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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 15/09/2014


Segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Não há caminho para a Paz. A Paz é o Caminho.


EVANGELHO DE HOJE
Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda quanto de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Hoje, poderíamos também partilhar Lucas 2, 33-35 que é justamente o oposto desse momento. Em Lucas nos lembraríamos da apresentação de Jesus no templo, onde fora revelado a Maria o destino final de seu filho, que vemos no Evangelho de João.
Qual seria a dor maior? Saber anos antes (Lucas) ou presenciar o fato (João)?
Quantas pessoas conhecemos que também vivem calvários pessoais? Pessoas que mediante a força dos ventos viram seus planos ir embora; ou vêem algo sair errado ao planejado com relação a família (filhos, esposo, esposa), ao trabalho (desemprego, falta de oportunidade, baixo salário), (…)? Jesus era ainda bebe quando ao templo, portanto Maria guardou em seu coração por cerca de 30 anos um sofrimento silencioso, pois sabia que perderia seu filho.
“(…) Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”. (Lucas 2, 34-35)
Que poderíamos pensar no lugar dela? Esconder a criança? Fugir para bem longe? Ela preferiu enfrentar… Maria, por amor ao projeto de Deus, jamais se prostrou diante da dor. Viu seu filho crescer na graça e por fim se entregar na Cruz.
Quantos de nós sofremos por antecedência? Às vezes nem vivenciamos o problema e já estamos sofrendo. Vem o vestibular, a prova de um concurso, uma entrevista de emprego e nosso pensamento já esta derrotado, pessimista, (…). Temos um filho ou filha que nos dá muito trabalho na escola, não se interessa, fica até tarde na rua, (…) e nosso pensamento já diz “o que será dele (a)”; Temos um marido que bebe; um filho sem regras e de vida transviada, o desemprego; dívidas, (…) e nosso pensamento já vai nos destruindo: “Fazer o que?” ou “Resta me conformar!!”
Precisamos PARAR IMEDIATAMENTE de sofrer por antecipação. Há uma possibilidade real que o que imaginamos nunca acontecerá e nós já estamos sofrendo. Saiba que sofrer antecipado é sofrer duas vezes, pois caso os fatos culminem para o que imaginamos sofreremos antes e durante o fato.
Busquemos o exemplo de Maria, a Senhora das Dores, sabendo o que iria acontecer se preocupou em como aproveitar ao máximo o tempo. Ninguém ouviu tão bem como ela, ninguém entendeu o projeto como ela, ninguém acreditou mais do que ela, (…) É importante frisar que longe de mim acreditar que Maria apenas cruzou os braços e aguardou. Maria deixou clara a idéia que temos  muito por fazer. Temos seu exemplo e intervenção nas bodas de Caná; ela esteve perto do seu filho nos momentos mais marcantes… A SENHORA DAS DORES não ficou em casa se lastimando ou sofrendo imaginando o que estava a acontecer com seu filho.
Se temos problemas a serem resolvido, partamos para cima deles! Se ainda não temos, por quê então estamos a imaginá-los? Se ainda são “filhotes”, porque fazê-los crescer? É duro também aceitar que boa parte dos problemas que temos, isso eu insisto e enfatizar, infelizmente foi causado por nossas ações ou nossas omissões do dia-a-dia e talvez por reconhecer esse fato, sofremos mais do que deveríamos.
Meu irmão (ã), quem por acaso nunca errou?
“(…) Filho, pecaste? Não o faças mais. Mas ora pelas tuas faltas passadas, para que te sejam perdoadas. Foge do pecado com se foge de uma serpente; porque, se dela te aproximares, ela te morderá”. (Eclesiástico 21, 1-2)
Que Maria nos abençoe. Que seu espelho de vida, compenetrada, focada e pró-ativa possam nos ajudar a superar nossas dores, nossas fraquezas, nossos erros, (…).
Salve Maria!
Um imenso abraço fraterno





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A técnica do queijo suíço


Uma das técnicas mais simples que as pessoas de sucesso utilizam é a chamada técnica do queijo suíço. Lembre-se que a imagem popular de um queijo suíço é cheia de buracos. Daí o nome da técnica.
Assim, se você é muito ocupado, tem muitas coisas a fazer e não tem todo o tempo do mundo à sua disposição, vá fazendo buracos nas tarefas maiores que tem que realizar. Vá comendo as grandes tarefas em pedaços. Se não puder fazer tudo, faça uma parte hoje, outra amanhã até que a tarefa toda esteja pronta. Essa é a ideia!
Se você, por exemplo, tiver um relatório muito extenso para escrever e não tem tempo para parar e escrevê-lo por completo, vá fazendo a cada dia uma pequena parte dele: hoje faça a parte financeira, amanhã a descrição das partes, depois alguns desenhos, etc. Quando você se der conta, o relatório estará completo.
Da mesma forma me perguntam como faço para escrever livros. Onde encontro tempo? Afinal, já são mais de vinte livros escritos. A resposta é sempre a técnica do queijo suíço. É claro que não tenho condições de me isolar por semanas seguidas num lugar paradisíaco e ficar somente escrevendo (esse é o sonho de todo escritor e que só os muito milionários conseguem). Tenho que escrever e ao mesmo tempo trabalhar nas demais tarefas que tenho que cumprir.
O que faço é exatamente utilizar a técnica do queijo suíço. Hoje escrevo a introdução; amanhã penso no título dos capítulos e em seguida vou escrevendo um a um. E, acredite, nem sempre consigo completar um só capítulo no mesmo dia. Vou fazendo buracos na minha tarefa de escrever livros até que o livro esteja completamente escrito, ou, como brinco, que o queijo esteja todo comido.
Pense nessa técnica para organizar sua vida. Quantas coisas você deseja fazer e nunca encontra tempo? Quantas tarefas pendentes entulham a sua mente em busca de um tempo que não existe para serem completadas? Lembre-se do queijo suíço!
Pense nisso. Sucesso!




MOMENTO DE REFLEXÃO


Um homem muito rico comprou um terno caríssimo.
No primeiro dia em que vestiu notou uma linha que pendia na lateral da calça. Sua empregada, sempre solícita, disse que rapidinho daria um jeito.
Ele, disse: - Você está louca? Sabe quanto custa uma calça dessas? Você teria que trabalhar pelo menos dois anos para pagar uma! A empregada afastou-se sem graça e ele decidiu que iria até a empresa responsável pela confecção do terno.
Chegou à empresa e falou com a recepcionista que logo o encaminhou ao gerente administrativo. Este, analisou o problema e o encaminhou ao gerente operacional.
O gerente operacional o encaminhou à diretoria administrativa que o fez parar na diretoria operacional Todos diziam ser um problema gravíssimo que deveria ser melhor analisado por uma grande equipe. E, assim foi até chegar ao presidente que ouvi-o atentamente relatar seu "grave" problema.
Depois de uns 10 minutos o presidente, muito simpático e educado falou:
- Meu amigo, não tem ninguém melhor que a Dona Maria da oficina de costura para lhe ajudar. Vá até lá que ela tem a solução!
O homem seguiu até a oficina, meio contrariado pois o presidente, o cargo mais alto da empresa, o tinha encaminhado a um departamento tão simples. Mas, resignado foi procurar a Dona Maria.
Já na porta da oficina de costura, a costureira que estava no corredor vendo aquela linha pendurada, correu, enlaçou–a e puxou suavemente tirando o "grave defeito" da calça do terno. Ele, assustado, começou a puxar a calça de um lado para o outro e viu que estava em perfeita condições.
A costureira ria de seu desespero e explicou: - Sabe moço, isso se chama limpeza de costura. Às vezes ficam linhas soltas dependuradas que o controle de qualidade não vê. Seu problema era simples e poderia ter sido solucionado pela sua empregada.
O homem, envergonhado, percebeu que às vezes os nossos funcionários, que estão perto de nós, sabem tanto quanto um presidente de uma empresa.
Entendeu que não damos o merecido valor àqueles que estão ao nosso lado na luta diária e estendemos oportunidades e pagamos caríssimo por um trabalho profissional por não confiarmos na capacidade daqueles que aprendem dia-a-dia ao nosso lado.


Lika Dutra


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