Quinta-feira,
11 de dezembro de 2014
“Que neste Natal, eu possa acreditar que o
mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 11,11-15
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
Naquele
tempo, disse Jesus à multidão: 11“Em verdade eu vos digo, de todos os homens
que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no
Reino dos Céus é maior do que ele.
12Desde os
dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e são os
violentos que o conquistam. 13Com efeito, todos os Profetas e a Lei
profetizaram até João. 14E se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir.
15Quem tem ouvidos, ouça”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Não
surgiu nenhum maior do que João Batista.
Neste
Evangelho, Jesus nos fala a respeito de João Batista. O apoio que Jesus lhe deu
foi devido às críticas que João estava recebendo, que culminaram no seu
martírio.
Apesar
de exaltar João, Jesus fala: “No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do
que ele”. Isso porque, inseridos em Cristo pelo batismo, nós nos tornamos
filhos e filhas de Deus, o que não aconteceu com João. É a mesma superioridade
do Novo Testamento sobre o Antigo, da Igreja sobre a sinagoga.
No
entanto, referindo-se à Nova Aliança, Jesus fala: “O Reino dos Céus sofre
violência, e são os violentos que o conquistam”. Violentos contra os próprios
pecados e os pecados do mundo, não violência sobre as pessoas. João Batista
sofreu violência e morreu mártir. Jesus sofreu, os Apóstolos todos, milhares de
cristãos... em todos os tempos, o Reino dos Céus sofre violência.
A
batalha que travamos, até contra nós mesmos, é bem descrita por S. Paulo:
“Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta... Sinto em meus membros
outra lei, que luta contra a lei de minha mente e me aprisiona na lei do
pecado, que está nos meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste
corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Em
suma, pela minha mente sirvo à Lei de Deus, mas pela carne sirvo à lei do pecado”
(Rm 7,21-25).
João
Batista foi um grande profeta. Algumas características do profeta: Ele fala a
palavra certa, na hora certa, do jeito certo e para a pessoa certa. Ele não tem
medo de ninguém. Não é como algumas pessoas que mudam o discurso de medo de ser
prejudicado. O profeta confia na proteção de Deus.
Há
uma sintonia entre o que o profeta fala e a sua vida concreta.
O
profeta não se promove a si mesmo, mas promove Cristo e o Reino de Deus.
Junto
com Isaías, João é o profeta do advento, o precursor do Messias.
Havia,
certa vez, uma mãe, cujo marido a abandonou e ela ficou com os filhos. O mais
velho tinha dezessete anos. Este começou a freqüentar ambientes pesados, onde
inclusive corriam drogas. Por mais que a mãe falasse, aconselhasse, ele não
dava ouvidos.
Um
dia, ela tomou uma decisão arrojada: contratou um detetive para acompanhá-lo, e
avisá-la quando ele estivesse com o grupo da pesada. Logo o detetive a avisou,
ela foi à delegacia e pediu aos policiais que o prendessem, pois inclusive era
mais de vinte e duas horas, horário em que é proibido para menor ficar na rua.
Os policiais foram, colocaram-no nas grades e avisaram a mãe.
O
menino não esperava tamanha humilhação. Envergonhado, mudou de vida.
É
uma situação difícil, inclusive de avaliar se a mãe agiu certo ou errado. Mas o
certo é que foi a única solução que aquela sofrida mãe encontrou de levar o
filho para o caminho do bem.
Ser
profeta ou profetiza, especialmente dentro de casa, não é fácil. Mas com Deus
sempre há uma saída.
Maria
Santíssima, a Rainha dos Profetas, é a mulher forte, que enfrentou, em pé,
todos os problemas e conseguiu realizar o seu grande ideal: cumprir a sua
missão. Que ela, e S. João Batista, nos ajudem!
Não
surgiu nenhum maior do que João Batista
MUNDO
ANIMAL
Vira-lata é
o primeiro cachorro a escalar o Everest
Um
filhote vira-lata resgatado de um lixão na Índia se tornou o primeiro cão do
mundo a escalar o Monte Everest, anunciou sua dona nesta quarta-feira.
Leia
mais:
Veja
a transformação de um cãozinho resgatado da rua
Maratona
canina em Madri reúne dois mil animais para promover adoção
Francês
é a primeira pessoa com deficiência a saltar no Everest
A
ex-jogadora de golfe profissional Joanne Lefson contou à AFP que adotou o
cachorro de 11 meses, chamado Rupee, na cidade indiana de Leh, em setembro
passado, e decidiu levá-lo com ela nessa aventura ao Everest.
A
dupla iniciou a "Expedição Vira-Lata Everest 2013" na cidade himalaia
de Lukla, em 14 de outubro, com o objetivo de conscientizar as pessoas para os
problemas dos cachorros abandonados e promover sua adoção.
Eles
completaram o o desafio 13 dias depois, o que foi descrito por Lefson no
Facebook como "um passo gigante para os caninos".
"Estou
muito orgulhosa de Rupee. Achei que teria de carregá-los alguns dias, mas, ao
contrário, ele assumiu a liderança e acabou me puxando", contou a dona.
Quando
ela encontrou o filhotinho no lixão indiano, ele estava desidratado e quase
morrendo.
"Ele
era muito magrinho, parecia que não comia ou bebia água há dias. Eu não podia
deixá-lo lá para morrer", disse ainda.
Lefson
tratou de Rupee e o colocou numa dieta de proteína. Depois, com autorização do
veterinário, resolveu embarcar na expedição. Rupee não teve problemas em se
ajustar à alta altitude ou sua primeira experiência com a neve.
AFP/worldwooftour.com/AFP/Arquivos
- Cãozinho Rupee
"Ele
amou a neve, até comeu, e, se eu deixasse, queria dormir sobre ela",
afirmou Lefson.
As
fotografias postadas no Facebook mostram o cachorro junto a monges hindus em
Katmandu e brincando com crianças numa cidade do Himalaia.
"Espero
que esta conquista leve as pessoas a serem mais gentis com os animais.
Precisamos entender que toda vida é importante", disse ainda.
Lefson
também vai lançar um livro dedicado a seu antigo cachorro, Oscar, que iria originalmente
acompanhá-la na expedição, mas morreu meses antes de iniciá-la.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Quando
menino eu vivia brigando com meus companheiros de brinquedos. E voltava para
casa lamuriando e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes, com
Beto, o meu melhor amigo.
Um
dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto ela me
ouviu e disse o seguinte:
-
Vai buscar a sua balança e os blocos.
-
Mas, o que tem isso a ver com o Beto?
-
Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.
Obedeci
e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:
-
Primeiro vamos colocar neste prato da balança um bloco para representar cada
defeito do Beto. Conte-me quais são.
Fui
relacionando-os e certo número de blocos foi empilhado daquele lado.
-
Você não tem nada mais a dizer? Eu não tinha e ela propôs: Então você vai,
agora, enumerar as qualidades dele. Cada uma delas será um bloco no outro prato
da balança.
Eu
hesitei, porém ela me animou dizendo:
-
Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não reparte o seu doce com você?
Concordei
e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi
colocando os blocos do outro lado. De repente eu percebi que a balança
oscilava. Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.
-
Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar que as suas boas qualidades
ultrapassam os seus defeitos. Isso sempre acontece, conforme você mesmo vai
verificar ao longo de sua vida.
E
de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente de pesagem tem exercido
importante influência sobre meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa,
lembro-me daquela balança e comparo seus pontos bons com os maus. E,
felizmente, quase sempre há uma vantagem compensadora, o que fortalece em muito
a minha confiança no gênero humano.
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