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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 13/09/2014



Sábado, 13 de setembro de 2014


“Toda beleza do ser humano consiste em se tornar melhor do que se foi.”  (Stefan Zweig)


EVANGELHO DE HOJE
Lc 6, 43-49

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


- A árvore boa não dá frutas ruins, assim como a árvore que não presta não dá frutas boas. Pois cada árvore é conhecida pelas frutas que ela produz. Não é possível colher figos de espinheiros, nem colher uvas de pés de urtiga. A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração. E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que o coração está cheio.
- Por que vocês me chamam "Senhor, Senhor" e não fazem o que eu digo? Eu vou mostrar a vocês com quem se parece a pessoa que vem e ouve a minha mensagem e é obediente a ela. Essa pessoa é como um homem que, quando construiu uma casa, cavou bem fundo e pôs o alicerce na rocha. O rio ficou cheio, e as suas águas bateram contra aquela casa; porém ela não se abalou porque havia sido bem construída. Mas quem ouve a minha mensagem e não é obediente a ela é como o homem que construiu uma casa na terra, sem alicerce. Quando a água bateu contra aquela casa, ela caiu logo e ficou totalmente destruída.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Por que me chamais “Senhor! Senhor!”, mas não fazeis o que eu digo? Neste Evangelho, Jesus nos pede a coerência entre a Palavra de Deus que ouvimos ou lemos, e a vida que levamos, pois seremos julgados não pelos conhecimentos que temos da Bíblia, mas por nossos atos. Assim como conhecemos uma árvore pelos seus frutos, conhecemos uma pessoa, e a nós mesmos, pelas obras. A pessoa boa faz boas obras, a pessoa má faz coisas erradas. Está aí a chave para conhecermos os outros e para nos avaliarmos.
Por exemplo, um padre, uma irmã religiosa, um pai ou mãe de família que perseveram na sua vocação e vivem fazendo o bem, são pessoas boas. Por outro lado, um ladrão, um explorador, um viciado, um violento, alguém que não gosta de trabalhar, são pessoas más. Nós não conhecemos as pessoas por dentro, mas as conhecemos pelas obras, e isso basta.
Numa campanha eleitoral, nós devíamos seguir esse critério. Por isso que seria melhor o voto distrital, porque os eleitores teriam mais condições de conhecer o passado dos candidatos, pois eles são do seu distrito eleitoral, vizinhos portanto. Mas apesar de o nosso sistema eleitoral não nos ajudar nesse ponto, devíamos fazer um esforço para conhecer a vida familiar, religiosa e pública dos candidatos. Não nos basearmos apenas em cara bonita, discurso bonito, promessas ou acúmulo de cartazes nas ruas ou propagandas no rádio e na televisão.
“Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo?” Pouco adianta louvar a Deus, se continuamos praticando obras más. Deus espera a nossa conversão. Ele tem paciência, mas a conversão tem de acontecer. Chega de fariseus! Deles o mundo já está cheio!
Em seguida, Jesus nos conta a parábola da casa sobre a rocha. Ela vem reforçar a mensagem anterior. Ouvir a Palavra de Deus e não praticá-la é construir a sua casa sem alicerce. Quando vier uma chuva forte, e a correnteza da enxurrada bater na casa, ela vai para o chão, perdendo tudo o que está dentro e arriscando a vida dos moradores. O mesmo se deve dizer de quem apenas ouve o Evangelho e não o pratica.
Nós, em geral, gostamos de ouvir a Palavra de Deus. O problema é que, muitas vezes, paramos no ouvir ou na leitura. Se, após uma Missa de domingo, alguém nos perguntar: “O que foi que você aprendeu hoje lá na igreja?” Será que teríamos uma resposta? Ou diríamos: “Nem sei quais leituras bíblicas foram proclamadas, e não me lembro de nada que o padre falou!”
Essa parábola nos pega a todos. Se nos olharmos com sinceridade, vemos que existe uma distância entre a Palavra de Deus que ouvimos e a vida que levamos. Por isso, se formos acolhidos por Deus no Céu, o que esperamos, será por misericórdia dele.
Muitos ouvem a Palavra de Deus e poucos a colocam em prática porque é mais fácil ouvi-la do que praticá-la. Veja que comparação bonita o livro do Apocalipse usa para expressar essa verdade: “Uma voz do céu me disse: vai, pega o livrinho e come-o. Na tua boca ele será doce como o mel, mas, ao cair no estômago, será amargo como o fel” (Ap 10,8-10). Esse livrinho é a Palavra de Deus. Ela é gostosa de se ouvir de se ler, mas, quando alguém resolve levá-la a sério, ela desperta conflitos dos mais diversos tipos.
Que as pessoas, quando se referirem a nós, não tenham de dizer como Jesus falava a respeito dos fariseus: “Sigam o que ele ou ela fala, mas não imitem as suas ações”.
E mais: a Palavra de Deus não é difícil de ser praticada, pois é acompanhada da força do Espírito Santo. Ela é como a semente que vai germinando e crescendo por si mesma, se não encontrar obstáculos. Deus programou tudo certinho, visando a nossa salvação. Da nossa parte basta ir dizendo “sim” a ele pela vida afora.
Havia, certa vez, um homem que tinha o costume de, quando estava nervoso, mandar as coisas para o inferno. Mandava cachorro, gato, ferramenta, cadeira, sapatos, comida...
Um dia ele morreu e chegou à porta do Céu. S. Pedro não quis deixá-lo entrar logo, mas pediu a um anjo que o levasse para dar uma volta. Passaram perto do inferno e ele ficou horrorizado. Viu lá dentro todas aquelas coisas que ele havia mandado para lá: gato, cachorro, comida, cadeira, enxada...
O homem é o senhor do universo. Ele manda nas coisas do mundo e da natureza. “Eis que vos dou...” (Gn 1). Não dá frutos bons nem constrói sobre a rocha uma pessoa que xinga, fala palavrões ou, pior ainda, manda coisas e até pessoas para o inferno.
Maria Santíssima é uma árvore boa que produziu o melhor fruto que existe: Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Que ela nos ajude a construir a nossa casa sobre a rocha!
Por que me chamais “Senhor! Senhor!”, mas não fazeis o que eu digo?




CASA, LAR E FAMÍLIA


Você sabe como equipar seu armário com utensílios de limpeza?


Em uma rápida visita ao supermercado, nas gôndolas de produtos e utensílios de limpeza, é possível ter diversas reações ao mesmo tempo: espanto, alívio, surpresa, alegria e desespero são apenas algumas delas. Ficamos surpresos, aliviados e alegres por termos cada vez mais uma série de produtos que nos ajuda na limpeza da casa. Ao mesmo tempo, ficamos espantados e desesperados pela oferta infinita de produtos que prometem a mesma coisa e, claro, os preços, muitas vezes abusivos.
Mas será que precisamos mesmo de tudo isso para limpar a casa? Donna Smallin, autora do livro Casa Limpa e Organizada, sugere examinar o que se tem - produtos, acessórios e utensílios -, os mais adequado são os que facilitam o trabalho doméstico. Ela sugere também descartar o que não usa mais, substituir o que não tem conserto e reparar o que estiver quebrado.
E ela tem razão. Quantas vezes ficamos com peças em casa quebradas, só ocupando espaço e reclamando que nunca conseguimos arrumar? Essa análise é o primeiro passo para colocar essa parte da casa em ordem.

- aspirador de pó: há diversos tipos, por isso, escolha aquele que se adapte às suas necessidades. Lembre-se que o vertical é uma boa escolha para casas com muitos tapetes ou carpetes e o sem fio é prático, principalmente para emergências. Preste atenção também aos acessórios, como tubo longo, bocal para limpar cantos e escova para limpeza de estofados. Quem tem alergia precisa de uma atenção extra, buscando opções com sistema de filtragem de alérgicos nocivos.

- vassoura e pá de lixo: tenha mais de uma vassoura e escolha baseado no tipo de ambiente que você tem. As mais macias para dentro de casa e as mais grossas para esfregar pisos frios. Para quem tem área externa como quintal e terraço, vale uma vassoura apenas para esse local. Uma pá geralmente é suficiente.

- esfregão e rodo: o primeiro pode ser usado para absorver água, limpar assoalhos de madeira e até para passar cera líquida. É uma forma higiênica de limpar, já que evita o contado das mãos com a água suja, por exemplo. O rodo é mais tradicional, embora já tenha versões mais modernas desse objeto. Tem quem opte por um ou outro, mas sugiro ter os dois.

- baldes e/ou bacias: dois são suficientes para a limpeza e acrescente uma cesta para transportar os produtos de um cômodo ao outro. Uma bacia pode servir para isso também, evitando respingar produtos pela casa.

- luvas de borracha: importante para proteger as mãos contra sujeiras, germes e produtos químicos, principalmente quem tem alergia.

- panos de limpeza: esse item é fundamental e opte pela qualidade. Outra dica importante é comprar cores diferentes para identificar aqueles que são de banheiro. Para a lavagem, cada pessoas tem uma técnica, mas em casa eu deixo um pouco de molho em água e sabão e esfrego. Uma vez por semana refaço esse processo citado e depois coloco todos eles na máquina, na parte de lavagem rápida. Para não desperdiçar água, lavo junto todos os tapetes de casa (aqueles menores) nesse mesmo ciclo.

-panos para o chão: não adianta ter em casa cinco deles, com qualidade inferior. Eles não absorvem a água e não retiram resíduos corretamente. Ocupam espaço e atrasam o trabalho. Eu gosto daqueles "sacos" e geralmente são os mais usados. Três desses só para o chão são suficientes.

-flanelas: ideais para tirar o pó. Avalie quanto de móvel você tem em casa. Também sugiro três dessas. Assim dá para revezar quando uma estiver lavando.

-fraldas e microfibra: servem para limpar vidros, eletrodomésticos e limpeza geral. Escolha sempre aqueles que não soltam pelos. Em lojas de tecidos é possível encontrar fraldas por metro, com preço em conta.

-descartáveis: ótimos para bancadas, pias e até para aquela primeira limpada no fogão, para tirar o excesso de gordura. Tenho usado bastante para isso aquele papel toalha que é lavável. Comprar por rolo rende mais.

- escovas: podem ser usadas para finalidades diferentes. Hoje em dia usa-se cada vez menos essas escovas para lavar roupas. Se você ainda usa, reserve uma apenas para esse fim. Vale também identificar, por cores, por exemplo, aquelas que serão usadas no banheiro. Tenha sempre também uma de dente para os cantinhos.

- esponjas: além da usada para lavar louças, deixe uma para uso apenas no banheiro. Lembre-se tomar cuidado com o uso do lado abrasivo.

Essa é a primeira parte e já vai te ajudar a eliminar objetos que só ocupam lugar. A lista é preliminar e pode ser modificada de acordo com o tipo e estilo de casa, tamanho do imóvel e necessidade do morador e da pessoa que faz a limpeza.​




MOMENTO DE REFLEXÃO


Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica.
Todos os dias ele pegava o ônibus e viajava cinqüenta minutos até o trabalho.
À tardinha fazia a mesma coisa voltando para a casa.
No ponto seguinte ao que homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela.
Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.
Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom tarde, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?
- Boa tarde, respondeu a velhinha.
- Jogo sementes.
- Sementes? Sementes de que?
- De flor. É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia.
E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho... Imagine como seria bom.
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer .
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu "trabalho".
O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio "caduca".
O tempo passou...
Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto, olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada,rosas, cravos... A paisagem estava colorida, linda.
O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu no mês passado.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. "Quem diria, as flores brotaram mesmo", pensou. "Mas de que adiantou o trabalho da velhinha?
A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda".
Nesse instante, o homem escutou uma criança.
No banco da frente, um garotinho apontava pela janela entusiasmado:
- Olha, mãe, que lindo, quanta flor pela estrada...
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...

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