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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 17/11/2014


Segunda-feira, 17 de novembro de 2014.


"É pelo olhar que pedimos licença para entrar na alma do outro" ( Raquel Carvalho)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 18,35-43


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.


35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


O que queres que eu faça por ti? Senhor, eu quero enxergar de novo.
Este Evangelho narra a cura do cego de Jericó. Jesus estava caminhando. Ele era assim, sempre caminhava, não ficava parado, esperando que as pessoas viessem até ele, pois queria levar vida a todos.
O cego estava à beira do caminho. Os marginalizados, como o próprio nome diz, ficam na margem dos caminhos. Para este, era a cegueira que o impedia de caminhar e de vencer na vida.
Ao ouvir dizer que era Jesus que passava, ele gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!” Nós conhecemos aquela frase de Jesus: “Pedi e recebereis”.
“As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado.” Esses que iam na frente, até de Jesus, pois não seguiam a ele, já que seguir é ir atrás, eram cegas; cada uma só pensava em si e em receber graças de Jesus. Além de serem insensíveis diante do sofrimento do próximo, queriam impedir que outros o ajudassem. Que coisa triste!
Já o cego físico não era cego espiritual. Ele conhecia o catecismo, pois chamou Jesus de Filho de Davi. Não dando ouvidos aos egoístas, gritou mais ainda. Lição para nós; não vamos nos deixar intimidar por pessoas que querem tapar a nossa boca.
Jesus, ao contrário da multidão, sentiu compaixão do cego. Jesus não era “maria-vai-com-as-outras”, seguindo a miltidão. Ele fazia o que achava certo, ainda que sozinho.
“O que queres que eu faça por ti?” Jesus assume a atitude de servo do cego; o servo não determina o serviço que vai prestar, e sim o patrão. O cego virou patrão de Jesus!
“Senhor, eu quero ver de novo.” Para aquele cego, o maior problema era a cegueira. Pode ser que para outros cegos, a cegueira não seja o maior problema, mas para este era.
“Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou. No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia a Jesus, glorificando a Deus.” Como é bom acreditar que Deus pode nos libertar de nossos males, sejam eles quais forem. A fé é fundamental na vida.
Que felicidade daquele moço! Agora não precisa ficar sentado na beira do caminho. E a primeira coisa que ele fez foi seguir a Jesus, glorificando a Deus.
A fé do ex-cego aumentou ainda mais, pois passou a seguir a Jesus. Ele recebeu dupla graça: a cura física e o aumento da fé.
A exemplo dele, digamos a Jesus: Senhor, eu quero enxergar de novo! Eu tenho fé, mas quero um aumento dela. Quero ser seu (sua) discípulo e missionário, para que o nosso povo tenha mais vida.
E vamos aprender também de Jesus a sua humilde disponibilidade: que queres que eu faça por ti?
Vendo o fato, e o comportamento de Jesus, todo o povo deu louvores a Deus. Um gesto de amor aproxima as pessoas de Deus, não só a pessoa beneficiada, mas os que ficam sabendo.
Apresentemos a Jesus todos os nossos problemas, físicos, psicológicos ou espirituais, grandes ou pequenos, pois ele é Deus e para ele não há problema sem solução. Afinal, todos nós somos cegos em alguma coisa, e precisamos ver.
Havia, certa vez, um homem que todos os dias ia à banca comprar jornal. O homem que atendia naquela banca era grosseiro e sempre tratava mal o comprador. Era sempre mesma cena. Um dia, um amigo do homem que comprava o jornal chamou-o de lado e disse:
“Amigo, eu tenho observado que todo dia você compra o jornal nesta banca e todo dia esse vendedor trata você mal! Não entendo por que você ainda continua comprando jornal nesta banca... no outro quarteirão do bairro, à mesma distância da sua casa, há outra banca de jornais e revistas. O vendedor lá é muito simpático e atende bem as pessoas. Por que você não compra o jornal nessa outra banca?”
Ouvindo isso, o homem respondeu: “E por que iria ser esse vendedor, que, segundo você, me trata mal, a decidir por mim o local onde vou comprar meu jornal?”
Não são as pessoas mesquinhas que vão determinar ou modificar o nosso modo de agir. Vamos seguir o exemplo do cego de Jericó, que não deu ouvidos à multidão egoísta que o mandava calar a boca.
Maria Santíssima era também uma mulher firme servidora. Se fizermos como Jesus e Maria, não haverá mais cegos no meio de nós!
O que queres que eu faça por ti? Senhor, eu quero enxergar de novo.




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Ajude seu fornecedor a ajudar você
Luiz Marins


Fiz uma pesquisa de antropologia empresarial com empresas fornecedoras de produtos e serviços e fiquei impressionado com o que constatei. Na média, todos os fornecedores sentem-se muito mal tratados pelos seus clientes. A visão, segundo eles, é que o cliente acredita que o fornecedor só tem obrigações e o cliente só direitos. Na verdade o cliente acredita que seu fornecedor lhe deve obrigações pelo simples fato de estar comprando seus serviços e/ou produtos.
Constatei que a maioria dos relacionamentos é do tipo perde-perde. Perdem os clientes e perdem os fornecedores. Os clientes perdem porque muitos fornecedores afirmaram que poderiam ajudar muito mais seus clientes, mas não têm a necessária abertura para um diálogo produtivo. Perdem os fornecedores porque sentem-se inseguros e ansiosos sem entender o que, de fato, seus clientes mais necessitam, qual o seu real foco e os parâmetros de sucesso pelos quais são avaliados.
Fornecedores são deixados horas e horas em salas de espera sem serem atendidos. Os pagamentos são sempre com longo prazo e assim mesmo feitos com atrasos justificáveis apenas pela má vontade dos departamentos financeiros. O pessoal de logística dos fornecedores reclama que os clientes fazem tudo para complicar em vez de simplificar. O mesmo foi dito pelo pessoal de assistência técnica. Isso sem contar a profunda irritação dos fornecedores quando são chamados a pagar a conta de convenções, confraternizações, festas, promoções, e até publicidade dos clientes, como se isso fosse uma obrigação. Esses pedidos são sempre sob a ameaça de perder o cliente.
A maioria dos fornecedores pesquisados disse que na primeira oportunidade se livrará de alguns de seus atuais clientes e os motivos são sempre os mesmos: arrogância, desatenção, má vontade, abusos nas solicitações fora dos contratos, solicitação direta e indireta de propinas e benefícios pouco éticos por parte de compradores, etc.
Nesta semana, pense nas relações com seus fornecedores. Lembre-se que com a economia em expansão, seus atuais fornecedores poderão ter opções mais atraentes do que atender à sua empresa. E aí você se arrependerá por não ter tido um bom relacionamento com eles. Sei que você dirá que há fornecedores que não cumprem prazos, especificações e sabem que você depende deles e prestam um péssimo serviço. Isso também é verdade e é apenas mais uma prova de que temos que evoluir para uma relação ganha-ganha entre clientes e fornecedores.
Pense nisso. Sucesso!






MOMENTO DE REFLEXÃO


A liberdade é o mais lindo presente que Deus deu ao homem, o que lhe custou mais caro: a morte de seu filho.
Por amor e para o amor, Deus quer o homem autenticamente livre.
A maioria dos homens pensa ser livre quando pode dizer:
"Eu faço o que quero", isto é:
Não tenho algemas nas mãos, nenhuma coação física me tolhe, posso satisfazer todos os meus instintos, nada nem ninguém me segura.
Essa é a liberdade do animal selvagem, mas não a do homem, ainda menos a do Filho de Deus.
Mesmo se você estiver estendido sobre uma cama completamente paralisado.
Mesmo se você for prisioneiro, no fundo de uma cela de condenado à morte, se você quiser, pode continuar livre, porque sua liberdade de homem não se situa no nível de seu corpo, mas no do seu espírito.
Se você quiser ser livre, é preciso que lute contra si mesmo, é preciso que você conquiste a "sua" liberdade.

A verdadeira liberdade é a possibilidade que você tem, uma vez desapegado de tudo e senhor de si mesmo, de escolher e seguir sempre o caminho do BEM". 




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