Sexta-feira,
21 de novembro de 2014.
Apresentação
de Nossa Senhora
“No meio de
qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade.”
(Albert
Einstein)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 12,46-50
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
Naquele
tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos
ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus:
“Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus
perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”
49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus
irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Quem
faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Hoje
nós comemoramos com alegria a Apresentação de Nossa Senhora. Conforme antiga
tradição, Maria, quando criança, foi apresentada pelos pais, S. Joaquim e
Sant’Ana, a Deus, na sinagoga. Havia esse costume entre as famílias hebréias
mais devotas, de apresentar a Deus todos os seus filhos e filhas.
Quando,
mais tarde, Maria e José apresentaram Jesus no Templo, certamente ela se
lembrou que também foi apresentada por seus pais, e consagrada a Deus.
Houve,
portanto, uma continuidade: de S. Joaquim e Sant’Ana para Maria, e de Maria
para Jesus. Os pais geralmente são assim, eles continuam nos seus filhos aquilo
que receberam de seus pais. Por isso que há o provérbio: Tal pai tal filho. Ou:
Filho de peixe peixinho é.
É
essa continuidade na educação religiosa dos filhos que vai fazendo continuar,
nas novas gerações, a fé e a vida cristã legítima, que vem desde o tempo dos
Apóstolos. A caminhada das famílias cristãs é idêntica à caminhada de S.
Joaquim e Sant’Ana para Maria e de Maria para Jesus. A gente desenvolve mais
tarde os valores que recebeu em casa na infância.
Jesus
falou sobre isso: “Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas?
Assim, toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus.
Uma árvore boa não pode dar frutos maus nem uma árvore má dar frutos bons. E
toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo” (Mt
7,16-19).
É
interessante também observar a caminhada de Maria na santidade. Foi um
crescimento constante. Começou com a concepção imaculada e terminou com a
Assunção, sendo assumida por Deus em corpo e alma.
E
no Evangelho de hoje, próprio da festa da Apresentação de Nossa Senhora, Jesus
aproveita uma oportunidade para nos dar um ensinamento fundamental sobre a
Santa Igreja: Somos a sua família. Não só família de Jesus, de Deus, mas
família entre nós, os batizados.
Como
uma criança que já nasce dentro de uma família, nós, pelo batismo, nascemos
dentro da Família de Jesus.
“Quem
faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” Não basta
a pertença material à Igreja; precisamos fazer a vontade de Deus.
Santo
Agostinho, comentando este Evangelho de hoje, diz: “Não sei qual dignidade de
Maria é a maior: Ser a mãe de Jesus na carne ou ser a sua discípula na fé”.
Existe
uma cena, acontecida no Calvário, que é intimamente ligada a esta, ou melhor,
que esclarece o sentido desta narrada no Evangelho de hoje: Jesus estava na
cruz e, vendo sua mãe e João Evangelista, disse à mãe: “Mulher, eis o teu
filho! Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe!” (Jo 19,26-27). Nós sabemos
que S. João ali representava toda a Igreja. Por isso a tradição da Igreja,
desde o tempo dos Apóstolos, entende que Jesus, naquele para a sua Mãe a missão
de ser a nossa Mãe na fé. Santa Mãe Maria, que sejamos dignos filhos vossos, e
assim façamos valer o provérbio: Tal mãe tal filho.
Romeiro
vela seu tamanho Um dia apareceu uma sra aqui na sacristia da Basílica,
procurando um padre. Ela estava com uma vela do tamanhozinho dela. Eu achei
engraçado pq vi certa semelhança entre a vela e aquela mãe de família: As duas
iluminam, as duas aquecem, as duas servem. E, para fazer isso, as duas se
consomem. Inclusive as duas tem lágrimas. Quantas vezes você vê uma mãe com o
rosto cheio de rugas e os filhos todos bonitos, de rostos lisinhos. Ela está se
consumindo, se desgastando para que os outros tenham mais vida. Quando v ver
uma vela soltando lágrimas, lembre-se também de N.Sra, de J e de todas as
pessoas que amam. Porque o amor sempre custa lágrimas. Mas voltemos à senhora.
Ela me disse: “Padre, eu estou com pressa. O meu ônibus já está quase saindo lá
na rodoviária. Eu queria rezar muita coisa aqui pra N.Sra., mas não tenho
tempo. Por isso comprei esta vela. O senhor acende pra mim?” Claro que sim,
disse eu. Deixe comigo e vá com Deus. E pode ter certeza que N.Sra. também vai
com a sra. Fui lá na capela das velas e acendi a vela dela. Engraçado, não? A
vela do tamanhozinho dela. Quer dizer que a vela era ela. Aquela senhora,
viajando no ônibus, certamente foi pensando: Eu estou aqui, mas eu não saí do
santuário. Estou lá rezando, naquela vela. Eu pergunto a você: esta oração é
válida? Claro que é! Nós gostamos de usar símbolos, e Deus também gosta. A Bíblia
é todinha cheia de símbolos.
Quem
faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
CULINÁRIA
Pavê de
amendoim
Ingredientes:
1
lata de leite condensado
200
gramas de margarina ou manteiga gelada
2
pacotes de bolacha maisena
1
lata de creme de leite
1
xícara de açúcar refinado
2
gemas
2
claras em neve
1
colher (café) de baunilha
Amendoim
torrado e triturado
Modo
de fazer:
Cozinhe
o leite condensado por 10 minutos e deixe esfriar. Bata o açúcar com as gemas e
manteiga… Adicione as claras em neve e bata até obter um creme homogêneo,
retire da batedeira e acrescente o creme de leite gelado e a baunilha e mexa
delicadamente. Numa travessa coloque um pouco do creme, bolachas e amendoim e
assim sucessivamente, por cima o leite condensado e polvilhe com amendoim!
Pavê
de bis
INGREDIENTES:
• 1 lata de leite condensado
• 1 lata de leite
• 4 colheres de sopa de maisena
• 2 ovos separados
• 2 caixas de bis picados
• 1 xícara de chá de açúcar
• 1 lata de creme de leite
Preparo
1. Em uma panela, misture o leite
condensado, o leite, a maizena e as gemas
2. Cozinhe mexendo sempre até engrossar
3. Reserve
4. Em uma forma refratária, despeje metade
do creme, o chocolate (bis) picado, e o restante do creme
5. Bata as claras em neve, acrescente o
açúcar e bata bem
6. Junte o creme de leite e mexa bem
7. Coloque sobre o creme, salpique chocolate
granulado e leve para gelar
8. Obs : Se quiser pode colocar bis também
por cima, picado.
9. Ou vc pode montar em forma redonda,
forrada com plástico grande que fique sobrando por fora, coloque os bis nas
laterais em pé e monte o pavê, e levar ao freezer, depois desenforme, e pode
jogar chocolate derretido em cima com castanha de cajú ou outros confeitos que
preferir e conserve no freezer.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Era
um vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram
uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um
belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar o
comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular
para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente.
Por
causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou
a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas
tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma
conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso não era
bom.
O
rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o
grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia
prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando
pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às
mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz
abriu emocionado o pacote.
Para
sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente
decepcionado e nada disse.
A
partir daquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se
sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e
foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família.
O
tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se
esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços
foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e
não resistiu. Faleceu.
No
enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último
presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o
rapaz quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro
dele.
Ao
abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: "Meu querido
filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque
para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de
lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a
Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo
dever de consciência".
Corroído
de remorso, o filho caiu em profundo pranto.
Como
é triste a vida dos que não sabem perdoar.
Isto
leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes
que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal.
Talvez
se olhar com cuidado, vai ver que há também um "cheque escondido" em
todas as adversidades da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário