Sábado, 09
de agosto de 2014
"O
pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em
cada dificuldade." (Winston Churchill)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 17, 14-20
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Quando eles
chegaram perto da multidão, um homem foi até perto de Jesus, ajoelhou-se diante
dele e disse:
- Senhor,
tenha pena do meu filho! Ele é epilético e tem ataques tão fortes, que muitas
vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe para os seus discípulos a fim de que
eles o curassem, mas eles não conseguiram.
Jesus
respondeu:
- Gente má e
sem fé! Até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o
menino aqui!
Então deu
uma ordem, o demônio saiu, e no mesmo instante o menino ficou curado.
Depois os
discípulos chegaram perto de Jesus, em particular, e perguntaram:
- Por que
foi que nós não pudemos expulsar aquele demônio?
Jesus
respondeu:
- Foi porque
vocês não têm bastante fé. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês
tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam
dizer a este monte: "Saia daqui e vá para lá", e ele iria. E vocês
teriam poder para fazer qualquer coisa!
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Se
tiverdes fé, nada vos será impossível.
Este
Evangelho narra a cena em que os discípulos não conseguem curar um menino,
Jesus o consegue e explica por quê. Quando Jesus, Pedro, Tiago e João desceram
da montanha onde havia acontecido a transfiguração, encontraram os outros
discípulos em dificuldade. Um homem levou-lhes o seu filho epiléptico, e eles
não conseguiram curá-lo.
E
Jesus explica o motivo: “Porque a vossa fé é demasiado pequena”. E ele lamenta:
“Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos
suportarei?”. Jesus pensa na multidão, ávida de milagres, mas sem se preocupar
muito com a fé. Pensa nos discípulos, a tanto tempo com ele, e ainda com uma fé
tão pequena e fraca. E pensa também em nós, seus discípulos e discípulas de
hoje, cuja fé é tão superficial e descomprometida e às vezes misturada.
“Se
vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha:
vai daqui para lá, e ela irá.” Quando a fé existe de verdade, mesmo que seja
pequenina, é eficaz porque participa do poder de Deus, para quem nada é
impossível.
Parece
que temos medo de acreditar em Deus. Por isso a sociedade segue um esquema
moral próprio, que nem é o apresentado por Jesus, nem deixa de ser; fica na
pior posição, que é no meio do caminho. “Ó gente sem fé e perversa!”
Desconfiamos
do mistério de Deus e por isso achamos difícil jogar-nos de corpo e alma no
projeto de Jesus, preferindo a nossa segurança.
“O
justo vive da fé” (Gl 3,11). Viver da fé é viver como Pedro andando sobre as
águas, ao encontro de Jesus. A segurança está em Deus, e ponto final. Ter fé é
assinar um cheque em branco e entregá-lo a Cristo. A nossa conta bancária tem
um saldo enorme: é a nossa vida toda.
A
pessoa que faz isso sabe que Cristo é poderoso e nos ama; ele não vai
colocar-nos no SPC. Pelo contrário, vai aumentar e transformar infinitamente o
nosso crédito.
O
medo é a posição contrária à fé. Sem enfrentar riscos, não é possível seguir a
Cristo.
Diante
da fé, os que viviam com Jesus, e nós hoje, estamos na mesma situação: o mesmo
convite, a mesma hesitação, o mesmo desafio. Que os mártires nos ajudem! Ter fé
é jogar-nos na grande piscina do Reino de Deus, sabendo que ele nos protegerá.
Neste
mês nós celebramos a memória de S. Domingos, o fundador dos dominicanos. Ele
nasceu na Espanha, no Séc. XII. Destacou-se na pregação da Palavra de Deus. Por
isso que a congregação religiosa dos dominicanos se chama Ordem dos Pregadores.
Além da fundação dos dominicanos, a grande contribuição de S. Domingos para os
cristãos foi a criação do terço, que chamamos também de rosário.
Na
verdade, os monges já rezavam uma oração quase igual. Os monges que sabiam ler
rezavam a Liturgia das Horas. Os que não sabiam ler deviam rezar todos os dias
150 Ave Marias, substituindo os 150 Salmos. S. Domingos passou essa devoção
para o povo, e organizou-a, dividindo-a em três partes, que chamou de terços, e
em cada terço escolheu cinco mistérios para o cristão refletir, enquanto reza
as Ave Marias. A devoção se espalhou rapidamente e todos os cristãos do mundo
passaram a rezar o terço. Em 2002, o Papa João Paulo II criou mais um terço com
os mistérios da Luz, ou mistérios Luminosos, pois na divisão de S. Domingos
ficou faltando a vida pública de Jesus.
O
nome Rosário foi criado também por S. Domingos. Significa uma coroa de rosas
que oferecemos a Maria. S. Domingos faleceu em agosto de1221, com apenas 51anos
de idade.
Santa
Maria, a mulher de fé, e S. Domingos, rogai por nós!
Se
tiverdes fé, nada vos será impossível.
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Tire
manchas de mel:
Adicione
sobre a mancha de mel uma solução de bicarbonato de sódio e água quente. Depois
lave e enxague com água fria.
Para
retirar as manchas de vinho tinto de tapetes:
Limpe
com vinho branco ou use loção de barbear. A espuma é um bom removedor de
manchas.
Como
retirar o bolor:
Coloque
para quarar ao sol a peça com água oxigenada a 10 volumes.
Retire
manchas de café:
Se
houver manchas de café lave com água morna e glicerina.
Retire
as manchas de graxa:
Elas
saem com margarina vegetal. Ponha um pouco sobre a sujeira e deixe por alguns
minutos. Depois lave normalmente com água e sabão.
Faça
a limpeza de flores artificiais:
Coloque
as flores dentro de um saco de papel, adicione uma colher de sal e sacuda por
alguns minutos.
Desengordure
seus tapetes:
Coloque
óxido de magnésio em pó sobre as manchas de gorduras, deixe um tempo, escove ou
passe aspirador.
Retire
manchas de mofo de tecidos:
Ferva
a roupa em uma solução de água e bicarbonato de sódio na proporção de 2
colheres (chá) para 1 litro de água.
Limpe
o assoalho para absorver o pó e infestações:
Antes
de encerar o assoalho passe antes uma solução de água e inseticida que
absorverá o pó e afugentará pulgas e baratas, além de evitar que a madeira
manche.
Retire
o mau cheiro das mãos:
Retire
o cheiro de alho, cebola e água sanitária das mãos esfregando uma colher de aço
inoxidável em baixo de água corrente.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Nosso
medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa.
O
medo que gera a prudência é positivo e necessário.
Podemos
observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um
vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos
animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo.
O medo é o sinal laranja que nos diz
"atenção!"
Mas
esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há
pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes
de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações
que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são
atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
Muitos
morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a
infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de
sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar.
Ou doenças.
Nosso
cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as
nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso.
Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos
temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e
olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável.
Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no
peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!
É
a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E
isso faz uma grande diferença!
As
pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as
coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.
E
o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz,
sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no
auge da felicidade o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos
impede de viver o momento presente, tão divino. Como o ciúme, que corrói a alma
e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos.
Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.
Então
troque!
Troque
uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção!
Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)!
O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso
abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por
uma bênção!
Experimente
a vida!!!
Letícia
Thompson
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