de
pêssego
1
e ¼ xícara (chá) de União Refinado (200g)
¼
xícara (chá) de água para hidratar a gelatina (50ml)
6
gemas (cerca de 120g)
1
colher (café) de essência de baunilha (2,5ml)
500
mililitros de leite quente1 caixa de creme de leite gelado (200ml)
2
colheres (sopa) rasadas de gelatina em pó sem sabor (18g)
Modo de
Fazer
Bata
o açúcar com as gemas até obter um creme claro e fofo.
Junte
o leite e leve ao banho-maria, mexendo sempre, até começar a engrossar.
Retire
do fogo, acrescente a gelatina já hidratada na água e a baunilha. Adicione o
creme de leite e cerca de 5 metades de pêssego picadas. Deixe esfriar, mas sem
solidificar.
Coloque
na fôrma molhada com água e leve à geladeira.
Desenforme
firme e decore com os pêssegos restantes. Sirva gelado.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
“Um
pai deu uma chácara de presente para seu filho. Era uma chácara muito linda,
bem cuidada, toda plantada, terra muito fértil. A casa da chácara era muito
bonita, com salas bem grandes, talheres
de prata sobre a mesa e peças de cristais como enfeite. No fundo da
propriedade, havia uma nascente de água muito límpida, que jorrava, formando um
pequeno lago.
Foi
grande a tristeza do pai, um dia, quando, ao passar pela estrada que dava
acesso à chácara, só enxergou o telhado, pois o restante estava todo tomado
pelo mato alto. O filho não mais cuidou de nada, alegando que não adiantava
plantar, pois o ladrão vinha e roubava
tudo.
Um
amigo do pai resolveu ter uma conversa com o rapaz. Disse-lhe do desgosto do
pai, ao ver que o filho havia abandonado tudo. Convidou o filho para reunir
algumas pessoas amigas, para limpar a chácara, e ele aceitou. Como todos
trabalhavam, começaram numa sexta-feira à tarde e prosseguiram até tarde da
noite. Retornaram no sábado de manhã e, até à tarde, já haviam carpido tudo.
Colocaram o mato em tambores e convidaram pessoas especializadas para queimar
esse lixo.
No
domingo de manhã, enquanto algumas pessoas plantavam sementes de frutas, as
mulheres limpavam a casa que se encontrava muito suja e cheia de bichos. À
tarde, já estava tudo limpinho, até os talheres de prata e os cristais.
Arrumaram, então, a mesa grande da sala. Colocaram toalha de linho branca e muitas flores. A
nascente ao fundo voltou a jorrar.
Foram,
então, convidar o pai para uma ceia. Foi muito grande a sua alegria, quando,
chegando à chácara, encontrou tudo bem cuidado.
*********
Todos
podemos meditar sobre esta estória. E encontrar nela a profundidade que
corresponde com a nossa vida. Seria a linda chácara a nossa alma – a alma que
recebemos de presente do Pai Criador? O Pai nos dá uma alma pura e limpa, que
logo é manchada com o desleixo, a preguiça,
os pecados, as faltas cometidas contra o Seu amor e a Sua lei. E então, o mato
alto toma conta da nossa casa espiritual. Apaga-se a luz em nós. Olhando para a
Sua criatura, o Pai vê apenas o “telhado” -
a cobertura da ruína em que ficou a nossa morada. Ele quer olhar para
nós e não nos encontra, perdidos que
estamos em meio ao matagal feio, esconderijo de bichos.
Não
é fácil manter esta casa limpa e arrumada. Há que se cortar regularmente o mato
à sua volta, ou seja, perseverar o tempo todo numa vida reta e honesta,
conforme o Evangelho. Modéstia, humildade, caridade, fé. É trabalho diário, do
qual muitos se cansam logo. “Não adianta, vem o ladrão e rouba tudo”. Porque é
preciso vigilância constante, atenta, eterna. Haverá sempre um “ladrão” tentando
roubar o tesouro de uma alma limpa.
Mas,
eis que merecemos uma chance, remidos que fomos pelo Sangue de Nosso Senhor
Jesus Cristo. E seremos salvos, voltaremos a possuir a limpeza e a beleza, se
crermos no Seu sacrifício. Haverá sempre um convite, um chamado, para limpar a
sujeira da casa espiritual. Se abrirmos o coração para Deus, começará em nós um
lindo trabalho de purificação, de limpeza e de arrumação total.
Na
sexta-feira santa, o Senhor se imolou por nós. À tarde. Pois é à tarde que, na
estória, a faxina da chácara tem início.
A vida brota novamente, no madeiro santo da Cruz. No sábado da longa
espera, o trabalho continua em nós, limpeza profunda, queima do lixo que havia
impregnado nossa alma imortal. A ressurreição se dá no domingo de Páscoa.
Plantio de novas sementes, início de vida nova, mesa posta, toalha branca e
flores Tudo pronto para a ceia com o Pai.
O
Rio de Água Viva volta a correr no fundo de nossa alma. Limpeza e arrumação da nossa “chácara” interior.
Renovação, volta ao Pai, reconhecimento da pátria celestial, confiança, amor,
salvação eterna.
Artigo
da colaboradora Marisa Bueloni (Piracicaba SP)
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