Sábado, 22
de novembro de 2014.
Sta. Cecília
"O
êxito é fácil de obter. O difícil é merecê-lo". (Albert Camus).
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 20,27-40
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
Naquele
tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição,
28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um
irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de
garantir a descendência para o seu irmão. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro
casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram
com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim,
morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os
sete estiveram casados com ela”.
34Jesus
respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os
que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida
futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão
morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque
ressuscitaram.
37Que os
mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama
o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. 38Deus não é
Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores
da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha
coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
Neste
Evangelho, nós temos a cena dos saduceus apresentando a Jesus o caso da mulher
de sete maridos, como um argumento contrário à ressurreição dos mortos.
Mas
eles entendiam errado a ressurreição; pensavam que os que acreditam nela
afirmam que no céu nós viveríamos igualzinho aqui na terra, isto é, teríamos de
comer, de beber, de dormir, teríamos também o casamento...
Jesus
explica que, após a nossa morte, o nosso corpo será glorificado; não
morreremos, mais e seremos iguais aos anjos. Os homens não terão esposas nem as
mulheres terão maridos.
Nós
não sabemos em detalhes como será a nossa vida após a morte, e nem precisamos
saber agora. Basta conhecermos o caminho para chegarmos ao Céu, que é Jesus e o
seu Evangelho, presentes na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
Quando
participamos da Santa Missa, ou rezamos o terço, nós dizemos, na profissão de
fé: “Creio na ressurreição da carne”. O Prefácio da Missa dos mortos diz assim:
“Com a morte, a vida não é tirada, mas transformada. Desfeito o nosso corpo
mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”. Não será outro corpo, será
este mesmo que temos, mas transformado, glorificado.
Jesus
falava que ia ressuscitar (Cf Mc 8,31ss; 9,31ss), e sempre pregava que todos
nós ressuscitaremos. Como é bom saber que a nossa vida é eterna, que tivemos um
começo, mas não teremos fim! A fé na ressurreição nos dá forças para enfrentar
as dificuldades, e até o risco de vida. Os homens podem matar o corpo, mas a
alma, nunca.
Jesus
ressuscitou algumas pessoas (Lázaro, o filho da viúva de Naim...) para nos
mostrar que tem poder e conhecimento sobre a vida após a morte. Apesar de esses
milagres terem sido completamente diferentes da ressurreição dele e nossa, pois
Lázaro e o filho da viúva simplesmente retornaram à vida terrena e mortal. Mas
os milagres valeram para provar o poder de Jesus sobre a morte e sobre o que
acontece depois.
Jesus,
com a sua ressurreição, derrotou a morte. Ela continua existindo, mas perdeu a
sua força. “A morte foi tragada pela vida; onde está, ó morte, a tua vitória?
Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,54-55). Isso nos dá uma alegria e
uma coragem invencíveis!
Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Toda a Bíblia apresenta Deus como Deus da
vida, e que faz do homem e da mulher seus amigos, como fez com os três citados
por Jesus: Abraão, Isac e Jacó. Se Deus fez aliança com eles, podia deixá-los
desaparecerem para sempre? Nunca! Esse é o argumento de Jesus.
A
ressurreição foi sendo revelada aos poucos. No começo, o Povo de Deus não
conhecia essa verdade. Mas tinha uma vaga consciência dela, baseado justamente
no argumento acima: Deus ama o ser humano, quer que ele ou ela viva e não
desapareça, e pode fazer isso. Portanto o faz.
Por
isso que exageravam a duração da vida dos justos, por exemplo, de Matusalém,
que viveu 969 anos (Cf Gn 5,27). Jesus veio e revelou a verdade completa: Deus
não só prolonga a vida humana, ele a tornou eterna. “Eu sou a ressurreição e a
vida. Quem crê em mim viverá eternamente”.
“Eu
vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância.” Uma vida em
abundância não pode acabar logo. Na luta pela vida, nós descobrimos o rosto de
Deus, pois ele é o Deus da vida, o Deus que quer vida, e vida plena para todos.
A
ressurreição nossa é obra de Deus, fruto do seu poder. É ele que nos tomará e
nos transformará. O mesmo Deus que um dia nos criou, nos recriará. A ciência
não consegue entender nem explicar esse mistério. Ele é sobrenatural. O livro
de Jó é um argumento a favor da ressurreição. Esse livro mostra que a
ressurreição é um mistério, mas sem ela a vida seria um absurdo.
A
nossa melhor atitude diante das realidades futuras é jogar-nos nas mãos de
Deus, como fez Jesus, antes de morrer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito”. Nós não sabemos como será, mas Deus, nosso bom Pai, sabe, e isso nos
basta.
Como
que é gratificante saber que vamos ressuscitar! Saber que Deus nos ama tanto,
que nos criou eternos! Ele não quer separar-se de nós nunca. “Tu não me
abandonarás no túmulo, e viverei à tua direita para sempre” (Sl 16).
Entretanto,
a fé na ressurreição nos leva a sermos prudentes e vigilantes, pois não sabemos
o dia nem a hora. "O que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde
a própria vida?" (Mt 16,26). “Não ajunteis para vós tesouros na terra” (Mt
6,19).
Certa
vez, a muitos anos atrás, um operário e um cavaleiro se encontraram numa
estação de trem. Os dois se apresentaram, conversaram e compraram as passagens
na mesma cabine, porque aquele trem tinha cabines para duas pessoas. O trem
chegou e eles embarcaram.
Na
estação seguinte, entrou também um padre. Ao verem o padre passar no corredor,
o cavaleiro comentou, com um ar de desprezo: “Para que serve um padre?” Como
quem diz: O padre não serve para nada.
O
operário não respondeu. Lá na frente, quando o trem atravessava uma grande
floresta, o operário disse ao cavaleiro: “Estamos sós. Ninguém nos vê nem nos
ouve. O que você faria se eu o estrangulasse agora, lhe tomasse todo o seu
dinheiro e, aproveitando uma curva, pulasse esta janela?”
Pálido
de medo, o cavaleiro respondeu: “Você se engana, eu não trago dinheiro comigo”.
“Mentira” retrucou o operário. “Você tem aí trinta mil Reais. Eu o vi pegar no
banco.”
“Você
cometeria dois crimes: homicídio e roubo”, disse o cavaleiro.
“Homicídio
e roubo nada significam para quem não crê em Deus. Se eu pensasse como você, e
não fizesse isso agora, eu seria um bobo. Mas você não tenha medo, porque eu
fui educado por padres, e eles me ensinaram os dez mandamentos: não furtar, não
matar etc. E me ensinaram que existe uma vida eterna após a morte, com o Céu
para os bons e o inferno para os maus. Entendeu agora para que serve o padre?”
Certamente
aquele cavaleiro até se esqueceu do cavalo!
A
nossa vida não termina na morte, por isso vamos preparar-nos bem para o que vem
depois!
A
ressurreição é o prêmio de Deus aos justos. Maria Santíssima era tão santa que
foi elevada por Deus ao céu em corpo e alma. Que ela nos ajude a vivermos de
acordo com essa gratificante verdade da ressurreição.
Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Dicas que
vão facilitar sua vida
Derretimento
de chocolate no Microondas
Corte
a barra em pedaços grandes e coloque num refratário. Leve ao microondas, na
potência média, e programe o tempo de acordo com os valores médios da tabela
abaixo.
Na
metade do tempo mexa e coloque de volta no microondas. Ao final, retire e mexa
novamente até completar o derretimento.
O
chocolate completamente derretido deve ter uma temperatura entre 40°C e 45°C.
Para identificar essa temperatura, coloque um pouco de chocolate nos lábios ou
no pulso. Ele deve estar morno.
http://www.garoto.com.br/handles/receitas/tecnicas/tecnicas.php?tecnica=25&desc=Derretimento%20em%20Microondas&cod_idioma=PT
Derretimento
de chocolate em Banho-Maria
Pique
o chocolate em pedaços menores e coloque num refratário que se encaixe
perfeitamente em uma panela com água suficiente para tocar o fundo do
refrátario.
Quando
a temperatura da água estiver em torno de 50°C, quente mas suportável ao toque
das mãos, apague o fogo, encaixe o refratário e mexa até derreter
completamente. Evite o calor forte e o contato da água com o chocolate
(respingos ou vapor). São estes os responsáveis pelos problemas durante o
derretimento.
O
chocolate completamente derretido deve ter uma temperatura entre 40°C e 45°C.
Para identificar essa temperatura, coloque um pouco de chocolate nos lábios ou
no pulso. Ele deve estar morno.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Estava
precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para
fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei
do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei
fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei,
sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que
estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e
minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei
sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter
dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia
outras coisas... e belas!
Um
passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do
sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas
lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei
direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei aspalavras de
raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e
também joguei fora no mesmo instante!
Outras
coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com
elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí,
fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais
importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos
que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi
com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume
na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à
mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei
nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as
da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade
de amar... e de recomeçar...
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